Filhos dos deuses - RPG
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~Missões Conner~

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Mensagem por Lian Conner Ter 08 Mar 2016, 9:33 am

Lian estava pronto para o confronto, Ceos falou que ele havia ficado ousado, mas não era isso, ele apenas havia aceitado uma parte dele que ele mesmo desconhecia, e apenas este fato o tornou mais confiante, o titã ergueu a espada e investiu contra Lian, mas seu o ataque estava diferente, mais agressivo, a oscilação das formas de Ceos pareciam estarem mais intensa.

Em um piscar de olhos encurtou a distância entre eles, não pela sua velocidade mais por seu tamanho, levantando a espada atacou com força bruta, Lian desviou com facilidade do golpe, o titã cambaleou cuspindo sangue dourado, ele mesmo parecia surpreso com tal situação, sua espada pareceu pesar uma tonelada, sendo largada.

Apesar de Atena está longe Lian pode ouvir sua voz claramente, explicando o motivo de Ceos está sangrando, que isso ocorreu por conta de um confronto que teve onde fora envenenado, de tal forma que poderia até mesmo matá-lo.

Pelo canto dos olhos Lian percebeu a garota despertar, isso o aliviou, pois se sentia culpado de certa forma, sem a espada Ceos era um alvo desprotegido, talvez fosse este o pensando do jovem semideus, porém fora surpreendido por uma flecha que voou próximo a sua orelha acertando as partes baixas do titã, fora impossível para Lian não sentir a dor daquele “golpe baixo”, literalmente.

Isso apenas pareceu irritar Ceos, seus olhos pareciam arder com fúria, pegou sua espada sem se importar com o sangue que jorrava avançou contra eles, Lian sentiu a garota se aproximar, ela tinha cheiro de orvalho, misturado com o aroma de diversas flores, a voz se fez presente é desta vez não havia raiva, apenas uma curiosidade de ver até onde Lian poderia chegar sendo ele um filho de Poseidon.

Lado a lado, Lian sentiu a pele dela tocar seu ombro, ela alertou para ir com tudo, ao mesmo tempo que dizia que os instintos de guerreiros iriam prevalecer, ele duvidou disso, mais não diria nada, não era o momento para isso, mais flechas voaram contra Ceos.

— Não sei qual é o poder que Poseidon me deu, tudo isso é novo pra mim, o que posso prometer é que não cairei sem lutar.

O golpe chegou Lian não travou deixou seu corpo reagir o movimento era lento ele esquivou rolando para o lado, acertando a espada, na coxa de Ceos, a espada cortou como se fosse manteiga.
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Mensagem por Admin Ter 08 Mar 2016, 9:43 am

Por mais titã que Ceos fosse, bronze celestial era mortal para ele e para qualquer deus, titã ou monstro. Sua perna abrira um buraco de cinquenta centímetros é seu Ikor sagrado jorrava em abundância.

― Você irá pagar! ― Rosnou Ceos, que contra-atacou, mas sem efeito por não ser capaz de acertar Lian, que desviava de todos os golpes que o titã fazia.

Por trás de Lian, a caçadora atirava suas flechas que não só causavam incomodo a Ceos, como, agora, estava realmente fazendo mal a ele. Cada flechada era certeira, na coluna, nos olhos ou membros inferiores, cada uma delas acertava num ponto onde o titã sentira mais dor e indubitavelmente, perderia a velocidade e força de ataques, dando à Lian uma ótima oportunidade para derrubá-lo

― Filho de Poseidon. ― O grito de Helena foi alto o bastante para Lian, que estava desviando dos golpes do titã, ouvir.― Use o tridente que usou contra ele mais cedo. ― Lançou mais três flechas em uma única puxada de arco.

As três flechas zuniram pelo ouvido esquerdo de Lian e acertaram, uma o centro do peito do titã e as outras duas, bem nos olhos, segando-o.

― Maldita caçadora! Você irá pagar por essa humilhação! ― Humilhação, aquelas palavras ecoaram pela mente de Lian, era exatamente isso que ele tinha que fazer humilhar o titã, para assim salvar a garota que supostamente iria matá-lo.

― Dai-me forças, minha deusa. ― Com os olhos fechados, Helena colocou em seu arco mais uma flecha que apontava exatamente para a mão do titã, a mão na qual ele segurava sua espada mortal, a única coisa que no momento, poderia acabar com Lian. Sua respiração parou, uma gota de suor escorreu por sua têmpora e num zumbido abafado ela soltou a seta.

Ceos agora, estava sem espada, pois uma flecha a acertou é a jogou longe o bastante para ele sequer saber onde havia ido parar e agora Lian tinha a chance de não só derrota-lo, mas humilha-lo de todos os jeitos que se podia imaginar.

― É com você, meio sangue.

Na mente de Lian a voz de seu pai ecoou. ― Filho, a água é seu território. Seja como a água, que mesmo calma é capaz de arrastar a sua presa e espreme-la num abraço mortal.
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Mensagem por Lian Conner Ter 08 Mar 2016, 9:49 am

Lian se levantou e viu mais sangue dourado escorrer pela coxa de Ceos, ele ficou furioso rosnou para Lian e atacou, mas ele estava mais lento Lian desviava com facilidade dos golpes do Titã, ao mesmo tempo várias setas eram arremessadas contra ele, a cada perfuração ele fazia uma careta.

A garota gritou chamando a atenção de Lian até mesmo assim a voz dela parecia hipnotizante, Lian se perguntou se ela era uma semideusa, ela pediu para ele usar o tridente que havia feito antes, mas nem mesmo ele sabia como havia conseguido aquilo, pois a espada em sua mão parecia se transformar de acordo com a necessidade do momento, viu mais três flechas voarem contra o titã, passaram voando próximo a Lian, acertando uma no peito e as outras duas uma em cada olho.

O filho de Poseidon se perguntava como ela conseguia fazer aquilo mais ele não tinha tempo de pensar muito enquanto tentava se manter vivo, pois se recebesse um golpe direto ele estaria acabado, ao ouvir as palavras do Titã Lian se lembrou de Marianne, é qual era o acordo para tê-la de volta, enquanto a garota que parecia mais dançar graciosamente do que lutar lançava flecha atrás de flecha, Lian tentava pensar como ativar o poder do tridente mais não estava se saindo bem, além de tudo ele precisava humilhar o titã, como ele poderia fazer isso?

Vendo a espada do titã cair, ele viu a garota passar a bola para ele, mais tudo que ele escutou foi a voz de seu pai, isso já não o surpreendia, ele alertou que a água era seu domínio, isso acabou dando uma ideia a Lian, ele correu até Ceos, desviou de mais uma serie de golpes e acertou a outra coxa do titã, em seguida chamou a água do mar, ele sentiu seu estomago apertar e se contrair, ao mesmo tempo a água obedeceu seu comando se arrastando para ele, se transformando em chicotes, saltou nas costas do Titã e usou a água para enlaçar o pescoço do titã.

― Ceos está pronto para aceitar sua derrota? Seu sangue não para de jorrar, será que um titã pode morrer de anemia? Se não aceitar sua derrota é humilhação logo iremos descobrir isso.

Apertou as linhas de água em volta do pescoço do titã, aquilo parecia ser mais resistente que um cabo de aço.
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Mensagem por Admin Qua 09 Mar 2016, 6:06 pm

Ceos não se conformava, no passado lutou contra Urano, derrotou diversos inimigos e até mesmo os deuses o temiam, hoje, estava sendo humilhado por dois mortais. Para ele, devia ser o pior pesadelo que um titã poderia ter.
Ser preso por tentáculos de água não era uma maneira muito boa de ser derrotado, mas ele estava sendo derrotado de uma maneira ainda pior. Estava sendo derrotado diante de sua mais odiada rival Atena, ainda mais por um filho de Poseidon, se existisse ironia no mundo divino, ali estava ela, sorrindo com alegria e claro, com muita ironia.

― Me larga, seu maldito! ― Rosnou o titã. ― Eu sou imortal! Nunca morrerei, mesmo que meu sangue tinja esse chão, jamais irei perecer.

Lian demonstrou que não era um pleno conhecedor em assuntos mitológicos, demonstrou também possuir diversas dúvidas sobre quem realmente era, contudo, a visão que o pai lhe confidenciara o trouxe a realidade maldita de um mundo jamais visto por humanos comuns, o trouxe para a vida de um herói e Lian, estava fadado a ser um herói que traria a glória ao nome de Poseidon, pois foi assim que quis as parcas.

― Acabe com ele! ―  Gritou, de uns três metros atrás, a “jovem” caçadora.

Sobe os olhares de duas deusas guerreiras, Lian finalmente havia terminado sua “luta”, quando Ceos caiu de joelhos, pálido como as perolas marinhas e quase sem vida como um fantasma. A caçadora se sentou de cansaço, Lian, fizera o mesmo e ambas as deusas relaxaram e se permitiram quebrar a face carrancuda de guerreira.

“― Muito bem meu filho.” ― A voz de Poseidon ecoou em sua mente. ― “A água sempre ira te proteger, a água sempre será seu lar, quando estiver em dúvida, pense como a água...”

Quando Lian iria se permitir descansar, Marianne aparecera saindo de dentro de uma fábrica próxima do local do confronto. Ela estava nitidamente cansada, porém, seus olhos tempestuosos continuavam elétricos como se ela estivesse lutando o tempo todo em que estivera cativa de Ceos.  

― Não me olhe assim, Pequeno Pônei! ― Como sempre, muito simpática. ― Tenho que admitir, você possui algum talento escondido. ― Marianne fitava Ceos, totalmente dominado e quase morto.

― Minha heroína. ― Atena se aproximou.― Esse garoto honrou com seu desafio, agora você deve lhe tratar de igual para igual.

A bela filha de Zeus fizera uma careta, mas dera o braço a torcer. ― Está bem, mas isso não significa que deixará de ser um pequeno pônei.

― Como sempre, marrenta. ― A voz de Helena, agora, era amistosa, como se estivesse vendo uma antiga amiga, que de fato, era antiga amiga, mas não antiga nos padrões gregos mitológicos, mas sim, nos padrões mortais. ― Fico contente que esteja viva. Ser presa numa dimensão criada por Ceos, deve ser muito ruim.

― Até que não foi, só tive que partir qualquer um que não fosse no mínimo humano.

Atena observara ambas, contudo as interrompeu para lhe dizer o que iria acontecer.

― Heróis! ― Bradou a deusa.― Vocês provaram mais uma vez que são indispensáveis para os deuses e para vocês mesmos, mas seu calvário está longe do fim. Vocês três devem partir para meu templo, o Partenon  é lá derrotar a verdadeira cabeça da serpente, Hyperion, duas de minhas filhas serão enviadas para ajuda-los, contudo, não há tempo para esperarem. Vocês devem achar Tetis, pois somente ela conseguirá guiar vocês pelos mares.

Atena não deu tempo para respostas, numa explosão de luz levou consigo Ceos e Mnemosine; deixando Artêmis para trás.

― Atena voltou ao Olimpo diretamente ao meu pai, logo devo me juntar a ela. ― Seu olhar terno caçou sua guerreira. ― Ajude-os, as terras antigas guardam males piores do que se pensam existir. ― A outra deusa se afastou. ― Não se esqueça do que seu pai falou, Lian Conner. ― Assim ela também as foi, deixando os três sozinhos.
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Mensagem por Lian Conner Qui 10 Mar 2016, 8:55 pm

Ceos lutou para se libertar mais Lian o segurava com força, ele ouviu a garota que o ajudara pedindo para ele acabar com o titã, o corpo do gigante tombou de joelho ao mesmo tempo ouviu a voz de Poseidon, pela primeira vez sentiu-se bem ao ser elogiado. Seus olhos foram atraídos para uma fábrica velha quando a porta rangeu, e dela saiu Marianne, com seu ar imponente.

Os olhos de Lian a acompanharam até se aproximar, mas, mais uma vez ela o ofendeu, Lian já havia desistido de lutar contra isso, apenas deu de ombros, em seguida do jeito duro dela e sem preocupação o elogiou, Atena chamou a atenção de todos chamando a filha de Zeus de “sua heroína”, afinal as duas na lógica eram meia-irmãs, mesmo a contra gosto ela defendeu Lian, mas ele não se sentiu nem um pouco confortável com isso.

