Filhos dos deuses - RPG
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Acampamento Meio-Sangue

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Mensagem por Admin Sáb 16 Jul 2016, 8:31 pm

Acampamento Meio-Sangue Acampamento%2Bmeio-sangue

Acampamento Meio-Sangue, um lugar de refúgio e treinamento de adolescentes e crianças semidivinas, nascidas da união do divino com o mortal, onde alguns passam todo seu tempo, e outros apenas os verões, passando por diversos treinos e provações para batalhas futuras, e possíveis monstros em seus caminhos.

Este lugar é cuidado por ninguém menos do que o próprio deus do vinho, Dionísio, conhecido como Sr.D, que adquiriu este cargo após ser obrigado por seu pai Zeus, ao se enrabichar por uma ninfa dos bosques. Mais que acompanha e treina os jovens é o diretor de atividades, o centauro lendário conhecido por treinar diversos deuses Quiron.

O local e protegido magicamente pelos deuses de diversas formas, sendo uma delas uma barreira protetora em volta de toda área, abençoado com o controle do tempo, e acima disso escondida de olhos mortais, o acampamento é conhecido apenas pelos semideuses que buscam um lugar para se proteger dos monstros que caçam os filhos dos deuses alegando que o sabor deles é delicioso.

Os monstros caminham junto aos humanos, deixando os mesmos quase sempre despercebido, uma vez que um véu mágico cobre a visão para que eles enxerguem apenas o que sua mente consegue assimilar, apenas os semideuses conseguem vê-los.

Dentro do acampamento há várias áreas divididas entre elas os dormitórios dos semideuses que são divididos por seus parentes divinos, estes lugares são conhecidos como chalés, que representa cada deus do Olimpo, há também um pavilhão para as refeições, assim como um campo de tiro com arco, uma arena para lutas corpo a corpo, assim como espadas, lanças é o que mais a mente pensar, um paredão de escalada com lava para treinamentos de risco real, um anfiteatro,  um arsenal com as mais diversas armas, estábulos para os cavalos e Pégasus, é a casa grande onde vivem Quiron é o deus do vinho.

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Mensagem por Quiron Sáb 16 Jul 2016, 8:54 pm

O dia já ia se apagando na linha do horizonte, é com ele trazendo a beleza da noite assim como o brilho prateado da lua, todos os campistas estavam se dirigindo para seus chalés, para se prepararem para o jantar que não demoraria a acontecer.

Quiron estava na casa grande jogando xadrez com o Sr D, ele sabia que alguns sátiros saíram em busca de novos meio-sangues, com sorte eles chegariam na hora de comerem, o acampamento estava recebendo poucos semideuses nos últimos tempos, e isso não era porque os deuses pararam de terem filhos com mortais.

Esta era uma pratica que talvez nunca tivesse fim, pois eram eles que mantinham as crenças dos deuses vivas, assim como só eles poderiam lutar as batalhas que os deuses não conseguiam, eles poderiam ser considerados híbridos, metade de duas raças um pé no divino é o outro no mortal, podendo transitar pelos dois é fazer suas escolhas.

Mais era preocupante reconhecer a perda de vidas jovens para monstros que conseguiam chegar neles primeiro que o acampamento, mesmo que mandassem sátiros, e até mesmo outros semideuses, estava se tornando cada vez mais difícil conseguir salvar aqueles que sequer sabiam o motivo de estarem sendo caçados, o treinamento que recebiam ali era importante para isso para a vida que levariam do lado de fora daquelas proteções que somente o acampamento proporcionava.

Alisando sua barba Quiron fez sua jogada, falando para o homem com um camisa aberta e bermuda.

― Senhor D... Estou sentindo que alguma coisa está acontecendo, não sei explicar mais a redução dos campistas não creio ser normal, o que pode está causando este aumento de morte deles?

O homem olhava o tabuleiro como se não escutasse a voz do centauro que estava compactado em sua cadeira de roda, um disfarce muito utilizado quando queria tranquilizar os jovens mais céticos que aquele mundo realmente existia, sem responder ou fazer sua jogada Quiron prosseguiu.

