Filhos dos deuses - RPG
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Tríplice Fronteira

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Mensagem por Phantasus Sáb 16 Abr 2016, 12:22 am

Rosnados de fúria bradavam por toda aquela terra insalubre. O odor de enxofre contido no ar tornava a respiração de qualquer ser vivo que não fosse um demônio, pesada e calculada para que não tivesse uma súbita perca de consciência. O calor cozinhava a carne podre dos demônios era o mesmo que fritava a saudável pele dos Elfos.

Sim, os oníricos guerreiros de Phantasia. 
O deus-Rei havia chegado com seus exímios guerreiros de olhos claros e orelhas pontiagudas, os treinados em Zandrak, especialistas nas artes das trevas é os honrosos da Bruma de Prata, especialista em tudo. Phantasus e seus soldados que juntos chegavam à marca de setenta mil elfos do Reino Branco, elfos do reino da Floresta das Trevas e é as guerreiras elfas Amazonas de Temissera; chegaram, enfim, ao último passo, um local onde se encontrava uma vasta planície de sombras e lamentos e que jazia a Tríplice Fronteira, as fronteiras dimensionais que separavam os reinos dos irmãos, Phobetor, Phantasia e Morphia e que secretamente ocultava uma de várias entradas para o reino de um Arcanjo caído.

O senhor de Phantasia com seus feéricos guerreiros para as portas de Gehena, portão que guardava as vias dos reinos caídos do inferno. Portão, que jazia destruído.

Phantasus, montado de Beor, uma fera alada de juba farta e dourada, um Leão criado de sonhos... Uma fera criada do fantástico. O rei exibia com orgulho sua armadura real uma indumentária de ouro com singelos galhos de oliveras ornamentados nas laterais, pernas é braços de sua couraça. Escritas em Sindarin, um antigo dialeto elfico, criado pelos mais antigos, foram gravadas no peitoral de sua vestimenta de ouro e nelas, diziam.

"Tu és o escudo que há de brilhar nas trevas dos desespero. Tu és a pérola esculpida para coroar Rei. Tu és a couraça da honra concebida para o deus. Tu és Elendil de poder e fé, daqueles que é Rei e Deus."

Descendo por suas costas, trêmulava uma capa rubra que parecia negra que nascia das ombreiras de sua couraça e jazia no lombo da fera de pelugem de ouro. Suas duas Cimitarra descansavam em suas bainhas. Os cabelos dourados do senhor de Phantasia estavam trançados em uma única trança que escorria a frente de peitoral de ferro. O topo de sua cabeça, se encontrava de forma imponente o maior símbolo de sua raça onírica.
A joia criada e presenteada por Hefesto, em uma cerimônia homologada pelo deus maior do Sonhar. O símbolo que ao depositado no topo de sua cabeça, o tornou o único deus-rei. A Coroa Estrelar. A joia de três pontas, cravejada com brilhantes diamantes ornamentada em detalhes que produziam galhos de carvalho branco, a primeiro árvore de Phantasia. No centro da coroa real, cintilava como uma estrela a esmeralda  dos sonhos.

A frente dos feéricos o senhor dos Elfos, a tropa de demônio se agitavam e rosnavam com a sede que sentiam por sangue.

― Tangado haid! * ― Usando-se de sua língua natal, o Sindarin Phantasus gritou para seus homens manterem as posições.

Em resposta, os setenta mil soldados nascidos dos sonhos fantásticos de homens e elfos, que também sonhavam, se armaram em guarda. O som emitido pelo  tilintar das botas  de ferro de cada soldado, ecoou como um estrondo tirânico de um trovão 

A destra de rei erguia-se ao ar indicando para seus homens aguardarem suas ordens, pois em bandeira branca, uma comitiva de seus inimigos caminhavam montados em trolls, em direção ao centro daquele que se tornaria o campo de guerra.

― Neshanas.*― Ele falou com seus capitães acompanhado por um guerreiro dos Brumas de Prata, se dirigiu em direção a comitiva de quatro demônio.





Off: Galerinha, como havia adiantado em alguns posts, essa cena que comecei hoje, é o princípio da guerra entre os três irmãos dos sonhos, contra os caídos, seres criados e alimentados pela mente humana de uma forma tão intensa que todas as lendas sobre eles, deu-se por existir.

*Tangado Haid : Uma fala escrita em Sindarin que significa, Em suas posições ou Mantenham posições, dependem da frase do significa que a acompanha.

*Neshanas : Apesar de ser um nome engraçado, ele simplesmente significa Pare.
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Mensagem por Phantasus Ter 19 Abr 2016, 10:05 am

O clima de guerra se fazia inevitável. O cheiro ferruginoso do rubro líquido, o tilintar de indumentárias, o som das das bandeiras que dançam ao bater  dos ventos, juntando-se aos sentimentos variantes de cada soldado, poderíamos chamar esse momento de verdadeira guerras, pois é nele que verdadeiros guerreiros se descobrem, é nesse momento que antecede ao conflito armado, que homens se tornam apenas números, mas seus ideais se tornam divinos. 

Phantasus caminhou ao lado de apenas um soldado, um homem que partida da fileira dos Brumas e por sua postura e indumentária cravejada em diamantes, capa negra e elmo em forma de Leão, poderia facilmente ser identificado como campeão de Micenas, cidade real, onde Phantasus residia. 