A caçadora se pronunciou despreocupada, demonstrando certa familiaridade com Marianne, quando falou novamente seu tom de voz pareceu debochado, a filha de Zeus agia de forma indiferente, enquanto Lian deixava a energia esvair de seu corpo.

Atena voltou a se pronunciar, o filho de Poseidon mal havia terminado de lutar é já estava sendo arrastado para outra luta, apenas a menção ao nome“Hyperion”, despertou um calafrio em Lian, novamente o nome Tetis era mencionada, assim que terminou a deusa da sabedoria explodiu em luz ofuscando os olhos de todos desaparecendo com os titãs.

Apenas um eco ficou no ar se era apenas na cabeça de Lian ou não, ele não sabia dizer.

“― Não se esqueça do que seu pai falou, Lian Connor”. ―Isso já não parecia surpreendê-lo, mas assim que a voz sumiu, Lian sentiu sua vista escurecer, seu corpo pesar quando tudo se apagou.
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Mensagem por Admin Qui 10 Mar 2016, 9:05 pm

Após uma “breve” batalha com um titã, os meio-sangue a caçadora rumaram a baia de Detroit, onde encontrariam Tetis, uma titanidade que estava ao lado dos deuses.

Não precisou muita procura para encontrá-la, pois para um semideus que era capaz de ver através da névoa, poderia facilmente ver uma sereia muito bela de cabelos loiros, olhos bem verdes, boca carnuda e uma expressão doce na face.

Ela usava algo para proteger os bustos, uma espécie de sutiã de conchas marinhas ou biquíni, de sua cintura para baixo, era como um peixe, tinha uma calda multicolorida onde suas escamas reluziam ao bater do sol.  

― Ah... Olá meus queridos.― Disse ao ver, Lian e sua trupe.― Poseidon me avisou de sua chegada.― Seu tom de voz não parecia em nada ao daquela mulher, Mnemosine, quando a mesma segurou Lian por trás. Era diferente, era como se estivesse contando em seus ouvidos e acalmando sua alma, porém, sua fisionomia facial lembrava bastante a outra.

Os três se aproximaram, e Tétis olhou cada um com olhares acolhedores, sorridente como quem queria dizer que aqueles três haviam acabado de chegar na casa da vovó.

― Por favor, entrem.― Uma gigantesca fortaleza cresceu a frente dos três, surpreendendo-os.― Vamos conversa num lugar mais particular, não quero que os outros escutem.― Quando ela falou isso, um bando de Harpias que rodeava o lugar e ao longe gritou ou melhor piou, assim como os grifos que ecoavam ficando mais e mais alto.

― Tenho que entregar seu navio.― Tétis falou com Lian enquanto o resto de sua fortaleza terminava de “nascer”da praia. Era um lugar como qualquer outro forte grego, colunas jônicas, estátuas de Poseidon e dela mesma, muitos Sereianos de olhares duros com lanças e escudos estavam nas pontas de cada sentinela. ― Então, vamos?― Convidou a frente de um grande portão de marfim com sereias

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Mensagem por Lian Conner Qui 10 Mar 2016, 9:15 pm

Lian se viu em seu antigo quarto com sua mãe sorrindo, ela o despertou com um beijo, aquele momento era uma lembrança antiga, o último aniversario que teve com ela, antes dela o deixa-lo, ela deu-lhe parabéns e pediu que levantasse, enquanto preparava o seu café, escovava os dentes e se arrumava para ir para a escola.

Na cozinha ela tinha feito seu prato preferido, panquecas com calda de chocolate, sorria afetuosamente, mas Lian notou que ela queria falar algo importante, enquanto comia, ela começou:

— Meu filho, hoje você faz mais um ano de vida, sei que tem sido apenas nós dois por um longo tempo, mais saiba seu pai o ama muito, um dia você saberá toda a verdade e este dia é hoje, quando você voltar da escola contarei tudo.

Mais mal sabia que aquela seria a última vez que a veria, Lian acordou atordoado sentindo uma dor forte em todo seu corpo, em sua boca ele sentia um gosto doce, viu a caçadora que chamava Helena com um copo em sua boca, ele se levantou ainda mole, eles haviam chegado a Detroit, e ele nem sabia como isso aconteceu.

Eles estavam diante de uma praia, na costa onde as ondas quebravam nos rochedos estavam uma linda mulher de longos cabelos lisos e loiro, seu olhar era um verde vibrante, sua pele parecia a de uma pérola reluzente, enquanto seus lábios atraiam a atenção de Lian. Tudo que ela usava era uma proteção feita de conchas em seus seios, da cintura para baixo ela tinha apenas uma longa calda de peixe.

Ao nos ver sua voz se pronunciou melodiosa, seu olhar pousou sobre Lian, era como se as meninas não estivessem mais ali, ela anunciou que Poseidon havia a alertado da chegada deles, a cada palavra Lian sentia seu corpo mais leve, nos aproximamos mais do mar próximo aos rochedos onde ela estava sentada.

Ela estendeu as mãos para o mar e os convidou a entrar, no mesmo momento uma fortaleza começava a se erguer entre a praia e o mar, sua estrutura era num formato grego com grandes pilares, e um lance de escadas, no mesmo momento sua calda deu lugar a duas pernas seu corpo foi coberto por uma saia feita com algas ou alguma coisa parecida.

Caminhando para o templo, ela mencionou não querer que outros escutassem, neste exato momento, guinchos foram ouvidos do céu, Lian pensou que eram pássaros, mais estavam grandes demais para ser apenas aves. Lian começou a segui-lá, por um momento ele esqueceu de suas acompanhantes, neste momento ouviu a sereia dizer que tinha que entregar um barco.

Enquanto adentravam várias estátuas de Poseidon, dela mesma e de outros de suas espécies se erguiam com imponência e força, ela o incentivou a entrar mais a dentro do templo quando pararam diante de uma grande porta.

— Para onde está nos levando? — Perguntou Lian.

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Mensagem por Admin Sex 11 Mar 2016, 3:38 pm

Mari estava confusa, não pela situação, no mínimo estranha que se encontravam diante de uma titã boazinha com calda de peixe. Mas pelo fato de ter sido salva pelo garoto que até então, o considerava fraco e sem vontade nenhuma, em outras palavras, mocinha. A situação ficou ainda mais confusa, pois Lian desmaiou na sua frente.

Para Mari, uma mulher desmaiar de exaustão é algo normal, afinal, fazem parte do sexo frágil, e estão se saindo muito bem num território onde os homens deveriam dominar. Agora, um homem desmaiar de exaustão próximo de duas deusas como Ártemis e Atena, deusas que sempre combaterem em território masculino, e se saíram melhores que suas contrapartes, Apolo e Ares. Ela pegaria no pé de seu primo até a morte.

― Helena, pode me dizer porque é que você está aqui? ― O dom que Mari possuía era não ser delicada com ninguém, talvez isso faria
Lian se sentir bem, afinal, o garoto só levou patada desde que eles se encontraram.

― É uma história longa minha amiga. ― A caçadora sorriu gentilmente, mesmo que sua amiga, não fosse assim tão gentil. ― Só saiba, que estou prestes a deixar a caça.― Seu olhar se perdeu ao nada.

Mari, podia ser bocuda, mas sabia respeitar o luto dos outros, nada disse, pois sabia que para as caçadoras, deixar a caçar significava algo igual ou talvez pior que a morte, em outras palavras, o amor ou algo de igual peso.

Eles seguiram para a baia, e todo o tempo Mari pegava no pé de Lian. Uma hora o chamava de “O Pônei adormecido” em outra, de“O pequeno Pônei”em alusão a duas obras da Disney. É claro que Lian não gostava, mas também percebeu que quanto mais demonstrasse que não gostava de tal apelido, mais ela iria falar, então, pelo que pareceu, ela deixou de lado; mas ela não parou.

Tão logo, eles adentraram no palácio de Tetis. O lugar era de uma beleza única, Mari já tinha visitado o Olimpo, visto as mais diversas construções e para ela, nada de lá, era se quer parecido com aquele palácio verde musgo e Tétis, era tão divina naquele lugar que Mari poderia dizer que aquela Titã não era nem um pouco menos que Poseidon, mas ela conhecia o tio, já o vira lutar e sem dúvidas, Poseidon era mais, bem mais.

― Muito belo esse lugar. ― Murmurou Mari enquanto se deslumbrava com o que via.

― Sim, muito. ― Helena vinha logo atrás, também fitando cada lugar, mas ao contrário da “irmã” , ela fitava também, as fortificações, a guarda e sentinelas Sereianos com cara do Jean Cloud Van Damme.

Logo ambas foram despertadas por Lian que acabara de fazer uma pergunta a titanidade. “Para onde está nos levando?” ― Mari o fuzilou com o olhar, mas não disse nada. Sem dúvidas,  o santo dela não batia com o de seu primo.

Tétis caminhava com beleza e suavidade a cada passo, a bela Titanidade, agora com duas pernas, sorria com deleite a cada suspiro que os meio-sangues davam quando olhavam sua fortaleza.

― Bem filho de Poseidon, quem sabe? ― Sorriu de novo. ― Não precisa ficar eufórico, estou levando vocês ao lugar onde seu pai me ordenou a leva-los. ― A titanidade gesticulou com as mãos e seu palácio transmutou-se. Agora eles estavam debaixo do mar, peixes dançavam do lado de fora da esfera de oxigênio que tomava a fortaleza de Tétis.

― Lindo não? ― Tétis falou olhando para cada um dos três. ― É seu legado, Lian Conner, seu Pai é dono de tudo isso e você sem duvidas, será dono também, claro, pode ser que seu irmão mais velho não goste, afinal Tritão é bem possessivo, mas sem dúvidas, você terá alguma parte do fasto mar.

Tétis dizia aquilo como se o mar fosse uma casa, uma simples casa que um dia seria deixada pelo pai como herança.  

― Minha senhora. ― Uma voz imponente soou atrás deles.―Tudo está pronto, Ariel os aguarda. ― O Sereiano era diferente dos outros, que tinham uma cor esverdeada e escamas, esse era como Tétis, tronco humano e calda de peixe, tinha os mesmos olhos azuis e cabelos longos.

― Sim meu querido, pode ir descansar. ― Assim o Sereiano se foi deixando-os sozinhos novamente. ― Este é Agenor. ― Ele olhou para Lian e sorriu. ― É meu filho....com Poseidon.

Sem dúvidas Lian ficaria surpreso, Mari ficou, pois, ele soltou um “PUT...Merda” bem sonoro, o que tirou de Tétis umas belas gargalhadas. Helena balançou sua cabeça negativamente e soltou hum “homens.”


― Bem, haverá tempo para conversarem, uma vez que Agenor o "Navegante" irá guia-los até as terras antigas. ― Tétis caminhou até próximo de Lian, ficando cara a cara com o garoto o que o deixou com vergonha, pois o olhar da Titanidade estava intenso, profundos e queimavam em chamas verdes. ― Você me lembra seu Pai, o mesmo ar inconstante, como se no mesmo momento, fosse estourar em fúria ou deitar calmo e pacifico, foi isso que fez meu coração bater forte, claro, seu pai também é lindo, mas isso não é necessário dizer.

A conversa iria longe, mas eles estavam próximos do ponto de partida e como um anúncio divino para problemas, o alarme de fortaleza soou e no mesmo momento, uma explosão estourou na muralha e dois sentinelas foram jogado longe.

― É Oceanos!!! ― Bum! A sentinela sumiu em uma explosão marinha.

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Mensagem por Lian Conner Sex 11 Mar 2016, 4:34 pm

Lian viu os olhos de Marianne faíscarem com a pergunta que fizera para a sereia que agora caminhava a frente deles, ela se virou para ele falou algo que o deixou ainda mais apreensivo, ela falou estar levando eles para onde Poseidon havia ordenado com um suave gesto de mãos Lian notou o palácio mudar como se fosse um submarino sendo mergulhado para dentro da água.

Provavelmente ela viu o olhar perdido de Lian enquanto parecia ouvir o que os peixes do lado de fora falavam, Tetis falou que aquilo tudo era seu legado, isso o fazia se perguntar como poderia dimensionar tal domínio, ao falar de seu irmão, a imagem que veio a mente fora da visão que teve, mas algo em seu interior dizia que não era aquele que ela estava falando.