― Acredito que precisaremos fazer mudanças de conduta se quisermos manter este lugar é os deuses vivos, sem os semideuses a fé irá diminuir, sem oferendas e preces os deuses começaram a cair no esquecimento se tornando o que a população humana conhece apenas como mitos.

Se calou colocando em silencio ainda olhando para o homem a sua frente, onde uma cabeça de leopardo ronronava, inquieto o centauro já abria a boca para falar após o silencio prolongado.

― Nem ouse abrir a boca! Estou tentando me concentrar é você só fica falando, deixe eu fazer minha jogada.
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Mensagem por Andreas Passini Dom 17 Jul 2016, 8:00 pm

Por mais que eu tente entender esse pessoal, nunca pude compreender bem a força que os move....

Sera que são suas dores passadas?...Ou são seus medos?...

Minha mãe sempre me falou que não importa as dores de meu passado e nem meus medos, pois nasci com o direito de doma-los a usa-los ou meu bel prazer..."Bom, isso eu descobri que poderia, de fato, usa-los ao meu bel prazer quando cheguei aqui, há uns cinco anos" 

Nesse tempo, vi pessoas chegarem, pessoas saírem e nunca mais voltarem ou o contrario e o mais engraçado, num humor mórbido de dizer, sempre chegavam mais e mais pessoas para simplesmente morrer em alguma missão estúpida delegada por algum deus sádico como aquele "Cara do vinho", contudo, ultimamente venho observando que poucos chegam e tenho certeza que os "procriadores" divinos não deixaram de praticar sua arte de acasalamento mortal (E quando digo mortal, não é nada relacionado a morte, mas sim...Bem...hehe) 

(Sádico?) Sim..hahaha sou até demais. 

Não me importo com esses sumiços para ser sincero, vivo boa parte de meu tempo sozinho e quando não, estou fazendo o treinamento junto de "meus companheiros", mas ainda assim, sinto a morte de muitos semideuses e isso esta me incomodando. Meu velho é muito sinistro quando essas coisas acontecem e tenho certeza que até mesmo ele deve estar tendo problemas com tantas mortes semidivinas, não que eu ligue para ele, ele merece um pouco de dor de cabeça mas, é a única merda de família que eu tenho e seria ridículo se ele, embora seja impossível, morrer. 

Bom, chega de pensar essas besteiras, bora seguir para minha "maravilhosa" casa, tomar uma ducha, bater um rango e, talvez, veja, talvez, brincar com os mortos...

hahahah ....Sim, sou meio SÁDICO...
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Mensagem por Hector Martinez Dom 17 Jul 2016, 8:44 pm

O pôr-do-sol era sempre uma visão belíssima aos olhos daqueles que paravam para aprecia-lo, porem para Hector, aquela visão apesar de linda era triste, cada beleza, ou alegria o fazia  sucumbir em uma culpa que o consumia por dentro mesmo após tantos anos ali naquele acampamento, aquele pesar parecia ter se solidificado em chumbo.

O garoto seguia para o arsenal, carregando uma espada é um escudo, havia sido intimado pelo conselheiro do chalé de Atena para uma “pequena diversão”, foi o que o garoto alto e loiro disse a ele, Hector poderia ter fugido, mas já havia recusado e arrumado desculpas demais, durante o treino, mais se defendeu do que atacou, aquilo para ele era besteira, lutas, treinar, caçar criaturas...

As vezes ainda acordava no chalé de Hefesto acreditando que tudo aquilo era um pesadelo, é que sua mãe iria entrar no quarto beijar sua testa é pedir que levantasse ou iria se atrasar para escola, chegando no arsenal, guardou o escudo e a espada.

Seguiu para os estábulos, as vezes gostava de ficar sozinho ali, isso ocorria quase sempre próximo ou durante o toque de recolher que era o sinal para que todos os campistas, guardassem as coisas, fossem armas, arcos, instrumentos, bolas, canoas, e até mesmo os cavalos e pegasus. Porem os pegasus quase nunca eram usados nos treinos de terças ou quintas, é aquela bem era uma quinta.