Do outro lado, montados em trolls cinzentos, estavam os líderes do exército de demônios. Havia lá, o senhor das Moscas, um ser pequeno de aparecia grotesca e rodeado por, Moscas, este era Belzeebub .... O segundo era ainda mais fétido e dantesco. Possuía um corpo de boi, cabeça de homem e patas de cabra, era alto e gordo como um porco, possuía tantos chagas em seu enorme corpo que o cheiro fétido de suas feridas lembravam qualquer um, o cheiro de carniça, este era Malloc, o terceiro e talvez o mais sombrio entre eles, pois sua aparecia colocaria qualquer deus sedento em tentação, pois ela era bela, sensual em todos os sentidos, caminhava com elegância nobre. Seus cabelos eram lisos e escarlates como o próprio sangue humano, seus corpo, maravilhoso em todas as formas, salvando o fato de que, era tomado por correntes que chamuscavam e queimavam a pele em eterna punição. O olhar daquela demonesa, não possui Íris comum, pois eram ofidicas, lembravam os olhos de um Dragão, cujo a cor era camaleonica, está era Abadom, o segundo no comando em todo o inferno. 

- Felicito-o em vir em nosso encontro, ser pequeno - Rosnou Malloc mostrando seus enormes caninos. 

- Meça tuas palavras, caído. Tu falas com um deus, que mesmo menor, é mais grande que tu jamais fora - Respondeu o cavaleiros dos Brumas. 

- A fada tem razão, Malloc, Phantasus é maior que você, tão maior que mais se parece com o próprio Pai - Provocou Abadom. 


- Se tanto desejas a posição de meu pai, pecadora, basta apenas invoca-lo e desafia-lo para tal, mas garanto-lhe, criatura vil, teu flagelo de agora não serás nada em comparação ao que Hypnos lhe farás - Phantasus, que por mais que provocará sua adversaria, permanecia calmo. 


- Andem logo com essa merda, estou ávido em terminar isso é comer aquele maldito do Icelus - Belzeebub, com sua voz de mosca, se pronunciou. 


- Deveras, irmão - Sorriu Malloc.


- Bom, vim aqui apenas desafiar seu campeão, Phantasus - Abadom possuía uma melódica voz de musa - Um aquecimento para nossos exércitos, tu aceita senhor fantástico? 


- Acasos tu já ouviste que este deus recusar tal pedido? Meu campeão cortará a cabeça daquele que ousou se levantar contra o exército fantástico, servirá suas bolas para os urubus de Phobetor e empalará aquele que se diz, demônio empalador!


O desafio era para Malloc, que excitado por tal, sorriu triunfante, crente que teria visa fácil. 

- Hoje, Phantasus, tu será vencido e serás minha concubina pessoal - entra babas e rosnados, o duque do inferno aceitou o desafio. 

Um duelo de campeões era uma tática adotada por qualquer Rei ou comandante, quando este visava enaltecer o brio de seu exército. No caso dos demônio, a pura vontade de infligir o medo falou mais alto. 

Ambos os campeões lutaria apostando suas vidas em prol da glória que viria com a vitória, pois vencer o Campeão inimigo, era se auto declarar, superior ao exército do próprio inimigo. 

- Tire seu elmo, soldado! - Falou Phantasus de forma pouco pomposa, pois soldados não necessitam disso - Hoje, devolverei teu nome, hoje tu que morrerá nas terras mortais para renascer no "nunca", voltarás a ser a lenda de outrora.  Hoje, tu que sofrerá a dor da traição, respirara como o renascido de um reino. Hoje tu que descende de dragões terá seu nome novamente ecoado em Avalon e Elísios, pois você que um dia fora Arthur, será quem sempre deveria ser, hoje você meu guerreiro, meu general e meu filho, receba seu nome de volta pois imortal ele será como sempre forá, levante-se, Pendragon! 

O soldado bradou como todo campeão é capaz de bradar. Seu rugido ecoou por todo o vale e, claro, todos os Setenta mil responderam num ato que iria se imortalizar.

- Eu sou o senhor dos Dragões, eu sou a fúria do fogo!!! E você vil demônio, irá de queimar no próprio sangue! 

O elfo, que agora mostrava seu belo e atemporal rosto de madeixas brancas e olhos azuis,  partiu como um meteoro em direção a Malloc que sedento por sangue, não percebeu que seu inimigo, não só era mais forte, como também, habilidoso. 

O encontro de ambos resultou num baque seco e sem que tivesse tempo para perceber, Malloc via o negro céu da Tríplice Fronteira, pois sua cabeça já não mais lhe  pertencia e seu corpo, havia tombado sem o membro pensante.
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Mensagem por Phantasus Qua 20 Abr 2016, 10:13 am

Na vida, tento em esferas divina quanto em esferas mortais, existem poucos momentos cujo o ato de um homem se torna capaz de reverberar por todas as dimensões. Poucos são os momentos  em que um número de pessoas, esmagadoramente menor é capaz de calar ao superior número de seus adversários, porém, quando tal momento se faz presente, tudo oque é incrível, irreal e lendário deixa de figurar as mentes dos contos oníricos para nascer na realidade. 