Ao ouvir o nome ficou surpresa, a verdade é que Lian não queria nada daquilo, nem poder, nem domínio, apenas queria saber o que aconteceu com sua mãe, é ter a força para proteger aqueles que lhe era importante e precisavam. Lian sentiu uma energia se aproximar, quando se pronunciou ele viu da onde vinha, era uma voz imponente, era um homem ou parte dele era, tinham músculos definidos, enquanto seus cabelos longos caiam sobre os olhos.

Lian se perguntou quem ele era, e como se lesse sua mente ela respondeu que aquele era seu filho com Poseidon, é a primeira pergunta que veio a mente eram quantos filhos e irmãos ele teria perdidos pelo mundo. Enquanto se perdia em pensamentos foi arrastado para realidade, quando Tetis disse que ele parecia com seu pai, apesar dele tê-lo visto e não ter visto nenhuma semelhança.

Uma explosão tremeu as estruturas do lugar, ouviram gritos ao longe é alguém gritando que era Oceanos, Lian tocou o bolso em busca da moeda mais ela não estava ali, seu coração acelerou, neste instante sentiu um peso próximo ao peito, em seu pescoço havia um colar, onde a moeda estava presa, ela parecia queimar.

― Acho que nem precisamos procurar pelo titã Oceanos ele veio até nós, acho que é uma boa oportunidade pra ver o que você realmente consegue fazer. ― Falou Lian olhando para Marianne.

― Apenas não vai se afogar. ― Sorriu debochadamente, apesar de está com medo, uma parte em seu interior parecia ansiar por aquele confronto, com Oceanos.
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Mensagem por Admin Seg 14 Mar 2016, 8:30 am

Marianne sorriu com aquele desafio jogado a ela por Lian. Mas até mesmo ela sabia que lutar contra Oceanos em seu território, era nada além de suicídio; Atena um dia dissera: “―Se pretende lutar contra deuses ou titãs, lembre-se de jamais lutar em seu território, pois somos invencíveis quando estamos nele.” Na época, Mari pensou qual seria o território de Atena, talvez todos, pois ela era invencível em qualquer lugar.

― Não é que o pequeno pônei sabe provocar? ― Seu sorriso voltou a configurar sua face, embora, uma parte dela estava nervosa por saber quem era o adversário. ― Não sou de recusar nenhum desafio filho do mar, nem mesmo contra esse peixe montado numa carroça. ― Ela apontou para o lado de fora do palácio junto onde Oceanos passava.

Era um titã impressionante, diferente de seus irmãos que reluziam em poder. Oceanos era como um tritão, mas com grande cifres, e grandes músculos. Sua face era tomada por longa barba branca que dançavam com o movimento feito por sua biga. Seus cabelos, longos e brancos como a barba e seus olhos eram de um profundo verde água.

Sua montaria marinha era outra atração; cavalos marinhos estranhos de cores pretas o levavam. A biga era incrustada com corais a conchas marinhas douradas e suas rédeas eram de um profundo dourado e de ferro.

― Eu aprecio sua coragem filha de Zeus e você também filho de Poseidon. ― Falou Tétis. ― Mas nem um e nem outro seriam capazes de se quer encostar-se a Oceanos. ― A titanidade caminhou em direção a porta de trás do grande salão que eles se encontravam.

Sua forma tremeluziu e no par de pernas que ele tinha, sua grande em multicolorida calda aparecera novamente. Em seu peitoral, que era coberta apenas por conchas sutiã, uma encouraçada armadura de corais surgiu. Uma lança de ponta dentada aparecera em sua mão e muitos soldados saíram “do nada” ficando ao lado da general de Poseidon.

― Devo acompanhar a minha rainha em seu palácio de veraneio. ― Falou com firmeza até agora nunca demonstrada. Tétis não era mais a doce e sensual sereia que Lian havia ficado fascinado, mas sim uma guerreira de Poseidon. ― Vocês, devem ir ao encontra de Agenor, ele guiara vocês pelos mares antigos onde perigos piores ou iguais a Oceanos os aguardam.

Assim ela saiu dando as costas ao grupo. Agenor, que havia saído instantes atrás, reapareceu trajando uma indumentária que lembrava os antigos soldados de Esparta, somente uma capa carmesim, peitoral e munhequeiras de couro.

― Sigam-me vocês três. ― O tritão os chamou, mas antes de sair, olhou para a batalha que se desenrolaria do lado de fora. Os três se aproximaram e também contemplaram a batalha.

― Pelos deuses!Ela é linda. ― Exclamou Helena ao ver uma outra Sereia.

Esta que também dirigia uma biga encrustada com esmeraldas e diamantes. Quatros lindos cavaleiros marinhos mal-encarados como os melhores soldados de um reino. A Sereia era uma linda mulher de pele bronzeada, cabelos negros e bem longos, seus olhos verdes radiavam poder e em sua cabeça uma coroa prateada com pedras preciosas.

Ela usava uma armadura mesclada de dourado e prata, com adornos em suas laterais e cravado a palavra Rainha dos Mares em seu peito em dialeto antigo. Em uma mão estava um grande tomo, que reluzia em poder e na outra uma grande tridente quase que idêntico ao de Poseidon.  

― Esta é nossa rainha, Anfritide. ― Falou Agenor enquanto olhava para Lian. ― Não queremos encontrá-la em seu manto de guerra. ― Disse ele com sombras nos olhos. Lian e os outros puderem entender que ele já havia encontrada a madrasta em seu manto de guerra e esse encontro não foi nada bem.

Uma explosão submarina chamou a atenção de todos para a guerra do lado de fora. Oceanos confrontava a rainha do mar pessoalmente, um contra um e ela não estava em desvantagem, estava em pé de igualdade com o titã.

― Não pense que irei permitir de destrua esse santuário! ― Sua voz rosnou de baixa da água; uma voz bela estonteante e maravilhosa, totalmente estranho a julgar que a dona da voz, estava vestida para batalha e não para conquistar os corações de homens desavisados.

― Ei Pônei! ― Mari bateu nos ombros de Lian acordando-o de um sonho real. ― Tire os olhos dela ou seu pai vai matar você e dar para os tubarões.

Helena balançou a cabeça negativamente. ― Homens... ― Mas depois sorriu. ― Mas admito que não dê pra não se apaixonar por alguém tão bela.

― Claro que não. ― Mari estava falando e olhando para a batalha, sem perder um lance dela. ― Poseidon foi esperto, agarrou a mais bela sereia.

Outra explosão e dessa vez Anfritide havia sido atingida por um raio (sim, um raio) esverdeado que a jogou longe de sua biga. Mas ela nada sofreu, rodopiou e lançou seu tridente em direção ao titã, que em seu trajeto pulverizou vários sereianos do exército de Oceanos, sem dar uma mínima chance de defesa aos soldados.

― Não sou a rainha do mar atoa. ― A deusa estava de pé próxima das janelas que separavam os jovens dentro do palácio e a batalha a frente.― Você disse que este é seu território, mas devo lhe dizer que também é o meu!

Outra explosão, dessa vez foi o tridente que Anfritide havia atirado. Ele tinha acertado uma rocha bem ao lado do titã, que foi jogando para longe e teve sua biga totalmente destruída.

Anfritide olhou para trás e seus olhos encontraram Lian, que também a observava.― Então... ― Ela sorriu, arrebatando não só o coração de Lian como o de Agenor. ― Eis que me deparo com as crias de meu amado marido. ― De alguma forma, Lian sabia que aquele sorriso arrebatador era muito perigoso.

Oceanos havia levantado para continuar sua briga, mas fora acertado novamente por uma espécie de lança dentada, Lian soube que se tratava de Tétis e seu esquadrão pessoal de elite.

― Minha rainha! ― Ela bradou em vitória. ― Não deixaremos que esse maldito titã vença.

O esquadrão marchou em forma perfeita, destruído todo á esquadra inimiga. Tétis junto aos seus soldados, também somava as mortes dos inimigos.

― Vocês meio sangues. ― A deusa olhou novamente para os garotos e Agenor.
― Tem suas próprias missões, devem rumar ao templo de Poseidon em Atenas, lá encontraram Fidias, um mortal comum que fora abençoado por mim, convença-o de ajuda-los, mas um aviso, em hipótese alguma conte para ele que é fruto de uma traição de Poseidon, ele é meu fiel ajudante e por minha honra ele tentará mata-lo, não que eu não aprove isso, mas não é o desejo de meu amado, agora vão!

O olhar de deusa mudou, raios cintilavam de seus orbes e a forma da Sereira tremeluziu, por um instante, Lian e os outros viram a forma real da deusa que era ainda mais bela.  

― Essa é nossa deixa rapaz. ― Agenor tocou os ombros de Lian para eles saírem dali, porém, algo dera muito errado é o palácio foi invadido por grandes tentáculos que puxaram Agenor para a escuridão do salão a frente, onde há poucos instantes Tétis havia entrado.  

― Devemos buscá-lo? ― Perguntou Helena

― Sim , ele é nosso navegador e algo me diz que sem ele, vamos todos morrer no mar antigo. ― Rebateu Mari.― Então pequeno Pônei, pronto para enfrentar um Octopus?

Enquanto Mari falava, vários braços de polvo balançavam na escuridão e atacaram os jovens. Mari desviou com um pulo para o lado e Helena apenas deu um passo para trás e cortou um dos braços. A guerra do lado de fora continuava intensa, deusa e titanidade lutavam contra um único Titã, que não fica em desvantagem.

― Lian! ― Gritou Helena. ― Sei que é loucura o que vou dizer, mas escute-me. ― Ela girava, rolava e estocava cortando vários braços, mas parecia que a cada braço caído dois nasciam.― Vá ajudar as duas, esse monstro é cria de Oceanos, é seu animal de estimação e seus poderes provem dele. As duas são fortes, mas o titã ainda consegue se concentrar em nós, precisamos que você seja a isca, precisamos que distraia o titã.

― Helena, você sabe que Oceanos vai matar ele, não sabe? ― Gritou Mari, desviando de outros braços de polvo. ― Não que eu não fique feliz em ver Lian levando uma surra, mas morrer?

― Anfritide não vai deixar. ― Ela falou com certeza nos olhos.― E nem Tétis, vocês não entenderam? ― Ambos ficaram com cara de interrogação. ― Poseidon ordenou a rainha marchar para esse palácio, ela não está aqui porque quer.

Mari matou a charada na mesma hora. ― Entendi, ela está aqui para proteger Lian e não o palácio.

― Sim, sem duvidas. ― Falou Helena.

Aquela conversa era no mínimo estranha. Ambas falavam de forma simples como se estivessem tomando um chá na varando de casa, mas estavam no meio de uma luta contra os inúmeros braços de polvo. Lian também estava tendo dificuldades, tanto em aceitar ir lá fora, pois sabia que sua madrasta não era um doce como sua aparência e também tinha um titã louco por seus ossos.

― Atena deve ter alertado Poseidon. ― Falou Mari e depois olhou para Lian. ― Anda logo cabeça de crustáceo, você tem que ajudar a miss sereia.

Lian tinha uma decisão importante nos ombros e tinha pouco tempo para se decidir. Novamente o peso do mundo estava em suas despreparadas costas.

Enquanto do lado do fora, a deusa estava lutando com tudo o que tinha contra Oceanos e Tétis estava ferida no braço e também, ajudava a rainha. Oceanos tinha a vantagem e estava prestes e golpear a cabeça de Anfritide.
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Mensagem por Lian Conner Seg 14 Mar 2016, 3:00 pm

Lian viu Oceanos aproximar em sua carruagem, assim que Marianne falou, o filho de Poseidon percebera que ele era mais imponente do que esperava, até mesmo mais que Ceos, vê-lo o fez se arrepender de suas palavras, Lian não seria páreo para ele nem mesmo se quisesse talvez nem mesmo os três juntos, como se lesse sua mente, Tétis falou que eles não seriam capazes de sequer encontra-lo.

Antes de sair Tétis falou de sua rainha, é que eles teriam que encontrar Agenor, para guia-los ao seu destino, alertando o que os esperava poderia ser pior que Oceanos, o que fazia Lian se perguntar o que poderia ser pior que aquilo.