O sinal também servia para informar que dali poucas horas o jantar estaria sendo servido é ninguém deveria se atrasar, afinal havia um toque de reconhecer, e se você fosse esperto não o desrespeitaria, a não ser que tivesse o desejo de virar lanchinho de harpia. Apesar de estar todo sujo, queria relaxar um pouco sabia que os irmãos iriam demorar para se organizarem sempre eram assim.

Se deitou em um monte de feno, e retirou do bolso uma foto, nela estava sua mãe Marina, e seu padrasto Bille, e um Hector de sorriso traquina e divertido, um sorriso que se perdeu junto com as vidas dos dois. Ergueu a foto sobre seu rosto, a foto esta estava um pouco desgastada nas laterais.
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Mensagem por Evelyn Weinz Dom 17 Jul 2016, 10:43 pm

O brilho de suor cintilava a cada movimento mais brusco contra os obstáculos. Por sua cabeça passava-se os tempos bons que habitou o local e todo o acampamento. Quantos derrotou e os poucos que a desarmaram ou derrotaram, e momentos de planos de guerrilhas fora das dependências mundo a fora. Já fazia sete anos que ali estava e passava apenas as férias de verão no local. Quando chegava em sua casa, era aquele amor. Muitos abraços, beijos  excessivos de sua mãe amorosa, no qual retribuía, e continha os exageros de amor maternal sendo fria como sempre foi. Mas sua mãe já esperava sempre tal atitude de sua menininha. Ainda recordava do dia que o Sátiro revelou o porque de toda sua índole, caráter e paixão por artes da luta.


Pegou uma dupla de espadas e fazia movimentos giratórios uma de cada vez, esperando as estacas submersas surgir, e quando estas começam o ataque, seus reflexos ágeis tilintam ao bater com o aço da arma ao material dos esteios em um giro de corpo a saltos. Algumas surgiam por baixo, e mesmo saltando, batia em uma ou outra, isso lembrava dos treinos duros que aprendeu a duras pancadas ainda pequena nas academia de diversas modalidades de lutas. Porem quanto mais difícil fosse, mais se animava e partia para cima. Aquele sorriso mordaz estampado na face, e aprendia com o primeiro erro. Trouxe consigo esses ensinamentos e aperfeiçoou naquele local destinado a poucos como ela, semideuses.


Com as mãos ocupadas, conseguia pular e esquivar rapidamente das benditos mourão. Ao toque da arma branca sobre tais, estas se escondiam como se fosse um corpo a cair e não se levantar mais. Ate o momento em que pousou no chão e não havia mais das mesmas em torno de si. Ergueu-se e olhou ao céu já alaranjado com nuvens a esconder o azul do céu e dar um parcial do fim do dia. Conteve as duas laminas em suas bainhas, caminhou ate sua toalha no qual enxuga o suor em seu rosto e pescoço contido pelos exercício do dia. Pega a garrafa de agua e bebe alguns goles caminhando e deixando a arena em direção ao seu dormitório para um banho  a refrescar-se e preparar-se para a ceia noturna.
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Mensagem por Agatha de Bourgh Seg 18 Jul 2016, 12:01 am

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   Uma, duas, três. Agatha retirou as sementes do interior da romã - que havia trazido de seu chalé - e as introduziu, uma a uma, entre seus lábios, com toda a calma que queria. Ela voltava sozinha de seu treino, e  com olhos acostumados observava o movimento à sua frente; o toque de recolher soou, era normal que o fluxo rumo aos chalés aumentasse consideravelmente.

    No meio do caminho, Agatha retirou de dentro da camiseta um colar que  representava o que um dia foi seu ticket de entrada naquele lugar - a pena que Hera lhe entregou agora estava disposta no Chalé da deusa, onde seu brilho estava seguro. Em seu lugar, um gentil e carinhoso filho de Hefesto chamado Buck lhe confeccionou um colar com tiras de metal pintadas circundadas em bronze e lhe deu de presente, o qual Agatha usa diariamente de bom grado, ao invés de ficar carregando uma pena brilhante.
 