Arthur, outrora Rei de Camelot, agora, um renascido dos contos feéricos de Phantasus. Um filho dos sonhos que se tornou herói ainda menino e se ascendeu há um patamar que poucos foram capazes de fazer,  pois sua alma imortal renasceu pela terceira vez e em todas elas, ele fora um herói. 

Um digno habitante de Ilha Dos bem Aventurados, um herói por direito ao descanso eterno que preferiu galgar pelas terras dos fantásticos, se  glorificando como "Nunca"  uma alma humana conseguirá e conquistando o inconquistavel , a imortalidade que reside no Espírito, tornando-se assim, um ser fantástico, um ser de delicadeza androgena, de exímia habilidades no manuseio das artes da natureza e bélica, um perfeito guerreiro de arco e flecha e incomparável espadachim, Arthur Pendragon tornara-se um Elfo. 

Seu meteórico tento sobre Malloc, trouxe para o Sonhar a lenda dos guerreiros bravos. Aqueles cujos os feitos são maiores que a própria história oque de fato, seu feito sobre Malloc, a frente de um exército de Setecentos mil demônios calados, foi maior que a própria história aqui narrada. 

Phantasus, em atitude anornal para um  Rei ou até mesmo um deus, quebrará todos os protocolos e com um grito que exaltava seu guerreiro, trouxera para o Sonhar o raro momento que reverbera por toda a criação. 

Mortais, que nesse momento dormiam em suas camas, homens mulheres e crianças que acreditam e sonham com os oníricos seres Fantásticos, cujo espírito desbravava os campos de guerra sendo um dos setenta mil, sorriam em seu leito de descanso. Autores novos que pretendiam criar seus contos feéricos, cujo o espírito eram um dos muitos soldados de Phantasus tiveram naquele momento a mais sublime inspiração, e os antigos autores, renomados autores,  tiveram ali, o ápice de seus contos. Naquele ano, diversas obras sobre a literatura Fantástica ganhariam seus exemplares nas estantes das livrarias de todo o mundo. 

São momentos assim, quando o divino toca o mortal, que os milagres acontecem e mal sabiam os sonhadores, os nascidos nos sonhos e Elfos que sonham, que milagres por deveras raros, atingiriam o lugar por duas vezes pois, a tenacidade dos sonhadores em criar seus bravos guerreiros e manter vivo a chama da vida de seus heróis, atrairia o impossível. 


-Fëanya ná úpalpima, orenya ná úrácima *

Com a cabeça empalada de Malloc, o general Pendragon gritou um  mantra Elfico. Phantasus como todo bom rei, fizera com que sua fera dourada rugisse como um mortal matador que leva o temor a todos que o vejam e todos os Setenta Mil soldados, bradaram como deuses da guerra. 

Assim, demônios, acostumados a levar o temor, sentiram na pele o que é temer. Assim, Setenta Mil soldados se tornaram maior que Setecentos mil.  Assim, com o brado divino de um exército fantástico, a trombeta de Morphia soou magnânima, anunciando que milagres, podem sim, acontecer duas vezes num único dia.

Pois Morpheu havia  chegado...


Off: * Nossos espíritos são imbatíveis, nossos corações, são inquebráveis
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Mensagem por Phantasus Qui 05 maio 2016, 10:28 pm

Poucos são os momentos que demônios, seres que impõem o medo, temem. E no dia de hoje, no dia em que viram um Elfo renascer sobre a lenda de Pendragon, temeram por duas vezes, pois milagres, sempre vem acompanhados pela força de fé e sempre quando se acredita, não há limites para acontecer milagres. 

O primeiro momento foi marcado pelo  renascimento de uma lenda, onde, um herói,  quando mortal, sozinho carregou o peso de um reino, suportou a traição de seu próprio filho que no fim o matou. Tal renascimento trouxera para o mundo, a esperança. Arthur Pendragon estava ali para provar que o senhor dos dragões, era tão imortal quanto seu mito, pois seus feitos ardiam nos corações daqueles cuja a fé, alcança o extraordinário.

O segundo momento,  e talvez mais fantástico, foi marcado pela retumbante corneta dos Sonhos e os tambores de Morphia que juntos lembravam a marcha de gigantes deuses de uma era esquecida. Os recém chegados eram sublimes, fantásticos em sua posição, pois eram as criações dos sonhos dos mais puro espírito sonhador; eles nasciam de conquistas pessoais, profissionais, amorosas e familiares, nasciam daqueles que viviam nos Sonhos e sonhavam com o bem, com o amor e a magia que vive em cada ser que um dia viveu. 

Eram soldados incríveis de se ver, ouvir e pensar, pois sonhadores não encontram limites em seu sonhos, eles encontram a possibilidade de viajar em sua própria história, encontram a chance de serem quem querem ser e quem foram pois a alma e espíritos são únicos e são imortais e no sonhar, os sonhadores são deuses, eles são Humanos, Elfos ou animais...Eles são despertos. 

E despertos são seus sonhos... 