Assim que a sereia saiu Agenor apareceu, pedindo que todos o seguissem, ele trajava uma roupa de batalha, seus olhos seguiram o confronto do lado de fora, sendo seguido por todos ali presente até mesmo Lian, a primeira a falar fora Helena fascinada pela outra sereia, esta por sua vez possuía pele bronzeada que reluzia como energia, seus cabelos negros e olhos verdes, fascinavam a todos até mesmo Lian, mais isso apenas por um segundo até sentir um arrepio lhe subir a espinha.

Foi tirado de seu transe por Agenor que apresentou a sereia como a rainha Anfritide, os olhos do filho de Tétis estava sobre Lian, o aviso dele causou mais uma onda desconfornto quando fora trazido de volta pelo empurrão de Marianne que achava que ele estava vendo a sereia com olhos apaixonado.

O alerta dela era irrelevante para ele, Helena parecia achar o mesmo, as palavras das garotas eram apenas um eco distante na mente de Lian. Uma explosão calou a todos, Anfritide havia sido atingida, porém nada sofrera, rodopiando e lançando um ataque logo em seguida. Após uma sequencia de ataques, no ultimo ataque à sereia se aproximou dos três, ela sorriu, era um lindo sorriso porém ameaçador, pelo menos para Lian, as palavras dela mostravam o desgosto nelas.

Oceanos se ergueu novamente para a briga, mais um ataque de uma lança com dentes o acertou, os olhos de Lian viram o ataque partir de Tétis. Ela chamou sua rainha, na mente de Lian, ele se perguntava como Tétis e Anfritide lutavam juntas, já que Poseidon havia dito um filho com Tétis.

O alerta veio da rainha, que disse que a missão deles era ir para o templo de Poseidon em Atenas, em busca de um homem chamado Fídias, que apenas ele poderia ajuda-los, mais alertou não revelar que era fruto de uma traição de Poseidon se não ele estaria morto, apesar de que os olhos dela brilharam com a imagem.

Agenor chamou Lian, tocando em seu ombro, no mesmo instante; grandes tentáculos surgiram dentro do palácio puxando Agenor pelo corredor escuro, Helena perguntou se deveriam busca-lo, a resposta veio de Marianne, Lian estava ainda atordoado, por ter conhecido a mulher de seu pai.

Nem mesmo a ofensa da filha de Zeus o abalou, as palavras seguintes vieram de Helena, ela queria que ele ajudasse as duas sereias contra Oceanos, mesmo após o alerta de Tétis, mas era verdade também que se não fizessem algo eles poderia sucumbir ali mesmo, Lian se perguntava se Helena tinha ideia do que estava pedindo para ele, a caçadora queria que ele fosse à isca para distrair o titã.

Surpresa maior veio ao ouvir Marianne dizer que Oceanos iria matá-lo, até mesmo ele era capaz de dizer isso, em seguida o que parecia preocupação sou como indiferença ao dizer que ver ele levar uma surra era uma coisa mais morrer...

Lian não sabia o que fazer, o dialogo parecia ser apenas das duas pouco se podia entender Lian pegou apenas trechos, como Anfritide estava lá para proteger Lian, mais ele não estava muito convicto disso não.

Sem outra opção Lian arrancou o colar de seu pescoço que se transformou em uma espada, o brilho do metal iluminava o caminho enquanto deixava as duas lutando contra os tentáculos, enquanto corria pelo corredor encontrando Agenor lutando contra alguns tentáculos, com cortes rápidos e precisos cortou vários deles que pareciam se multiplicar, após alguns minutos conseguiu liberta-lo.

― Agenor, preciso que me leve até o confronto entre as sereias é Oceanos, precisamos distrai-los ou esta criatura não permitirá que cheguemos ao nosso destino, pode me ajudar?
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Mensagem por Admin Qua 16 Mar 2016, 7:47 am

Assim que Lian partiu para o lado contrário que as meninas pensavam, Mari ficou louca de raiva e saiu explodindo tudo o que tinha sua frente com seus punhos, apenas com pura força bruta, apesar de ter uma pele e corpo bem delicado para uma “barbara” ― Esse retardado! ― Rosnou no período em que arrancava um tentáculo de sua perna

― Não importa, vamos continuar evitando essas coisas. ― Com uma adaga, Helena cortava os outros tentáculos. ― Não temos muito o que fazer a não ser lutar aqui e deixar para eles o lado de fora.

Mari concordou e deixou o resto para Lian, seja onde ele tivesse ido, ele tinha uma missão pela frente e por um instante, decidiu confiar em seu primo.

Agenor estava se debatendo, cortando com sua adaga cada tentáculo que vinha em sua direção, mas não tinha fim e estava quase perdendo quando seu meio irmão apareceu e se juntou ao “corte” e logo conseguiram vencer, pelo menos por enquanto aqueles tentáculos.

Ele fitou o irmão e se lembrou do pai, ambos eram bem parecidos, uma vez que ele conhecia a forma real de Poseidon. Agenor sorriu ao escutar as palavras de Lian, que se ofereceu para ajudar “as sereias” e prontamente ele atendeu, pois Tétis era sua mãe e faria de tudo para salva-la e Anfritide era sua rainha, e por ela, ele daria a vida.

― Siga-me! ― Rapidamente ele partiu entre os corredores do palácio. Hora ele virava à esquerda, hora à direita e tão logo quanto partiram, eles estavam em uma espécie de garagem gigantesca de submersa.― Após aquela porta, é o vasto mar, onde a batalha se desenrola.

Agenor apontou para uma pequena porta onde Lian poderia passar sem dificuldade. ― Após sair, não hesite, não pense, siga seus instintos,pois Oceanos ira sentir o poder de nosso pai em você.

Agenor correu para a lateral esquerda de Lian indo pegar mais arpões e armaduras e voltou dando a Lian uma couraça de couro esverdeado de boa dureza e seguiu para a porta. Ambos passaram por lá e assim como Agenor disse, Oceanos logo sentiu o poder de Lian é partiu como um trem desgovernado para cima dele, porém, ele se esqueceu de Anfritide que o golpeou na cabeça jogando-o para longe.

― Você esta louco? ― Rosnou a deusa. ― O que faz aqui fora? Lhe ordenei ir para longe daqui, seu pai ira me matar se perder a vida aq... ― A voz fora interrompida por uma lança que a transpassou na barriga. A rainha de Atlântida deixou sua própria lança cair ao seu lado e seus olhos perdiam a cor, ela estava quase morrendo.

Tétis rosnou em ódio e partiu para cima de Oceanos, que também a atingiu com outra de suas lanças levando a Titanidade a nocaute. Agenor, tomado pelo ódio atacou o titã, mas fora jogado para longe desaparecendo das vistas de Lian.

Agora somente uma deusa muito ferida separava Oceanos de Lian e o titã ria em deleite com a cena a frente.

― Que Glorioso, que maravilhoso. ― A voz do titã era rouca como dos deuses mais velhos. ― Ver essa cena entre madrasta e enteado me faz ficar tão comovido que vou acabar mandando os dois para o mesmo lugar.

A lança do titã reapareceu em sua mão; sua presença era esmagadora, muito mais do que a de Ceos e Lian naquele momento nada poderia fazer para se salvar ou até mesmo atacar, ele estava à mercê de Oceanos.

― Acho que vou salvar essa linda deusa e toma-la como esposa. ― Sorriu com malícia. ― E fazer de você meu bichinho de estimação.

Nos braços de Lian, Anfritide se mexeu. ― Nunca aceitaria ser sua mulher! Eu jamais irei trair Poseidon. ― O titã sorriu novamente. ― Lian Conner. ― A deusa falou com dificuldade. ― Não sou obrigada a te aceitar de bom grado, mas também, não sou tola o suficiente para entender o porquê meu marido o ama. ― Ela sorriu de forma graciosa, fazendo o garoto se deslumbrar mais ainda. ― E por isso, eu também o amarei como a filho. ― A deusa deu a ele uma rédea dourada e uma caneta.

― Essas rédeas pertencem a minha biga, use-se para afasta-lo daqui. ― Os olhos de Anfritide fitou com fúria o rosto de titã enquanto dava a Lian a caneta. ― Esta aqui é a “Fúria dos Mares”, minha melhor lança, se tiver êxito em atingir Oceanos no coração, ele irá recuar para o fundo do mar.

Anfritide tinha confiado a Lian suas duas armas, uma demonstração deveras incrível, a julgar pela situação. A deusa amava tanto seu pai ao ponto de aceitar o filho predileto dele.
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Mensagem por Lian Conner Qua 16 Mar 2016, 8:00 am

Lian havia conseguido libertar Agenor com sua espada, que cortava os tentáculos como se fosse papel, o filho de Poseidon sorriu para ele ao ajuda-lo a se levantar, Agenor fez o mesmo sorrindo para Lian ao mesmo tempo em que assentiu dizendo que o ajudaria.

Pediu que o seguisse, Lian não questionou apenas começou a correr passando por vários corredores, virando pela direita, outras vezes pela esquerda, alguns minutos depois eles estavam em um lugar amplo e aberto ainda submerso em água.

Agenor apontou para uma porta alertando que a partir dali começava o mar e onde a batalha acontecia, Lian engoliu em seco agora que estava prestes a entra em um confronto mortal, o alerta de seu meio irmão o despertou, ele dizia para não hesitar, mas seguir seus instintos, era tudo que ele fazia era segui-los, talvez fosse por isso que Helena pediu para ele ajudar, pois o poder de Poseidon não poderia passar despercebido.

Sem notar que Agenor se afastou, o viu retornar em seguida com partes de uma armadura, lhe entregando o peitoral, era uma couraça leve mais resistente em um tom verde musgo, abriu a porta quando avançaram até o confronto, antes mesmo de se aproximar muito viu Oceanos avançar em sua direção, mas antes de alcança-lo fora arremessado para longe com um golpe de Anfritide que se virou para Lian com fúria nos olhos.

Ela perguntou se ele estava louco, é sinceramente até mesmo ele se fazia a mesma pergunta, ela brigou por ele esta ali, que Poseidon a mataria se algo acontecesse com ele, apesar dele duvidar muito que ele conseguisse acabar com ela, antes que ela terminasse de brigar com Lian, uma lança atravessou seu estomago caindo nos braços do filho do Poseidon. O brilho feroz em seus olhos perdeu cor.

No mesmo instante Tétis surgiu, parecendo a criatura mais mortal do oceano, avançando contra Oceanos, mais sendo atingida por outra lança, a deixando atordoada, Agenor que tentou ajudar fora lançado para longe sumido na escuridão do mar, restando apenas Lian e Anfritide em mais lenções e um titã muito empolgado.

Sua voz reverberava pelo mar, Lian sentia um misto de medo e fúria em seu interior queimando no fundo de seu estômago, enquanto segurava a rainha do mar, o brilho de sua pele começava a se apagar, a lança reapareceu nas mãos de Oceanos, Lian não sabia o que fazer, a força esmagadora, ainda maior que a do Ceos. Porém Lian estava nos domínios de seu pai, ele falara para confiar no mar e em sua força e era isso que faria, as palavras de Oceanos eram distantes enquanto sua atenção se voltava para a mulher de Poseidon.

Lian a viu repudiar a mínima menção de ela ser a mulher de Oceanos, o sorriso do titã apenas inflamou uma chama no interior de Lian, voltou a olhar para Anfridite quando ela chamou seu nome, sua voz estava fraca, ele já esperava tais palavras, ninguém nunca gostou mesmo dele, mais Lian não se surpreenderia por todos falarem do tal amor de Poseidon por ele, era inevitável não ver isso, neste instante como se lesse os pensamentos de Lian ela sorriu, e disse que o amaria como um filho aquelas palavras, o acertaram como uma descarga elétrica sentiu seus olhos queimarem, em seguida ele depositou em suas mãos uma rédea dourada é uma caneta.

Em seguida ela explicou o que cada item fazia, é como poderia vencer Oceanos mesmo que momentaneamente, acertando sua lança que tinha um nome muito legal, pelo menos foi o que Lian pensou, Anfridite estava desprotegida cabia Lian resolver a situação ou pelo menos ganhar tempo, repousou ela com cuidado sobre os corais, e segurou a lança Fúria dos Mares, na outra mão segurava a rédea dourada, em seu pescoço o colar reapareça como magica, ficou diante de Oceanos, e como por telepatia a bica apareceu.