    "Vestindo fantasia em pleno baile de gala”, era como a devota se sentia às vezes, principalmente quando ficava sozinha – como era o caso daquele instante. Ser uma mera humana e conviver com semideuses e criaturas míticas a entregavam a sensação de não pertencer àquele lugar, quando apenas a moça e sua consciência se ouviam.
 
    - O que você viu em mim... ? - Agatha murmurava, segurando a pena entre os dedos. Sempre quis entender por que Hera a escolhera, os motivos e finalidades pelos quais a Rainha do Olimpo havia tomado aquela decisão.
 
    No entanto, esses questionamentos permaneciam no seu interior. Para manter o cargo de boa veterana, Agatha sempre se mostrou confiante e dedicada aos trabalhos do Acampamento. Treinava todos os dias, todos os verões, ajudava no que podia. Não fazia ideia do motivo que a levou ao Acampamento, mas pelo menos mostraria a Hera que sua escolha não havia sido um desperdício. Estava decidida a se esforçar quase apenas por isso.

   Alguns conhecidos chamaram seu nome, o que fez a moça abandonar seu devaneio. Após sorrir e acenar para eles, colocou o colar novamente dentro de sua roupa. Com a romã em mãos, Agatha se dirigiu com passos arrastados ao chalé de sua deusa-mãe – como gostava de chamá-la. -  “ Nesse ritmo, logo aquele sátiro de meia idade viria me apressar”, ela se lembrou de seu antigo companheiro que havia saído em missão há algum tempo, com uma pontada de saudades em si.

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Última edição por Agatha de Bourgh em Sáb 23 Jul 2016, 12:02 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Ariel Price Ter 19 Jul 2016, 9:50 pm


 " I'm not a devil,
But you know I'm not an angel
I don't wear a halo
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Aquela manhã, aquele dia em si havia se transformado em algo totalmente fora do comum... Se atacada por criaturas que há algum tempo eu já não via e reencontrar meu treinador, duas surpresas opostas: Uma aterrorizante e outra perfeita.

Jake parecia tão animado quanto eu com o reencontro, dizia que desta vez poderia me levar com ele, bom... Para onde foi o que descobri depois, um acampamento... Dizia que eu era a missão dele que o mandaram me buscar, a pergunta que me martelava a cabeça é “Quem diabos iria mandar me buscar?

O acampamento era no meio de uma floresta, parecia movimentado e Jake era bem popular, ou odiado? De qualquer forma, me sentia segura ao lado de quem praticamente me criou nos últimos anos, mas mesmo assim, me sentia deslocada, sempre me senti assim e ali não seria diferente... Vários olhares curiosos em nossa direção, enquanto aquele maluco dizia que estavam olhando o grande filho da guerra eu sentia que olhavam para mim...

Estava ficando tarde e fui comunicada que iriamos para o refeitório, se bem me lembro, alguém havia mandado me buscar, eu não deveria ir falar ou ver quem fez o pedido? Jake era uma cabeça de vento mesmo! Quando não pensava em lutar, pensava em comida! Mas o segui como uma boa aluna, em silencio cobrindo a cabeça com o capuz do casaco preto que usava.
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Mensagem por Levi Magna Qua 20 Jul 2016, 7:46 pm

Próximo de um bosque, um jovem se esforça para amadurecer e crescer frente as adversidades que cria a si próprio, ainda frustrado diante da pequena evolução que exerceu em seu corpo, após todo um processo de treinos. Sua motivação é poder ser útil para quem for necessitar ou precisar dele, mesmo estando muito mais apavorado e tenso do que qualquer um naquele ambiente. A brusca mudança de realidade o pegou desprevenido naquela vida, mas pelo menos queria conquistar coragem e força para honrar a proteção oferecida a ele.