Setenta mil soldados seguiam numa marcha mortal e insurdecedora, setenta mil guerreiros vinham em formação perfeita e diversas eram suas etnias. Ali, podia se encontrar soldados Mariners, Rangers e Airborners, fardados com suas armas de fogo e capacete de visão noturna. Via-se legionários de Roma e suas armaduras de couro vermelho com peças douradas e seu Gládio embainhado, Espertanos comandados por uma figura digna de admiração e respeito, pois a frente dos homens que nasciam para a guerra, galgava Leônidas. Era incrível a diversidade que no mesmo solo, no mesmo exército de gregos mitológicos, Romenos de César e soldados do futuro, caminhavam guerreiros chineses do imperador Qin Shi Huang Di, primeiro imperador da China, e Samurais honrosas de Era Tokugawa, onde o grande nome de Myiamoto Musashi, ecoava pelas terras Nipônicas até nos dias de hoje. Eram homens antigos, homens novos de valores históricos tão ricos que sua simples existência se devia à fé, se devia aos sonhos dos que tem fé. 

O tilintar do ferro quando esmagava o solo no marchar dos setenta mil, trazia a aquele  vale, o som que só era possível ser ouvido em esferas divinas, um som tão titanico que nada e nem ninguém ousou dizer que aquela cena, não arrepiava  o ser mais frio.

E o comando desses homens, surgia na figura que cavalgava a frente de todos. Aparecia na figura de armadura tão negra quanto o céu ébano do Tártaro, adornada com detalhes prateados e pequenos pontos dourados,  que juntos, formavam um ser angelical de assas imponentes e uma capa preta longa com fundo rubro que nascia das ombreiras de sua armadura. O deus, cavalgava uma Égua branca tão bela e reluzente que qualquer um, poderia dizer que aquela criatura de crina lisa e longa, pelos lisos e lustrosos, patas firmes e músculos bem treinados e definidos seria a perfeita concepção divina de uma criatura da raça. 

Morpheus, era o líder e senhor do exercito de guerreiros de fio de prata. 

É interessante destacar a pequena diferença deste exército de homens vivos que traziam ao campo sua essência espiritual que assim como os Elfos de Phantasus, que era perfeito em tudo que fazia a sentia, o exército de Morpheus era perfeito no que pensava e executava, e esses eram os humanos do sonhar. 

A ordem militar desses homens, eram tão fiéis como a dos feéricos seres de aparência angélicas de Phantasia, porém a diferença de ambos se fazia na distribuição militar, onde em Phantasia se fazia na base das quatro nações que lá viviam e em Morphia, se fazia com base nas inúmeras nações e épocas que aqueles soldados pertenciam. 

Nações essas, se encontravam na história do mondo mortal. Nações caídas, novas, antigas, recém nascidas ou recém destruídas, afinal o mundo real de pessoas de carne e osso, possuía em sua história uma rica cultura que nunca se perderá nos pensamentos dos que viviam e jamais desapareceriam do âmago dos deuses.

Por conta de tamanha miscigenação, os homens, mulheres e crianças de Morpheu foram divididos em grupos chamados de "Elementos". Os guerreiros Gregos, Macedônicos e Romanos com seus diverso heróis míticos, entre eles o indiscutível Rei espartano, Leônidas, pertenciam ao grupo de Elementos que representavam a Terra. Eram duros como a rocha, sólido como a terra e forte como o solo, são esses homens de bravura indomita.

Egípcios juntos de Persas dividiam o elemento Ar, pois são nas tempestades de areia que o vento trouxe sua história. 

Os Chineses, com seus temperamentos intranquilos, dividiam o elemento Água com os tranquilos e calmos Samurais, pois assim como o Mar que possuía duas faces, esses homens se completam. 

E com o Fogo, restou os homens do futuro, soldados humanos de exército atuais, Guerreiros bravos em uma era que uma simples bomba pode ceifar a vida de todo o planeta, homens e mulheres que representavam o renascimento da vida, que representavam a força das chamas que por mais que se apague, ela sempre volta a queimar. 

Mas, ali, ao lado de Morpheu, caminhavam os que se ascenderam acima de qualquer herói humano ou feérico, pois ali, estavam aqueles que se privaram da dor, da alegria, do amor ou do ódio.  Ali estavam os homens e mulheres que seguiram o caminho da iluminação de Siddartha Gautama, o Buda, ente que alcançou a iluminação se privando de tudo que a vida oferece e também de tudo oque a morte tem a oferecer para cruzar, e passar dos Seis Samsaras. Ali estavam os Monjes Budistas da Quinta essência, os homens de Éter
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Mensagem por Phantasus Sex 06 maio 2016, 2:02 pm

Para aqueles que vê grandiosidade numa guerra, observar a movimentação das tropas de Phantasus, quando estas, escutaram o soar da trombeta dos sonhos,   ficaria excitado com a perfeição que a tropa se colocou no campo de batalha. Era como se todos ali soubessem, e sabiam, a quantidade exata de homens que o irmão menor do Rei Elfo possuía. Explicar o movimento está totalmente fora dos padrões que se tem conhecimento e o mais próximo que se pode chegar seria... 