Lian subiu em cima é deixou que seus instintos dominassem naquele momento, a água o fortalecia, mas a mesma também fortalecia Oceanos, os dois estavam em movimento, Lian era menor porém mais rápido, ele conseguia sentir as corrente de água, usando isso a seu favor ganhou velocidade, dando estocadas, no corpo do titã que escorria ikhor.

“― Pai não sei o que estou fazendo, nem como derrota-lo, mais me ajude, faça com que a confiança de sua mulher não seja em vão.”

Apontando a lança para Oceanos um enorme furacão se formou em baixo d’água na direção de seu oponente.
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Mensagem por Admin Qui 17 Mar 2016, 1:01 pm

Oceanos podia combater o grande furacão que nascia a sua frente, contudo, ele não esperava que Anfridite entregasse a sua biga marinha e sua lança ao filho de Poseidon, um filho que deveria ser mais uma desavença do que um aliado, contudo, ela o fez surpreendendo o titã.

― Não adianta lutar garoto, se entregue de uma vez. ― Oceanos rosnava atrás do furacão que ia em sua direção.

Em toda a vida de Lian, Poseidon nunca havia escutado uma oração de seu filho, e em menos de uma semana já escutara duas vezes e assim como na primeira vez contra Ceos, ele o ajudaria, sem dúvidas ele iria ajuda-lo, mesmo que isso fosse contra o que Poseidon havia determinado.

O furacão de Lian ficou ainda mais forte, mais poderoso e começou a emburrar Oceanos contra a parede de corais logo a frente; a batalha submarina se intensificou, mas Oceanos era forte, mesmo longe das profundezas, o titã era muito poderoso e mesmo que o furacão tivesse ganhado mais força, ele ainda resistiria ao ataque de Lian, até que algo que o filho de Poseidon e nem Oceanos esperava aconteceu.

Algo como um raio esverdeado explodiu em meio ao campo de batalha, a parede de corais ruiu, Oceanos foi jogado com tamanha força que quebrou sua calda e sua armadura, Lian também foi jogado longe, mais o impacto havia sido amortecido pela biga, que retomou o controle.

No meio, onde o raio havia caído, estava um tritão forte, de pele clara, olhos bem verdes, cabelos ruivos e barba espeça, também ruivas. Em sua mão direita estava a arma mais poderosa que Lian poderia encontrar em toda a sua vida, o tridente de bronze celestial, que ainda reluzia faíscas e fazia bolhas subiram para a superfície. O tritão tinha duas caldas esverdeadas e belas e sua presença era ainda mais avassaladora que de Oceanos.

― Há anos, uma pessoa importante para mim foi morta por você, Oceanos.― Lian podia sentir o poder naquelas palavras, podia sentir a imponência do ser a sua frente e instintivamente, ele sabia que ali, a sua frente estava Poseidon, o deus dos mares e seu Pai. ― Mais desta vez, não permitirei que minha mulher morra, tão pouco meu filho.

O mar se agitou até mesmo em baixo da água, a simples presença de Poseidon fez os corais brilharem, os peixes nadarem com frenesi e o furacão que Lian havia criado se tornar um tufão tão poderoso que era possível se ver o seu centro fora do mar. Lian podia ver vários Pégasos negros voando acima da superfície e Lian podia ouvi-los com perfeição, mesmo debaixo da água e eles diziam em uníssono “Grande Poseidon! ”

― Meu filho, você fez o seu melhor, mas do que esperava que conseguisse. ― O deus não olhou para o filho, ainda de costas, ele fitava Oceanos que ainda estava atordoado com a pancada. ― Estou orgulhoso de sua determinação, mesmo sabendo que foi jogado nessa confusão toda, mesmo eu lhe devendo, você me obedeceu e cumpriu parte de sua missão.

O deus gesticulou é um barco na superfície se aproximou fazendo sombra onde Lian estava. Em seguida Marianne e Helena apareceram cobertas por uma bolha de ar; Mari sorria de alegria o que fez Lian pensar que ela acabara de arrancar uma cabeça de algum monstro e estava feliz com aquilo e Helena estava ruborizada e não conseguia olhar para Poseidon sem ficar mais vermelha, aquilo chamou ainda mais a atenção de Lian.

― Agradeço por proteger minha mulher e serei eternamente grato por isso. ― Ele ainda estava virado em direção a Oceanos que fez menção de se levantar e foi derrubado por outro raio esverdeado.― Mais agora eu devo protegê-la como apenas um rei deve proteger sua rainha.  ― Sua voz era dura e imponente.― Mas, temo que nosso encontro hoje, não passe disso, você deve seguir rumo ao meu templo em Atenas e encontrar Fidias enquanto eu seguro Oceanos.

Surpreendentemente, Mari questionou de forma imprudente os dizeres de Poseidon. ― O senhor comeu sopa de Lula estragada? Segurar aquele monstro sabendo que ele quer você?

Poseidon, em uma atitude ainda mais surpreendente sorriu com o comentário. ― HÁ,HÁ, HÁ, digna de ser filha de meu irmão. ― Agenor se aproximou se se ajoelhou perante o Pai, e Tétis bufou satisfeita ao ver seu senhor ali. ― Não, Marianne, não comi sopa de Lula, embora seja uma ótima ideia, Oceanos não me quer, ele quer vocês.

Ela perdeu as palavras, não sabia o que dizer e isso era raro até mesmo para Marianne e foi Helena quem falou.

― Lord Poseidon. ― Sua cor estava ainda mais vermelha. ― Porque, ele nos quer? Somos apenas meio sangues, porque seriamos melhores que os deuses.

― Helena minha querida sobrinha. ― Ela ruborizou violentamente. ― Vocês se subestimam demais, todos vocês filhos dos três grandes devem ter a consciência de seus poderes, inclusive você. ― Helena se calou, não desejava que ninguém soubesse quem era seu pai e mãe,  e Poseidon sabia disso e não falou mais nada... ― Não tenha vergonha de seu sangue e nem de quem é.

Oceanos partiu em fúria em direção de Poseidon, que mesmo parado, lhe acertou um poderoso soco é o jogou longe destruído o pouco que restou da parede de corais.

― Vão! ― Determinou Poseidon. ― Essa guerra não vai acabar aqui... ―  Lian, você fez bem, mas ainda há muito a ser feito e tenha certeza que eu não esquecerei de minha promessa, lhe contarei tudo sobre sua mãe.

Agenor e Tétis seguraram nos braços de Lian e partiu em direção ao navio que estava parado na superfície. Lian se distanciava vendo o Pai entrar em combate corporal com Oceanos e viu Anfridite se levantar e rugir com se a presença do amado a despertasse da morte

Na superfície, Tétis sorriu mais uma vez e falou. ― Não sei o que fizera, mas nunca vi Poseidon com aquele olhar feroz desde a guerra contra meu irmão Cronos, você meu jovem lindo, fizera algo que ninguém jamais fez. ― Ele tocou-lhe a face e deu-lhe um beijo na testa. ― Nos trouxe nosso senhor ao campo de batalha e isso nos fez sentir algo que há muito não sentíamos e nos lembrar o porquê juramos lealdade a Poseidon e não aos outros deuses. ― Ela deixou Agenor levar todos a bordo e foi se afastando do navio.― A lealdade do mar para com os seus. ― Ela afundou indo em direção a batalha.

Lian e seu grupo, junto com Agenor partiram em direção a Grécia. O filho do mar teve a oportunidade de ver o pai mais uma vez e novamente ele não pode trocar uma palavra sequer com ele, mas sabia em seu interior, que dali para a frente, as coisas mudaria.
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Mensagem por Lian Conner Qui 17 Mar 2016, 5:14 pm

Lian atacou com a lança de Anfritide, criando um enorme furação, que agitava tudo nas profundezas do mar, mas apesar disso Oceanos não havia se abalado com tal movimento, mas como se as preces silenciosas de Lian tivessem sido atendidas ele sentiu a energia fluir por seu corpo o tornando em um tom esverdeado, a lança brilhou é o furacão ficou ainda mais intenso sendo capaz de empurrar o titã contra os corais, criando distancia entre ele e a rainha do mar.

Lian estava sentindo seu corpo pesado, manter tanta força em um ataque o estava exaurindo quando, as correntes mudaram a sua volta e Lian sentiu isso quando um raio caiu entre os dois causando uma enorme explosão levantando uma nuvem de areia do mar, assim que a visão se tornou nítida no centro onde o ataque atingiu estava um tritão poderoso, de pele clara, olhos verdes, cabelos ruivos, e uma barba espeça, Oceanos havia sido arremessado para longe, tendo parte de sua armadura quebrada, Lian poderia ter sido lançado longe se não fosse a biga de Anfritide.

O filho de Poseidon se aproximou discretamente, quando um brilho lhe atraiu o olhar, em sua mão direita estava uma poderosa arma, não era nada menos do que o símbolo de poder do senhor das águas, de suas pontas saiam faíscas mortais como se fossem correntes elétricas, fazendo bolhas se erguerem, ele possuía duas caldas esverdeadas, sua presença era ainda mais mortal, Lian nunca tinha se sentido tão pequeno nem mesmo contra Oceanos que tinha uma presença poderosa.

Uma voz ecoou no fundo do mar, mesmo sem ver os lábios do tritão se moverem Lian sabia a quem ela pertencia, além do poder que a mesma carregava, Lian sabia que era deu seu pai, falou de sua esposa é de Lian que ainda não sabia o que pensar a respeito daquele que se dizia seu pai, porém ele começava ver o quão difícil era ser imortal.

O mar se agitou em volta de Poseidon em sua forma de Tritão, os corais reagiram a sua presença brilhando como se fossem luzes de uma árvore de natal, o furacão que Lian criou levava consigo vários cardumes de peixes a seguir outra direção, tal fenômenos fora transformado em um tufão ainda mais agressivo que subia até a superfície permitindo ver vários cavalos alados negros voando no céu acinzentado, sobre a cabeça de Lian fazendo varias palavras se misturavam em seus ouvidos, como se pudesse entender o que os cavalos falavam.

Poseidon se direcionou a Lian, mas sem olha-lo, seus olhos estavam fixos em Oceanos, o rei dos mares o elogiou, mas o porquê ele não sabia; não tinha feito nada, apenas distraído sua mulher que fora atingida pela lança do titã, a forma flutuava na água, enquanto as palavras pareciam apenas se formarem em sua mente, a verdade é que ele não fazia isso por Poseidon, o seu ressentimento ainda espreitava na superfície, ele fazia isso para poder ajudar aqueles que lhe eram preciosos assim como descobrir a verdade sobre sua mãe, mas nada disse, afinal nem sequer conseguia formular qualquer pensando.

Com um sutil movimento de mão Poseidon apontou para um barco que navegava sobre as águas a cima deles, Lian viu uma bolha se aproximar carregando Marianne e Helena, o olhar da filha de Zeus era insano, por outro lado Helena parecia envergonhada, mas nada disso parecia importar a Lian, Poseidon falou mais alguma coisa antes de Oceanos se erguer, mais antes que pensasse em seguir até eles Poseidon lançou outro raio o derrubando.

Lian apenas olhava completamente atordoado, tudo que ouviu foi ele reforçar qual era sua missão, ir até o templo de seu pai em Atenas e encontrar Fídias, após isso sentiu o cansaço abater sobre si como se tanta pressão daquele poder o afetasse, nem ouviu o diálogo dele com as garotas, seus olhos procuravam por Anfritide, sua atenção só retornou ao ouvir Poseidon chamar Helena de sobrinha, falando para não ter vergonha de quem era ou de seu sangue.

Por um instante esqueceram-se de Oceanos que se ergueu violentamente e avançou contra Poseidon, porém o deus estava atento, pois assim que o titã se aproximara, Poseidon lhe acertou um poderoso soco que o lançou longe contra as paredes de corais. As palavras de Poseidon pareciam um adeus, quando o deus disse não ter esquecido se de sua promessa isso era bom, pois Lian não havia esquecido a mesma.