Atualmente o Semideus usa o bumerangue como sua principal arma nos galhos das árvores, querendo cada vez ter mais controle sobre o instrumento e melhorar sua pontaria. Porém um rápido flash invade sua consciência justo quando dispara o bumerangue mais uma vez, a imagem era clara como água e nela continha a saudade de sua família e grande amigo Noah, quando deu conta de si, percebeu a besteira que realizou. O bumerangue quase acabou acertando a cabeça de um sujeito, só passando de raspão ao seu cabelo, o homem é maior que o pequeno Levi e vem em sua direção, totalmente enfurecido.


- Quem fez isso?

- Me-e desculpa, eu não tive a intenç...

Antes de poder dizer sua frase totalmente, o semideus pega Levi pelo colarinho e ergue como fosse apenas um pequeno obstáculo na sua frente. Enquanto o filho de Deméter hesita com as palavras, proferindo de maneira travada e nervosa, como também revelando uma face aflita, nisso seu algoz já está sondando em acertar um soco certeiro no seu rosto e aceitando esse destino, o garoto fecha os olhos. Contudo ele joga o Levi de maneira bruta no chão, desistindo de perder tempo ou força para causar mal ao pequeno indefeso, expressando apenas sua raiva nas palavras, pelo menos por hora.

- Esse lugar não devia ser feito para pessoas inúteis e fracas como você, desse jeito, só vai conseguir morrer antes que todo mundo.

"- Ele tem toda a razão, assim nunca vou conseguir demonstrar ser útil a alguém."

A frase repercutiu em sua mente milhares de vezes, como um loop interminável e o Magna se deixa levar por aquelas palavras, acreditando em não ter nenhum talento especial para lutar ou sobreviver, independente o quanto fosse querer. Sua reflexão foi cortada com o sinal do toque de recolher que o acampamento utiliza todo o dia, mal percebeu que estava anoitecendo e por um momento sua felicidade retornou com o bonito pôr do sol, aquele astro parecia revitalizar suas forças e energias. Uma paisagem linda que poderia ser contemplada por todo o sempre pelo garoto, mas estava na hora de voltar e não queria causar problemas para alguém.

Em pouco tempo se ergueu e retirou o pó ou sujeira de suas vestes, também pegou todo o equipamento que trouxe para floresta e foi na direção do arsenal para guardar no local certo. Em passos lentos voltava ao seu chalé com toda a paciência e um pouco mais animado, apesar de toda a confusão no dia de hoje. No banho parecia relaxar diante da suave água que percorria seu físico e novamente poderia permanecer daquele jeito para sempre, contudo não queria gastar demais daquele líquido apenas para si, então sua ducha não foi demorada e sim uma incursão rápida. Logo se joga na cama e relaxa um pouco antes de ter a chamada para comer, mesmo com fome, não parecia se importar em esperar.

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Mensagem por Quiron Qua 20 Jul 2016, 9:20 pm

Após a advertência do deus do vinho, Quiron ficou calado mesmo que as preocupações invadissem sua mente, para um treinador ver discípulos sucumbirem sem ao menos ter a chance de revelar seu verdadeiro potencial era lamentável.

Ainda mais sendo imortal ver aqueles que cuidou, e aprendeu a admirar se esvair de formas muitas vezes agressivas e violenta, porem eles todos os semideuses teriam uma vida diferente, porem era aquela vida que eles possuíam, então cabia a ele ensina-los todo que lhes fosse necessário.

Após várias jogadas, e algumas longos minutos naquele desafio Quiron saiu vencedor mais uma vez, fazendo o Senhor D, ficar furioso com um gesto de mão uma taça apareceu, muito pensaria que sendo o deus do vinho o liquido seria vinho, porem o castigo de Zeus o impedia até mesmo de beber vinho, como se diz precisava dar o exemplo, o liquido escuro era Coca-Cola.

Após beber o refrigerante se levantou olhando para o centauro em sua forma disfarçada.

― Você sabe que detesto está geringonça que usa para se disfarçar não sabe!― Falou ele.

― Sei sim... Porém para podermos jogar aqui é a única forma, é assim pareço mais amigável e acessível aos campistas mais receosos. ― Disse alisando a longa barba.

― Campista isso, campista aquilo! Isso me enjoa... Com queria está no Olimpo ao lado de minha amada.