Matade dos setenta mil Elfos de aparência angelical com suas armaduras reluzentes, embainharam suas espadas curvas de fio único, guardaram nas costas seus escudos de forma de folha de carvalho, e giraram no sentido horário, num passo que parecia mais uma dança, abrindo um colossal espaço onde se cabia perfeitamente, ao menos metade dessa metade de setenta mil. Ao chegarem ao lado que deveriam, os Elfos de Phantasus baterem seus pés no solo numa demonstração de força e poder, tiraram de suas costas os escudos e sacaram suas espadas curvas, como se aquele movimento não fosse nada além de uma demonstração de habilidade num dia de treino. Para quem vê a baleza na arte de Guerra, sem dúvidas estaria pulando de excitação e nervosismo, pois a melhor parte viria a seguir.  

A perfeição não está apenas em Phantasia.... 

Como se eles fossem raças do mesmo mundo, como se fossem irmãos que sempre viveram juntos, os soldados humanos de épocas distintas, se mexeram como se fossem programados para aquilo, como se tivessem treinados por toda a vida a fazer aquilo. A metade da metade dos setenta mil, os soldados que compunham a Água e o Vento deram vários passos a frente como titãs em caça, Chineses sacaram suas lanças mortais, Samurais sacaram suas Katanas e Kodashis, uma espécie de katana miniatura, de fio puro e Egípcios tiraram de seus cinturões dourados suas Khopeshs, uma espada curva na ponta a reta no cabo. Esse grupo, que ao passar por Morpheu soltaram um rugido tão retumbante que fizeram, mais uma vez, os demônios temerem, se colocaram no espaço entre ambos os exercítos de Phantasus, que se dividiu. 


- Meu senhor. - falou uma Monje ao lado de Morpheu. - Desejas que me junte a Phantasus? 


-Desejo, tu, Amsata e Amith,  deves se juntares a Pendragon.


A Monja, uma mulher clara e aparência bem jovem se surpreendeu. Como todos, ela conheceu a lenda de Arthur e jamais podia acreditar que um humano, agora, Elfo, podia estar ali. 

-Como queira

Amith, um senhor beirando seus setenta anos sorriu. Não porque estava feliz com o momento que antecede a batalha, mas sim porque, enfim, iria cumprir seu Dharma, e para isso que viveu toda sua vida no mundo mortal, exatamente para esse dia pois ao Horizonte, chegava o terceiro milagre que faria os demônio chorarem sangue, pois Anisio chegara com suas Dragonesas e a tropa de Paladinos. 

-Chegarás enfim, a hora que tu mais anseia velho Amith - Sorriu Morpheu - Enfim a garota que o libertaras se aproxima. 

-Mas não antes de exorcizar os demônios, meu senhor - Sorriu Amith, e dessa vez, era de excitação com o momento que antecede a batalha. 

Diante da visão de um colossal exército dantesco de criaturas vista apenas em sonhos, Ariel, ao lado de Anisio, o rei do Leste, sentiu o quão pequena era sua esperança dentre milhões de maldições, porém, também, diante de um exército menor, mas de grandiosidade maior que aquele que parecia engoli-lo, ela percebeu que sua esperança era, tão grande quanto qualquer maldições. 

-Não saia do meu lado - Falou Anisio, numa altura que apenas Ariel escutou - Mesmo com meus homens, nos teremos uma desvantagem grande, tu deve sempre permanecer ao meu lado, pelo menos por enquanto. 

Urros de guerra foram emitidos pelos demônios, brados de deuses pelos Elfos e rugidos de Leões pelos humanos. 

A guerra pelo sonhar se iniciaria
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Mensagem por Ariel Price Ter 10 maio 2016, 12:33 am

E assim segui para a grande guerra, salvar minha mãe e depois ir para o inferno com dois desconhecidos, que droga de destino estava reservado para mim. Depois dos meus cinco anos, nada seguiu como normalmente deveria ser para uma garota, mas se era para ser assim, que fosse.

O som das armaduras se movendo de inicio era irritante, mas depois de um tempo soava como uma bela canção para meus ouvidos. De fato estava nervosa, querendo fugir para o meio da floresta onde acordei, de volta a bruma do esquecimento, onde eu era nada além de uma alma sem presente, sem passado, sem futuro. Estava morta, quem sabe assim fosse mais fácil...

Olhei para o Rei ao meu lado, tão imponente, tão glorioso, o que ele viu em mim? Uma garota assustada, com coragens absurdas e medos idiotas? A cada passo meu coração batia mais forte, será que ele também sentia aquilo? Ele já nasceu naquele status ou teve que subir? Como foi sua primeira batalha? Seu coração parecia que iria saltar do peito? Um tambor, que seus ossos não conseguiriam segura-lo no lugar?

Quando chegamos à Tríplice Fronteira, vi os outros exércitos...

O que eu era? O que eu fazia ali? Porque diante daquela visão, meu objetivo, meus motivos, meus medos e meus desejos pareciam... Nada? Engoli a seco, meu destino não era fácil, o fácil não valia a pena. Respirei fundo fechando os olhos, sentindo o vento quente tocar meu rosto, perder não era uma opção... Fui treinada para lutar...  Apenas eu posso salvar minha mãe!  

Anísio, se aproximou, falando comigo... Só comigo... Para ficar ao seu lado, ele temia que seus homens não conseguissem me proteger e o próprio rei seria meu guarda costas. Sorri, não sabia se feliz pelos sentimentos dele sob mim, ou por estar protegida.