Neste instante Lian sentiu seu corpo se mover para fora da biga sendo puxado por Tétis e Agenor que reapareceram, eles o levavam para a superfície, já distante de seu pai, viu o quão rápido era os movimentos de Poseidon e Oceanos, Anfritide se levantou e rugiu imediatamente sua lança tremeu na mão de Lian saindo voando direto para a mão dela.

Ouviu Tetis falar alguns elogios, mas não se prendeu a eles, estava tudo muito confuso, apenas sentiu o beijo terno que ela depositara em sua testa, olhou para ela e a viu sorrindo, reforçando o juramento que fizeram a Poseidon, com um mergulho revelando sua linda calda enquanto mergulhava deixou Lian e Agenor boiando perto do barco.

Jogaram a escada, enquanto Lian e ele subiram, o filho de Poseidon viu a calda de Agenor se dor um par de pernas, ainda confuso Lian parecia distante, no navio se deixou escorar sobre a madeira do barco, completamente seco, seu olhar era vago.

“― O que foi tudo isso? Tudo parece surreal demais para ser verdade...”
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Mensagem por Admin Sex 18 Mar 2016, 1:04 pm

Marianne estava sentada no convés arrumando suas provisões, segundo Agenor, o caminho ficaria realmente muito perigoso e ela tinha que fazer jus ao que Atena havia lhe falado dias antes de tudo aquilo acontecer, quando estava se preparando para aquela missão. “― Você é o alicerce principal, sem você a tripulação irá ruir. ”

Ela observava atentamente Lian, que segundo Atena, assim como ela, seria parte do da estrutura principal da tripulação, pois junto a ela, o filho de Poseidon controlaria o mar e Mari o céu. Dois dos três maiores centros de poderes da terra.

― Escuta aqui Lian. ― Aquele fora a primeira vez que ela o chamou assim. ― Não vou lhe dizer que te entendo, mas quando encontrei meu pai numa situação de luta, ele simplesmente pulverizou a esfinge que queria me matar e me mandou para o acampamento sem dizer um "Á".― Ela se sentou ao lado de Lian, mas não olhava para ele.

― A questão é, Poseidon não seria o senhor dos mares se ele não fosse digno o suficiente para lhe dar com uma situação como aquela.― Agenor, do leme, concordou com Mari dizendo que Poseidon já havia enfrentado Oceanos uma vez e saira vencedor.

― Então cabeça de alga. ― Mari sorriu e pela primeira vez ela mostrou quão bela ela poderia ser se sorrisse daquela forma com mais frequência.― É que ele te deu uma missão assim como Atena me dera também e agora cabe a nós seguir até Atenas e falar com esse tal de Fidias e se o cara engrossar para o nosso lado, enchemos ele de porrada. ― Agenor não deixou de sorrir; ele era um guerreiro sereiano, e nunca havia conhecido uma mulher como a filha de Zeus, ela chamava muito mais do que simples atenção, mas ele decidiu guardar aquele pensamento para si.

Helena estava bem à frente do navio enviado por Poseidon, ela parecia um vigia que velava por sua tripulação, seus olhos de caçadora eram mais que afiados para qualquer coisa que pudesse vir a seu encontro e por enquanto, ela estava calma.

― Agora me diga. Porque seu pai a chamou de sobrinha? ― Mari estava tentando descontrair o primo, mesmo que ela não o aturasse; mantê-lo calmo era o melhor para a missão. ― Quer dizer, eu sei que o Olimpo é uma salada de fruta, só meu pai deve ter uns dois ou três filhos, mas, Helena nunca me falou que era filho de um deus.

― Estamos sendo seguidos. ― Anunciou Agenor. Mari se levantou antes de Lian responde-la, Helena chegou ao leme em quatro passos.  

― Quem está nos seguindo? ― Perguntou Marianne

― Aquela mesa coisa que havia me atacado dentro do santuário.

Como em respostas, vários braços de polvo explodiram para fora da água agarrando o barco em vários nos lados, Agenor fazia o possível para mantê-lo firme, mas não duraria muito se o monstro continuasse a puxar o navio para baixo.

― Certo. ― Gritou Mari. ―Helena, você suba no mastro principal, use sua mira e tente atingir os olhos do monstro.― Helena nem esperou ela terminar, ela sabia como Mari trabalhava, sabia que mesmo a amiga não tendo capacidade nenhuma com a espada, era uma grande líder.

― Lian! ― Ela chamou o primo. ― Você já deve ser capaz de criar tufões novamente, quero que use esse poder para desestabilizar o centro do Octopus.― Ela olhava para o primo com firmeza nos olhos é foi ali que Lian percebeu que Marianne poderia ser uma grande comandante. ― Vá que eu cuidarei dos ventos.

Mari subiu como um foguete espacial e logo sumira das vistas de Lian, mas assim como partiu, ele a viu descer a toda velocidade montada em uma espécie de cavalo de vento que relinchava com ferocidade.

― Lian, se mexa ou aquele monstro vai te comer! ― Mari gritou do alto de seu cavalo de tempestade.

Na mesma hora, dois tentáculos partiram para pegar Lian e leva-lo para o fundo abissal do mar. Mari se lançou ao ataque atingindo o Octopus com seus monstruosos raios que queimavam a pele lustrosa do monstro.

Um rugido muito alto ecoou de dentro do mar, tal rugido provinha da criatura que ao sentir a dor, gritava. E em resposta a investida da filha de Zeus, o Octopus deu as caras. Era um monstro com quatro fileiras de dentes, todos pontiagudos e serrilhados, dois pequenos olhinhos ficavam bem ao lado de sua gigantesca boca e seu rugido fizera tremer o barco.

― Helena! ― Mari soltou mais um raio que atingiu a boca do monstro, mas nada aconteceu.

Setas voavam por entre a tempestade de vento que Mari criara e caiam perfeitamente nos pequeninos olhos do monstro. Sangue verde expeliu do mesmo lugar, mas mesmo assim ele ainda apertava o navio.

― Lian! Essa seria uma hora para mostrar para todos que você consegue criar uns tufões bem legais! ― Gritou Mari, esperando que Lian fosse capaz de conseguir tal feito, pois se não conseguir, a estratégia que ela criou iria ruir e todos iriam morrer.

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Mensagem por Lian Conner Seg 21 Mar 2016, 9:25 am

Lian continuava no convés do navio olhando para o fundo do mar, perdido em seus pensamentos. Foi trazido ao presente pela voz de Marianne, ela o chamou, sem qualquer animo ele apenas se virou para a filha de Zeus. Contando como fora conhecer seu pai que nem de longe foi um conto de fadas.

Lian se sentou encostando a cabeça na madeira na lateral no navio, ele podia sentir toda intenção do barco, e as ondas marítimas que o guiavam, ele permaneceu em silêncio enquanto Marianne sentou-se ao seu lado, talvez ele estivesse esperando mais uma onda de ofensas, mais nem isso importava para ele naquele momento. Lian teve a impressão de vê-la respirar fundo quando voltou a falar.

Ela tentava defender Poseidon, isso era uma coisa que o surpreendeu, era verdade que seus pensamentos estavam vagando até ele, mais Lian sentiu o poder que emanava dele, e tinha total certeza que não iria sucumbir diante de Oceanos, seus olhos seguiram em direção a Agenor, que parecia saber exatamente o que fazer, até mesmo parecia ouvir o que Marianne estava tentando dizer.

A ofensa logo veio Lian já estava sentindo falta delas, afinal quando não viessem era sinal que alguma coisa estava errada, mas desta vez não havia hostilidade mais um tom descontraído em sua voz, pois ele veio acompanhado de um sorriso, algo que Lian não achava possível ver brotar de seus lábios, mas ali estava ele tão discreto e ao mesmo tempo inocente.

Ela o relembrou de sua missão, mas ele se perguntava se realmente era a melhor escolha para realizar algo tão grande, sem seu pai já teria morrido pelo menos uma dúzia de vezes em um período curto de tempo, não queria carregar a morte de ninguém em seus ombros. A pergunta seguinte pegou Lian de surpresa, ao fazê-lo lembrar das palavras do seu pai ao chamar Helena de sobrinha, havia se esquecido de tal informação.

Antes que pudesse dizer algo à voz de Agenor foi ouvida, alertando de estarem sendo seguidos. Em um segundo Marianne estava de pé, ela perguntou apressada em saber quem os seguida, é a resposta não poderia ter sido pior, a criatura que os atacou no palácio de Tétis, vários tentáculos avançavam furiosamente contra o barco.

Em apenas um segundo a filha de Zeus formulou um plano de contra ataque, pelo menos era o que dava a entender, ela estava segura de suas palavras, mandou Helena para o mastro principal, para tentar atrasar o monstro, chamou Lian, querendo que ele criasse tufões, mas a verdade é que ele não fazia a menor ideia de como fazer tal coisa, no mar fora seu pai que o ajudara, é não queria ter que recorrer a ele a cada obstáculo que surgisse em seu caminho.

Antes que ele pudesse dizer que não sabia como fazer tal ataque, ela subiu aos céus mais rápido do que o Super-homem, mais não demorando e retornando em um poderoso garanhão feito de vento, ele estava puto da vida com ela, Lian ainda não entendia este poder de entender os animais marinhos, mas os cavalos também, o ouviu dizer. “― Garota idiota! O que pensa que esta fazendo?”, falava enquanto relinchava.

Sua atenção foi chamada por Marianne, tirando seu foco do cavalo, ela falava com urgência, por isso não viu a aproximação dos tentáculos, como se o cavalo tivesse asas galopou em pelo ar, enquanto a filha de Zeus invocava raios poderosos que queimavam a pele pegajosa da criatura, Lian perdeu o foco por um momento como se estivesse em um filme em câmera lenta.

Enquanto cavalgava em pelo ar Marianne gritou para Lian, que parecia esgotado e perdido, ele fechou os olhos e respirou fundo três vezes, abriu os olhos, se aproximou da lateral do barco, é sentiu o poder se revirar em seu estômago, o mar começou se agitar, varias explosões ocorrerão da água, ela congelou completamente e quando caiam eram formas afiadas que atingia a criatura em todas as direções, Lian não entendia como ele estava fazendo aquilo, mais aquilo consumia toda sua energia, mais ele não podia fraquejar.

“― Não vou recuar, farei o que meu pai espera de mim... Pois existem muitas coisas que ainda preciso descobrir, dele e sobre o que aconteceu com minha mãe.”
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Mensagem por Admin Seg 21 Mar 2016, 4:03 pm

Ver Lian fazer a água congelar não há surpreendeu, não. Mari se surpreendeu por ver Lian parar de se colocar como coitado e agir como um herói, geralmente isso acontece em situações mortais. Cada lança de gelo criada pelo filho de Poseidon fizera um grande buraco no Octopus que urrou de extrema dor criando grandes ondas, mas o mais importante, ele havia soltado o barco e Agenor, com todas suas técnicas, tirou o barco do lado do monstro, que não os deixou de seguir.

― Ótimo. ― Mari olhou para Helena que fitava a criatura com olhares sombrios; Marianne de alguma forma sentia que a amiga conhecia aquele monstro e sentia um grande pavor dele.

― Marianne, vamos dar o fora daqui! ― Ela gritou do alto da torre.

Mas não houve tempo para respostas. Um grande tentáculo atingiu a filha de Zeus de seu cavalo de vento jogando-a longe no mar, mas para a felicidade da garota, Agenor foi rápido e segurou a filha de Zeus com uma mão de água.

No mesmo instante, uma sombra negra tomava a água ao redor do monstro; ela crescia e bolhas ainda mais negras borbulhavam em sua superfície, o monstro se agitou como se soubesse o que era.

Foi nesse momento que Agenor olhou para Helena e gelou. Em seus olhos poderia ter visto um medo primordial que podia transformar o mais corajoso guerreiro no mais covarde ladrão; ele soltou Mari no navio, que resmungou, mas logo, também pode ver a amiga e também teve uma reação parecida com a de Agenor.

― Nix... ― Sussurrou, Marianne.

― Não diga esse nome, principalmente nessa hora.― Agenor olhou para o céu, que tomava uma tonalidade azul marinho, mudando para o preto da noite.

― Desculpe-me, mas me pareço muito com ela.― Mari ainda estava fascinada com o que via que não pode ver o Octopus se tornar um escuro a gosmento liquido.