Busquei sua mão, só agora notei o quanto eu tremia, era medo, não pela minha vida, mas de não ser capas de cumprir meu destino ― Como diz Sócrates “Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos” ― Disse sorrindo timidamente fitando o rei ― Teus homens serão gloriosos, como o senhor deles...

Agora era a hora... O primeiro desafio estava ali, na minha frente... E posso dizer, com toda certeza, é assustador...
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Mensagem por Andreas Passini Qui 09 Jun 2016, 7:43 pm

O anseio que antecede a batalha tomou os corações de Demônios, de humanos e Elfos. Era o momento de angústia e excitação, era um sublime instante de loucura e sensatez e um segundo de desespero e glória. A guerra, sempre fora assim, sempre fora impassível e poderosa tal como a morte que é impiedosa, a guerra sempre fora cruel mortal como o amor de um Deus por um amor que nunca se concretizará, mas tem ela é única e gloriosa como o nascimento de um filho sobe o olhar de admiração de um pai, pois assim como a vida  que gera homens e mulheres gigantes, a guerra gera homens e mulheres bravos.

Anísio junto de sua tropa fitava o horizonte interminável de Demônios e orcs. Suas Dragonesas, embora estivessem esperando as ordens de seu senhor, exibia um olhar ofídico de fúria extrema para os seus inimigos e eles sabiam que seriam a próxima janta de um Dragão ancestral.

A bela filha do amor, assim como a mãe, exibia sua beleza irreverente. Exibia o olhar, embora tomado pelo medo, de uma donzela que se cansara de esperar o príncipe na mais alta torre de um castelo e se colocava ao lado do príncipe que se tornou Rei.

Ela iria lutar como uma filha do deus da Guerra.... Pois o amor, também jaz na Guerra....

No momento de hesitação, no momento que os deuses, agora, Reis de seus planos do sonhar iriam ordenar a marcha em direção aos inimigos...

Um ronca furioso soou pelas planícies negras da Trindade Fronteira...

Aquele que não devia ser mencionado em pesadelos havia chegado.

E se existia uma entrada perfeita e triunfal num campo de guerra com milhares de combatentes, sem dúvidas, essa entrada seria creditada a Icelus.

O Dodge Charger RT, cor preta com labaredas(reais) no capo, rugia com a potência de seu motor. Sobe ao som de Dance of Death de Iron Maiden, Icelus chegava com toda pompa de homem "cool" numa prudente demonstração de pilotagem em ambientes escuros. O deus usava um Ray Ban de lentes ébanos, fumava seu cigarro Marllboro e batia na Porto do carro no ritmo da sugestiva música. Ao seu lado, estava um atônito Lian e no banco da trás, uma calada Helen a duas concubinas prontas para a guerra. Icelus se dirigia na companhia, também, de cintura mil gárgulas dos reinos do pesadelo medieval e vinte mil Succubos e Vampiros.

Ele não tem jeito - Bufou Phantasus, que naquele momento tinha ao seu lado, o irmão menor, Morpheu.

És sua essência, infelizmente ― Concordou, o menor.

O Dodge, guiado pelo Deus dos pesadelos, deu um cavalo de pau a frente de Phantasus é Morpheu, que serenos, observaram a exibição do irmão "do meio" e leram no vidro traseiro do carro o incrível nome, "Bicho Papão"

Fala ae? ― Cumprimentou o pesadelo, ao parar exatamente e perfeitamente ao lado dos irmãos ― Novidades?

Sinceramente, Lord Escuro, não sei dizeres se és um deus incrível ou um deus retardado... ― Falou Phantasus numa contemplação forçada, ao olhar o irmão.

Sejas como fores, a chegada do Escuro deu novo gás a nossas tropas ― Falou Morpheu ― Embora, trouxeste poucos.

Não reclame, você sabe desde quanto tô chutando as bundas peludas desses chifrudos? Sabe como dói criar tropas de minha escuridão numa época que as crianças sonham com o bucho papão, mas caem nos sonhos usando uma puta de uma Desert Eagle?

Nenhum dos irmãos responderam, eles sabiam e entendiam onde Icelus queria chegar. Poucos sonham nos dias de hoje, na verdade, todos sonham, mas sabem instintivamente, que se trata de um sonho e sabendo de tal, podem moldar ou sair do próprio sonho é isso, diminuía a capacidade de um deus que vivia de sonhos e pesadelos.

Tu tens seu ponto e respeito à ti por tal ― Respondeu Phantasus mudando de assunto, emendou ― Onde estais os dois?

És rápido, desçam do possante ― Falou num tom divertido.

Tanto Lian quanto Helen desceram do carro e só então perceberam o quão poderoso era o automóvel, pois sentiram o poder nocivo do inferno, no momento que saíram do carro.

Cuidado jovens ― Riu o deus Negro.

Phantasus sem se importar com o irmão tomou a palavra em direção aos semideuses.

Felicito-vos por estarem nesta planície. O tempo é curto e a missão é urgente. Tu, filho do mar, serás o líder desta contenda e tu, feiticeira ― O olhar sereno de Phantasus caíram sobre Helen ― Deveras, ser a luz de seus dois companheiros.

Como se fosse deixa, Anísio chegara com Ariel logo atrás. Não houve mensura honrosa nem nada, apenas um olhar de admiração vindo de Phantasus.