― Seja como for, ajude Lian a se recuperar, tem néctar na sala de refeições e fiquem por lá.― Agenor havia melhorado, seu medo, esvaecido e agora estava de volta ao controle.― Haja o que houver, não venham aqui até que os chamem.

Mari não contestou, o olhar de seu primo impedia qualquer tipo de contestação e com isso, ela se foi levando Lian, um pouco fadigado, com ela para a sala de refeições.

No convés, Helena desceu do mastro principal e caminhou até Agenor. Ela exibia uma expressão serena, contudo, uma ponta de dor podia ser visto. ― Então, agora vocês quem sou. - Disse tristemente.

― O mais importante...― Agenor, embora, serio, não exibia nenhuma hostilidade na voz. ― Você é nossa companheira, mas precisamos saber tudo sobre você.

― Eu contarei, mas primeiramente quero que me prometa uma coisa antes.― Helena estava mais calma, conseguia até mesmo exibir um singelo sorriso. ― Prometa-me que se um dia eu me descontrolar, você me matará.

Agenor ficou tenso, ele instintivamente sabia que alguém como ela, não poderia se descontrolar, nunca. ― Mesmo que eu seja contra isso, eu prometo fazer o possível para resolver a situação, se assim eu puder fazer.

Ela sorriu.― Diferentemente de minha mãe, não sou impossível de ser morta. Qualquer arma mortal é capaz de tirar minha vida.

― Muito bem, chamarei os outros.

Agenor chamou Mari e Lian que estavam nos quartos, ambos o seguiram meio tensos por conta do que estava acontecendo e Helena estava diferente. Seus cabelos negros cintilavam com o brilho da Lua, as estrelas pareciam responder ao seu olhar como se estivessem felizes por enfim, ela se revelar.

Helena sorria de forma gentil, o que deu aos seus amigos um pouco mais de tranquilidade, afinal, aquela ali a frente deles, era a mesma Helena caçadora que lutou ao lado deles em várias batalhas perigosas, era uma irmã mais velha e assim, ela sempre será.

― Por favor, sentem-se. ― Helena possuía um olhar diferente de antes, um olhar mais atemporal, mais divino e por alguma razão diferente, não possuía mais o arco que um dia foi sua única arma.
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Mensagem por Lian Conner Qui 24 Mar 2016, 2:45 pm

O poder ainda parecia circular pelo corpo de Lian, mais ele sentia a potência diminuir, após acertar várias lanças de gelo, acertando a grande criatura, a mesma gritava com um som terrível, criando enormes ondas que faziam o barco balançar logo após soltar o barco, a mente de Lian se focava apenas no ataque, ele apenas ouvia ao longe a voz de Marianne assim como a de Helena.

Quando virou a cabeça viu um dos tentáculos acertar a filha de Zeus, a lançando no mar, Lian queria ter feito alguma coisa para ajuda, mas sentia seu corpo enfraquecer, foi neste momento que ele viu uma enorme mão erguer do mar é a segurar, o filho de Poseidon sentiu suas últimas forças esvaírem, colocou um joelho no chão ofegante.

Lian só conseguiu perceber os rostos assustados de seus companheiros, Marianne saiu de seu estado surpreso é se apressou ao lado do filho de Poseidon, colocou a mão dele sobre seu ombro é o levou para dentro do convés do navio, direcionando para o refeitório, o colocou na mesa de madeira, onde se esparramou na mesa.

— Nunca me senti tão esgotado assim...

Foi tudo que ele conseguiu falar, enquanto sentia seu corpo pesar como chumbo, Marianne revirava várias prateleiras no refeitório, em seguida se aproximou de Lian com um copo, é o deu para beber, assim que o líquido escorreu pela sua garganta sentiu parte de suas energias voltarar, porém não o suficiente para deixa-lo alerta, ele não conseguia ouvir quase nada, apenas percebeu que os lábios de Marianne se moviam, pela expressão dela ela parecia nervosa ao mesmo tempo que estava furiosa.

Em seguida o levou para o quarto, onde ele se deitou por cerca de dez minutos antes da porta se abrir é dela aparecer Agenor, com um olhar assustado, tentando controlar o tom de sua voz, os chamando ele se levantou sentindo como se um trator houvesse passado por seu corpo, Marianne estava ao lado dele e assim seguiram Agenor.

Porém ela estava diferente, sua aura estava mais intensificada como se fosse outra pessoa, ela sorria para eles, seus cabelos pareciam ter crescido enquanto brilhavam a luz da lua, o céu estava repleto de estrelas. Ao ver todos ela pediu que se sentassem, Lian nem sequer tinha notado a mudança do tempo.

— O que foi que eu perdi? — Perguntou Lian confuso.
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Mensagem por Admin Seg 04 Abr 2016, 5:10 pm

Depois de um certo tempo, enfim, Marianne e Lian estavam se dando razoavelmente bem. Ela até cuidou do garoto, que ela supostamente não aturava. Contudo, algo muito sério estava acontecendo no convés e Agenor tratou de chamar os dois que estavam no quarto.

O tempo que levaram para chegarem ao convés, foi o tempo de Helena mudar ainda mais, seus cabelos longos, já não eram mais claros e sim, tinham um tom escuro e lustroso; esvoaçavam com a brisa calma que só o mar poderia proporcionar aos viajantes da água.

Algo no olhar de Helena também mudou os olhos que outrora eram verdes, estavam com um belo tom carmesim. Ela estava sentada em uma parte mais acima no convés, com seus braços cruzados. De alguma forma, Helena possuía um olhar mais vivo, mais explosivo que antes, era como se estivessem olhando para o deus Ares.

― Meus amigos...― Ela falou com uma voz diferente, não era doce como sempre fora, mas era grave, como de uma comandante, e firme como de uma general de longas batalhas no currículo. ― Enfim reuni coragem para lhes contar, então por favor, não me interrompam.

Agenor ainda estava nervoso e Marianne não gostava daquilo; era como se o filho de Poseidon conhecesse Helena melhor que ela, e olha que Helena e Mari sempre foram amigas.

― Acho que de todos aqui presente, Agenor foi o primeiro a me reconhecer. ― O lugar onde estava o arco de Helen de lugar a um pilo romano, uma espécie de lança com ponta de ferro fina e o restante de madeira. ― Há milhares de anos eu desejei não voltar a ser quem eu era. ― Em sua cintura, onde havia uma adaga de prata, uma espada espartana de cor escarlate surgiu.― Mas eis que o mundo necessitava de Ênio.

Um escudo redondo apareceu próximo de seus pés e suas roupas mudaram drasticamente para uma armadura tingida de sangue, também no estilo romano, que lhe cobria os bustos, mas deixa sua barriga de fora, uma espécie de saia de couro avermelhada com perneiras de couro e braçadeiras de ferro. Ao lado do escudo, jazia um elmo de queixo pontudo e plumagem negra na cabeça.  

Agenor se ajoelhou. A filha de Zeus ficou sem entender o que estava acontecendo, pois para ela, aquela ali, era apenas Helena, sua amiga caçadora que um dia a mais de três mil anos, era uma humana comum, não tinha razão para se ajoelhar.

― Helena, o que está havendo? Porque ele se ajoelhou? Porque está assim tão diferente?

― Marianne! ― Agenor agiu com certa autoridade.― Não vê que a sua frente se encontra a deusa Ênio, a destruidora de cidades.

― Ainda não entendo qual é a razão desse epiteto. ― Rebateu a deusa. ― Mari minha amiga, Agenor tem razão em algo. ― A pele clara de Helena ou Ênio, estava manchada de sangue e Marianne agora podia distinguir o que realmente era. ― Eu sou uma deusa, mais precisamente a deusa da carnificina filha de Nix, embora fui adotada por Zeus e passei a seguir Ares, com ele pude destruir mundos, civilizações e tirei muitas vidas, com ele encontrei o sabor da guerra. E minha forma romana, Belona me tornei a deusa da Guerra e enfim pude entender a amargura da carnificina e fora lady Artêmis ou Diana que me salvou e agora, estou aqui, junto a vocês em minha forma verdadeira, não a divina, mas verdadeira.

― Mas por quê? Porque não me contou? ― Rosnou a filha de Zeus.

― Não era a hora de revelar grandes revelações...

―  Helena... ― A garota de cabelos loiros não conseguia falar; virou e se dirigiu ao quartos. Agenor iria segui-la, mas a deusa o interrompeu.

― Deixe-a. Temos assuntos urgentes para serem tratados. ― A deusa estava sentada, fitando Lian com seus olhos furiosos, mas olhos que qualquer deus da guerra possuía, então, não era uma fúria direcionada diretamente a ele, mas sim, um olhar normal de um combatente. ― Em poucos dias, estaremos próximos dos portões antigos, que por a caso é guardado por Themisales, um filho de Poseidon e um dos meus generais na guerra contra Xerxes em Atenas.

Agenor congelou, ele conhecia aquele nome, conhecia suas histórias e mesmo que este nome não fizesse parte dos mitos antigos, ele sabia que o nome era uma lenda entre os filhos do mar.

― Isso mesmo Agenor, seu irmão e claro, assim como de Lian também. ― Helena era outra pessoa, mais firme, mais decidida e imponente, era de fato, uma deusa. ― Você deverá conversar com ele garoto, uma vez que  foi escolhido para ser o líder dessa missão.

As palavras de Ênio deixavam claro, que era Lian que falaria com Themisales e que guiaria os outros como um líder e agora, Lian estava diante de sua primeira  e verdadeira tarefa, lidar com o peso de três vidas e ter uma deusa da guerra como “vigia”.
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Mensagem por Lian Conner Ter 05 Abr 2016, 11:07 am

Lian não conseguia entender o que tinha acontecido, seus olhos se prendiam a ela que estava sentanda no convés de braços cruzados, o brilho de seus olhos causava calafrios na espinha de do filho de Poseidon, ela se fez ouvir, o tom de sua voz não era o mesmo, parecia como as deusas que conhecera ao enfrentar Ceos.

Tudo ainda era confuso em sua mente, enquanto Helena falava de forma tranquila, tudo diante dos olhos de Lian que se dizia respeito a caçadora de Artêmis havia mudado, a voz oscilava entre imponência é pesar enquanto relatava quem eras é sua origem, ao mesmo tempo o filho de Poseidon sentia alguma coisa se agitar em seu interior, como um ressentimento, frustração e raiva que parecia se mover lentamente.

Dizendo se chamar Ênio não significou muita coisa para Lian, além de parecer ser um nome de homem, o corpo dela parecia mais voluptuoso, com formas ainda mais definidas. Agenor se ajoelhou perante ela, Marianne parecia confusa e frustrada, mas Lian apenas observava tudo aquilo, foi à vez de Agenor dizer que Helena era a deusa conhecida como destruidora de cidade.

Tal constatação fez a mente de Lian viajar em imagens terríveis daquela bela mulher caminhando tranquilamente diante o caos é terror de vilarejos consumidos em chama é sangue, enquanto pessoas gritavam em agonia. A explicação de sua origem era vaga e distante aos ouvidos do semideus, que somente retornou ao ver a fúria de Marianne que desta vez não era direcionado a ele, quando ela saiu pisando forte enquanto adentrava ao navio, Agenor fez menção de segui-la, mas foi impedido por Ênio.

Os olhos dela ainda pousavam na direção de Lian, eles pareciam poços de agonia e terror, mas não era como se fossem para com ele, apenas algo que não era controlável, as palavras o forçaram a prestar atenção nela, pois ela relatou estarem próximos aos portões da terra antiga, o nome que ela disse por alguma razão o deixou desconfortável ao saber que era mais um filho de Poseidon o deixou ainda pior, reforçando o pensando anterior quando se perguntou quantos filhos o deus dos mares possuía.

E se ele era um dos generais dela que estava acompanhando-os naquela missão, porque Agenor ficou tão estranho, isso poderia significar apenas mais problemas, e Lian estava cansado de tantos problemas, Ênio explicou que Themisales era irmão de Agenor e Lian, isso nem foi o pior, mais sim as palavras seguintes dela que deixava bem claro que Lian teria que assumir a liderança daquela missão, que havia sido escolhido.

Os olhos dela diziam isso, ele se perguntou quem o havia escolhido para tal fardo, Marianne era mais preparada para isso, sabia o que fazer é como fazer, o que ele poderia oferecer? Um semideus novato que descobrira recentemente ser filho de Poseidon, como poderia ser responsável por aquelas vidas.