Aí estais a filha do amor ― Falou Morpheu.

E, meu Aliado mais estimado.

Ta,  tá, mas não é hora de matar uns demônios? Porque para eles, é a hora de matar a gente ― Icelus apontou com seu polegar o exército inimigo.

Formar frente! ―  Bradou Morpheu ― Termine as explicações, eu assumo o comando e Icelus, acorde o Bicho Papão ― foi engraçado o final da frase, principalmente pelo fato de ter sido dita de forma simples.

Nunca pensei que pediria! ― Sorriu Icelus e no mesmo instante, o carro se tornou um ser vivo, ou melhor, um monstro de carne e osso. Uma criatura negra de olhos rubros e dentes tão pontuais e afiados que poderia retalhar um aço. A criatura urrou e correu em direção dos demônios.

Peculiar ― Sorriu Phantasus ― Voltando, tu Lian serás o líder, pois somente tu, que tens o poder de Poseidon poderás guiar seus companheiros ― O deus depositou a delicada mão nos ombros do garoto é o e sorriu. ― Quando em dúvida, siga sempre sua intuição.

Para Helen, falou ― Icelus disseste que tu poderás usar as forças negras e eu, volto a dizer-te, "A luz nasceu da escuridão."

Já Ariel, ele foi mais direto ― Tu deves resgatar tua mãe que se encontra presa a nossa frente ― Ele apontou para um mastro, rodeado por um mar de demônios como uma sombra no mar. Afrodite, mesmo surrada e maltrapilha, estava radiante com seus cabelos cor de mel penteados a maquiagem perfeita ―  Ela detém a chave para desbravarem o Pandemônio e além do mais, bela menina, Afrodite precisas de ti.

O Deus se colocou à frente de todos e os jovens puderam ouvir o som dos exércitos se colidirem. E uma gargalhada sinistra de um deus dos pesadelos montado numa criatura negra e bizarra.

Anísio, tu deves protegerem Ariel e teus companheiros, tua missão é manter a vida de ambos.

Sim, meu Rei ― Anísio olhou para os três e os chamou.

Assim, daria-se início da missão de Resgate a deusa, no meio da Guerra.
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Mensagem por Ariel Price Sex 10 Jun 2016, 10:53 pm

Caminhamos de encontro a outros reis, que neste meio descobri que não eram simples reis como Anísio, eram deuses. Phantasus, o Deus-rei estava entre eles e um outro, acabou por me reconhecer sendo filha do amor. Fiz uma pequena reverencia para eles, vi também Helen e Lian, estavam bem para meu sossego.

Porem, perante a criaturas tão magnificas e “colegas de acampamento”, que diga-se de passagem eu acabara de entrar, a coisa que mais me chamou a atenção foi aquela perfeita maquina negra atrás do homem de Ray Ban. Meus olhos chegaram a brilhar e esquecer por alguns segundos onde estava, no meio de uma guerra cheia de demônios e criaturas que só via em livros infantis ― Belo carro... ― Sussurrei, imaginando o que Jake iria dizer ao ver uma maravilha daquelas. Infelizmente meu pequeno momento maravilhada com o carro, foi quebrado com a frase daquele roqueiro maluco, falando em matar demônios, pois eles já estavam prontos para nos matar!

Logo vi algo realmente interessante, o carro ganhou vida e me deixou boquiaberta ― Um transformer?! ― Idiotices a parte, mas aquele cara estava começando a ganhar muito ponto comigo, infelizmente não eram como os do filme, se transformou em um monstro de carne e ossos, seria mais legal se fosse de metal! Rs

Logo o deus que me elegeu como uma de suas aliadas, começou a divagar, distribuindo ordens para os três semi-deuses. Lian seria o líder, Helen por outro lado devia saber o significados daquelas palavras e eu? Bom, salvar minha “adorada” mãe... Ele apontou para um mastro, a mulher nele era tão bela como uma rainha, mas era uma deusa e minha mãe. Senti meu coração apertar, nunca houve a possibilidade dela estar viva e agora, depois de algumas horas minha vida virou de cabeça para baixo! Vi um idiota se tornar um herói, subi em um dragão, fui parar em um ligar descrito só em livros, conheci alguns deuses e agora, via minha própria mãe, que era dita como morta, viva! Linda como nos meus sonhos, quando imaginava como ela seria e ali, ela passava qualquer expectativa, era a mulher mais linda e perfeita que eu já vira na vida.

Senti meu corpo tremer, o mar de demônios era gigante, mas ainda sim não sabia se era de medo ou de raiva, só voltei a mim quando Anísio nos chamou, respirei fundo, com chave ou sem chave, iria resgatar minha mãe!
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Mensagem por Lian Conner Seg 13 Jun 2016, 10:56 pm

Lian tentou ignorar toda a conversa que se seguia no veículo, mais se manter distante daquilo se tornava cada vez mais difícil, quando a música começou a soar olhou para Icelus, a música era boa, ele conhecia era uma de suas bandas preferidas, assim quanto a cadencia da música aumentava o exército apareceu no horizonte muito maior do que o que estava no acampamento.

Em alta velocidade o carro deu um cavalo de pau, parando próximos de homens, Lian reconheceu apenas um deles ele era Phantasus, ele escuta o dialogo deles, e deduzi que o outra seja um deus também.

Phantasus falou perguntando onde estava os dois, neste instante Icelus fala para saírem do carro, como se seu corpo se movesse por vontade própria Lian se viu saindo do veículo, assim que o fez sentiu a pressão do lugar, Ignorando as palavras do deu dos pesadelos  se voltou ao deus que vira no acampamento.

Ele deus os parabéns por chegarem na planície, os olhos de Lian pareciam perdido em tantos guerreiros dos dois lados, o deus dizia que o tempo era curti e a missão urgente, e mais uma vez o peso de uma liderança foi jogada sobre as costas do filho de Poseidon, mas desta vez ele não questionou apenas escutou, falou algumas palavras para Helen.

Neste momento Lian ouviu passos de se aproximarem, quem vinha era Ariel tranquila ao lado de um homem aparecendo poucos anos mais velho que ela, quem se pronunciou foi o outro homem.

A conversa se seguia com explicações rápidas e explanação sobre o que acontecia, Phantasus se voltou para Lian o colocando como líder da missão dizendo que apenas ele tinha o poder de Poseidon o que era meio óbvio sendo o filho do deus do mar dizendo que ele guiaria seus companheiros, colocando a mão sobre o seu ombro Lian sentiu uma certa energia percorrer seu corpo, finalizando ao dizer que em dúvida que confiasse em sua intuição.

Deixou algumas palavras de incentivo para Helen, mais para Ariel foi bem direto dizendo que precisava resgatar sua mãe que estava presa, ele apontou em uma direção quando Lian avistou um mastro é nele uma fraca luz brilhava como uma vela preste a se apagar, ele finalizou dizendo que a deusa tinha chave para destravar o pandemônio, estas palavras chamaram atenção de Lian, pois sua intenção sempre fora ir para lá salvar seu pai.

Phantasus se colocou à frente de todos, neste momento os exércitos se colidiram, uma gargalhada mostrava que Icelus estava se divertindo, Lian balançou a cabeça, o deus pediu a Anísio o homem que estava com Ariel para que protegesse eles, e guiar para a missão cuidando destes dois fardos.

O homem olhou para os três concordando com o deus enquanto os chama, Lian não poderia perder tempo ali sabendo que o que ele precisava fazer estava diante de seus olhos, o filho do deus do mar, olhou para aquele pequeno grupo enquanto duas forças se colidiram.

― Eu não sei o que está acontecendo, mais sabemos o que temos que fazer, o que resta saber e como fazer? Phantasus me deixou como líder desta missão louca, mais não posso arriscar a vida de vocês, então preciso saber querem mesmo fazer isso?
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Mensagem por Helen Chermont Sex 24 Jun 2016, 12:56 pm

Era a hora, não havia mais brincadeiras e tolerâncias a besteiras. Não tinha como voltar, era errar e morrer e todo o “destino” que possui vai junto. Poderia se montar um quebra cabeça com peças faltando, mas nunca se pode completa-lo. E era isso o que nós passamos a ser peças em um jogo onde tudo e todos dependiam de nossas escolhas e ações.

O carro se movimentava tão rapidamente que nem percebia o seu deslocar. Olhei para frente onde Lian estava, será que estávamos preparados? Logo me deparei com o campo onde a batalha se aproximava. Sentia a tensão e ansiedade no ar, tensão pela brutalidade da guerra e muitos pela ansiedade do sangue.

O carro parou repentinamente derrapando junto a Phantasus é o que imaginei ser o irmão do mesmo, Morpheu. Fiquei estática não conseguia me mexer para sair do carro. A realidade me bateu apenas quando o deus Icelus abriu a porta e nos mandou descer. Logo que pisei no solo toda aquela atmosfera se abateu sobre mim.


―Há. Há, há, fraquejando menininha, sinta todo este poder da escuridão. Sinta como ela chama você. Ela te espera sempre sussurrando...― Ecoou em minha mente aquela voz.

Rapidamente a afastei para o mais longe que pude dentro de minha mente, pois sabia que pelo menos Icelus iria lê-los e não queria ele se metendo. Phantasus veio ate onde estávamos e ali também logo chegou Ariel, percebi que não estava machucada o que era um alivio para mim depois da última vez que a vi.

O filho de Poseidon fora nomeado como líder daquela nossa “aventura suicida”, eu seria a luz o que é irônico sendo eu uma filha de Hecate, que vive de escuridão. E assim como Icelus disse para que usasse a minha escuridão, Phantasus deu-me outra alternativa ao tentar buscar a luz dentro de mim mesma não apenas o mau. Ariel pareceu não gostar muito da sua tarefa de salvar sua mãe, ela já havia demonstrado mais de uma vez que não se importava ou gostava de sua mãe. Ele era protegida por um belo cavaleiro que ouvi ser chamado de Anísio.

Lian me surpreendeu quando virou e nos pediu se queríamos fazer isso é minha resposta foi rápida, para não perder a coragem de dize-la.

― Querer ou não querer deixou de estar sobe nosso domínio. DEVEMOS fazer isso! E se não for agora será mais tarde na hora do inevitável chegara e quem foge dele... Eu estou dentro― Falei Com minha voz monótona, não tentaria mudar o que não podia e havia coisas que queria descobrir.
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