— Ainda continuo confuso, como você uma deusa da guerra, estava servindo como caçadora de Artêmis? É porque nos enganou? Agora chega dizendo tudo isso... Soube que havia algo diferente com você quando pedi ajuda ao meu pai para cura-la, senti algo diferente, mas apenas pensei que aquilo era porque meu pai estava agindo.

Falou Lian o mais firme que conseguiu, já que ainda sentia a fraqueza em todo seu corpo.
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Mensagem por Admin Qua 06 Abr 2016, 9:53 am

Ênio, em toda sua resplandecia carmesim, fitou Lian com certo divertimento nos olhos, o que ficou claro quando a mesma sorriu e logo depois gargalhou.

― Ótimo, ótimo, então é isso que meu atual líder tem a me dizer? ― Ela segurava a barriga tentando parar de sorrir.― Certo, certo. Desculpe-me...

Agenor estava ali, junto a Lian, fitando a deusa de forma sombria, mas um pouco mais tranquilo, agora ele não estava com tanto medo; talvez pelo fato de que ainda estavam vivos, mesmo diante de Ênio, o que já era um grande feito para qualquer mortal ou semideus.  

― Pois bem meu caro líder destemido.― Recomposta, a deusa retomou a postura.― Eu servi Ártemis por gratidão, ela me estendeu os braços quando ninguém mais desejava minha presença, ela salvou-me de meu defeito fatal, mas sempre deixou claro que esse dia chegaria.― Não se aprofundando mais no assunto, ela rapidamente respondeu a outra questão de Lian.― Quanto ao seu pai me salvar ao seu pedido, ele apenas reforçou o que eu já estava fazendo.

A deusa fitou o céu estrelado e bufou.― Nós deuses, podemos nos curar sozinhos ou obtendo ajuda de terceiros, não é muito complicado isso, mas é de se estranhar você não perceber que eu era uma deusa, uma vez que através da água, tudo se ilumina, a mentira vira verdade, o segredo é revelado e tudo se torna claro e fluido, como a água em sí, se você tivesse me olhado melhor, teria vista essa forma.― A deusa apontou para si.

Ênio estava sentada com ás pernas cruzada como se estivesse meditando, uma das mãos se apoiava no joelho é a outra segurava uma taça de vinha, que sabe-se lá de onde veio. Era nítida a mudança, era como se Helena fosse água e Ênio o vinho.  Suas espadas e lanças estavam apoiadas logo ao seu lado, pronto para entrarem em ação a qualquer hora.  

― Agora, me responda.― Ênio entornou a taça em um gole e como mágica, a taça se encheu, como se ela fosse Dionísio. ― O que pretende fazer agora que possui o poder de comandar uma deusa da guerra violenta ou carnificina como preferir. Ou melhor, você usaria esta deusa para lutar contra o deus das fronteiras marítimas, que é seu irmão?
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Mensagem por Lian Conner Sex 08 Abr 2016, 4:11 pm

Lian aguardava a resposta daquela diante seus olhos, ele não conseguia mais ver Helena mais sim uma deusa, os olhos dela o encaravam nos instantes seguintes ela começou a gargalhar, uma ação que o surpreendeu, mas não interrompeu apenas esperou, após se recompor ela falou:

Ouvi-la chama-lo de líder lhe causou um frio na espinha, Agenor estava ali mais permanecia em silêncio, mas Lian estava ocupado demais tentando imaginar o que aquela deusa queria dizendo que ele era seu líder. Então continuou após se recompor respondendo a pergunta do semideus, que serviu Artêmis por gratidão, mas suas palavras finais além de curtas revelava mais do que ela queria expor.

Ele ficou surpreso ao saber que ela já estava se curando, mas muita coisa ainda era difícil de entender, não podiam exigir que ele soubesse de alguma coisa, ela terminou apontando pra si mesmo.

— Desculpe meu descuido, mas não sabia sequer que meu pai era um deus grego, quem dirá uma caçadora de outra deusa que só vi em histórias, e estava ocupado segurando você é me recuperando enquanto eramos curados.

Lian não soube de onde viera, mas na mão de Ênio surgiu uma taça, é tal cena o fez se lembrar dos filmes antigos de vampiros, ela parecia uma imortal vampira bebendo sangue, como uma guerreira capaz de ceifar um exército.

Com um tom mais firme ela perguntou, o que ele pretendia fazer tendo em suas mãos o poder de comandar uma deusa da guerra, mas a verdadeira pergunta era. Ele a usaria para lutar contra o deus das fronteiras marítimas? Ele não sabia o que fazer, mas deixou seus instintos o guiarem, pois em seus pensamentos a imagem que Poseidon revelou de seu irmão enquanto o curava surgiu em sua mente, aquele que comandava um enorme exército.

— Não sei o que farei, porque não sou líder de nada ou ninguém, mas se está nesta missão é por algum motivo, mas se pudermos evitar confrontos desnecessários assim o faremos, é sobre usar você para lutar contra meu irmão a resposta é NÃO!

Lian não sabia dizer por que dissera isso, mas tentou soar confiante, sua respiração era irregular, olhou para Agenor, e retornou o olhar para Ênio.

— Se ele é meu irmão, é minha responsabilidade resolver isso, se tiver que lutar contra ele, que seja entre aqueles da família, caso chegue a isso quero que sigam caminho assim que uma oportunidade aparecer, mesmo que tenham que me deixar para trás.
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Mensagem por Admin Sex 15 Abr 2016, 11:45 am

Ênio exibia um brilho furioso no olhar, era quase como o do próprio Ares, quando na presença de alguém;  incitava os desejos mais insanos pela guerra. Agenor já se sentia com uma tremenda vontade de sair brandindo sua espada é gritando como um guerreiro em seu dia de fúria, e se Marianne estivesse ali, a situação poderia sim, ser uma guerra entre quatro pessoas.

― Belas palavras filho de Poseidon. ― Nada restava da garota seria, porém meiga que fora Helena. Ênio era uma mulher sensual, forte de expressão titânica. ― Um líder que prefere conversar ao invés de lutar, falas como um filho de Atena é não de Poseidon.

No convés, logo atrás dos três, a filha de Zeus voltava com os olhos marejados de chorar, mas ainda assim, bela como sempre fora. Ela se aproximou e se sentou  ao lado de Lian, sem dizer nada, apenas fitando a amiga.

― Muito bem, meu líder. ― Ênio se levantou e suas espadas, adagas e cimitarras que apareceram junto a ela, levitaram em circulo, se postaram nas costas da deusa como se estivessem flutuando em uma bainha invisível. ― Não irei interferir, não irei lutar contra Themisales, mas lhe advirto. ― A deusa caminhou em direção aos quartos, passando por Mari e levando-a consigo pelo braço. ― O deus das passagens Marítimas é conhecido por seu temperamento volátil, se tiver que lutar contra ele, aconselho a lutar o mais longe possível de sua ilha.

Ênio levou Mari consigo e deixou Agenor e Lian sozinhos no convés.

― Boa resposta meu irmão. ― Falou Agenor.― Mas temo que a deusa tenha razão, Themisales, apesar de ser um deus menor,  é conhecido por seu grande poder de manipular a Água é arrisco a dizer que somente nosso pai é melhor que ele.

Enquanto ambos conversavam, a tal ilha entrou em foco no horizonte. Era possível sentir seu poder, mesmo naquela distancia e seria ali, que Lian iria ver aquele que seu pai mostrou em uma lembrança, pela primeira vez, ele iria conhecer o único filho mortal de Poseidon, que poderia ser chamado de Herói.

Mas algo estranho aconteceu antes deles se aproximarem da ilha. Uma luz dourada iluminou o convés inteiro como um farol e como magica, três pessoas surgiram dela, um homem, uma mulher e um Sátiro. Os três acordaram zonzos e fitaram meio desnorteados os dois homens a frente deles.

― Quem são vocês? ― Com dureza na voz, Agenor apontou para os três o tridente que recebera de presente de sua mãe.
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~Missões Conner~ - Página 2 Empty Re: ~Missões Conner~

Mensagem por Lian Conner Seg 18 Abr 2016, 7:27 am

Mesmo sem saber de onde vinham tais palavras, Lian sentia um misto de alivio é apreensão, dois sentimentos contraditórios que se debatiam em seu interior, não sabia definir bem o porquê se sentia daquele jeito, as palavras seguintes de Ênio despertaram fúria no interior do semideus, ele fora comparado a um filho de Atena, por apenas querer conversar ao invés de lutar, ele queria muito entender porque ainda existia aquela mania de atacar primeiro e perguntar depois.

O filho de Poseidon saiu de sua pequena tempestade interna ao ouvir a madeira do barco ranger, logo quando olhou para trás viu uma cabeça com fios dourados, e sabia que se tratava de Marianne, apesar de parecer durona, seus olhos demonstravam que havia chorado, sem dizer nada caminhou próximo a eles é se sentou ao lado de Lian o que o surpreendeu, pois desde que partiram do fundo do mar ela estava um pouco diferente ele não sabia dizer o que era, mas sabia que havia algo.

Ênio se pronunciou em seguida, se levantando com várias armas em sua cintura e costas, ela afirmou que não iria interferir ou lutar contra Themisales, porém um aviso acompanhou suas palavras, e Lian tinha medo de escuta-las apesar de imaginar quais seriam, caminhou até eles e segurou Marianne pelo ombro a erguendo facilmente, enquanto a empurrava consigo, disse que deveria lutar longe da ilha dele caso fosse necessário lutar, mesmo que não quisesse isso Lian sabia que as chances disso acontecer eram de cem para uma.

Sem falar mais nenhuma palavra arrastou a filha de Zeus consigo, a mesma se sentindo praticamente sem ação nada podia fazer, Agenor permaneceu sentando, enquanto Lian fazia o mesmo fitando o mar, após um tempo de silêncio ouviu seu meio irmão, o elogiar por sua resposta, mas ainda não se sentia como alguém que houvesse feito a escolha certa.

É as palavras seguintes de Agenor pareciam dizer o mesmo, ele falou da fama que percorria o nome de Themisales, que era conhecido por seu grande poder, que perdia apenas para o pai, por alguma razão ele lembrou das palavras do tio Ben, no filme do homem aranha. “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”.

Lian sabia que ele ser poderoso tinha um motivo, em sua visão ele parecia um guerreiro nobre, além de invencível, não se podia conquistar poder apenas através da força existia algo que motivava tal poder, é era esta mesma motivação que Lian precisava obter para conseguir entender aquele novo mundo, é ao mesmo tempo saber a verdade sobre sua mãe. Ao longe apenas um ponto se conseguia ver, Lian conseguia sentir as correntes marítimas, como se pudesse vê-las se formar sobre o mar, ele sabia a distância, e a velocidade que estavam, sabia que não iriam demorar a chegar até ela, o poder que emanava dela era quase palpável.

Neste exato momento, uma forte luz dourada envolveu o barco, imediatamente Lian tocou o colar em seu pescoço, uma moeda de prata que em segundos tomou a forma de uma espada, quando três pessoas pareciam cair do céu se afastando apenas ouviu a colisão com a madeira do barco, eram uma mulher, um homem, e uma criatura muito estranha que Lian não sabia se era homem ou cabrito. Eles pareciam atordoados, mas Lian estava alerta, ele não sabia de onde eles haviam saído, mas isso não poderia ser bom sinal, Agenor apontou um tridente que sabe se lá de onde saiu, e perguntou quem eram eles.

Neste exato momento o barco sacudiu mais ainda, o mar começava a se agitar, como se aquele que eles estavam prestes a conhecer os tivessem notado.

— Agenor... Acho que nossa presença fora notada, não sei quem são estes, mas sei que consegue lidar com eles, chamem os outros os outros se precisar, esta luta é minha...

Dizendo isso saltou na água, enquanto nadava como se fosse um peixe, indo em direção a ilha, o momento do encontro estava bem próximo, o que poderia Lian esperar disso? Como seria este irmão que só vira em uma lembrança

Logo ele saberia, é uma escolha teria que ser tomada, Lian não sabia porque havia pedido para que Ênio seguisse viagem é o deixasse se tivessem uma oportunidade, apenas sabia que a travessia seria muito difícil.
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