― Mais não pode... E sabe bem o porquê se engraçou onde não devia, então caso queira que seu pai o perdoe é bom mostrar um bom trabalho.

― Sei, sei... Um pequeno mal entendido causou isso tudo!

― Bem. Independente disso temos algo sério nas mãos aqui... o senhor ouviu o que falei?

― Ouvi é sinceramente não me interessa muito, mas caso isso o incomode deixo que faça como achar melhor para resolver isso.

― O farei então... Pedirei que soem o toque para o jantar, o senhor deveria ir também. ― Falo Quiron indo para a área da casa grande.

― Irei sim mais daqui a pouco. ― Ficou do lado de dentro enquanto Quiron se contorcia na cadeira de rodas revelando a sua parte inferior que era de um lindo garanhão.

Uma vez livre saltou para o solo esticando as pernas e sacudindo o rabo.

― Bem melhor assim...

Em seguida o Alarme soou para que todos se direcionassem ao refeitório, cada um se sentando a suas mesas, de sempre e se acomodando.

― Então irei para o refeitório, quando puder apareça farei um comunicado importante para um evento para aumentar a moral.

A noite havia chegado no acampamento,  céu estava limpo, repleto de estrelas, uma brisa fresca percorria toda aquela área protegia, que permitia que todos os semideuses se sentissem seguros.
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Mensagem por Agatha de Bourgh Qui 21 Jul 2016, 10:11 pm

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   Uma grande caixa de mármore. Era exatamente assim que Agatha às vezes via o grande e elegante Chalé 2, além do frio que parecia sempre percorrer aquelas paredes, tendo apenas como companhia a imponente estátua da deusa do Olimpo que havia em seu interior. Ela considerava isso por vezes algo realmente confortável, outras, realmente solitário.

   Após chegar ao chalé, Agatha tomou um bom banho e se jogou na cama, onde ficou a olhar para o teto. Com os pensamentos em branco, começou a fechar os olhos e lentamente se deixava entregar à fadiga que tomava conta de seu corpo após mais um árduo treinamento; estava considerando dormir por todo o verão.

   No entanto, foi trazida de volta pelo soar do alarme, indicando que o jantar estava a postos. Com um grunhido de indecisão, Agatha rolou pela colcha branca; embora cansada, o treino também a tinha deixado faminta, e não lutaria contra isso.

   Vestiu uma camiseta leve, shorts jeans e calçou um par de Converse brancos. Por cima do cabelo solto, deixou o colar deslizar para dentro da camisa. Como não tinha ninguém para esperar, apenas olhou com respeito para a figura de sua deusa e saiu pela grande porta púrpura.

   Do lado de fora, o céu estava estrelado, e noites assim eram difíceis de se ver na cidade. Agatha caminhava rumo ao Pavilhão de Jantar, enquanto a brisa soprava contra seu rosto e dançava em seus cabelos. O tempo estava realmente agradável. “― Digno de elevar o humor de qualquer um”, pensou ela.

   Aproximando-se do refeitório, encontrou alguns rostos familiares que a cumprimentavam: o sorriso grande e brincalhão de Buck, e também outros semideuses de outros chalés. Mesmo assim, sentou-se sozinha na área designada a deusa Hera, seguindo as regras do Acampamento.

   Pelo tempo em que o jantar não era servido, Agatha se limitou a observar as outras mesas ao seu redor. Irmãos se reuniam e conversavam em suas devidas mesas, rindo e comentando sobre seus dias. Enquanto isso, a moça permanecia sozinha, na mesa de Hera. Chegando a pensar, algumas vezes, se tudo aquilo não fazia parte de uma grande piada.

    “― Grande piada é esse atraso de Quíron e do grande Sr. D...”, ela brincou. Estava faminta, e quanto antes os dois chegassem, mais rápido ela poderia matar sua fome.

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Última edição por Agatha de Bourgh em Sáb 23 Jul 2016, 12:03 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Levi Magna Qui 21 Jul 2016, 11:02 pm

Acordando assustado da cama, salta dela de uma única vez, se colocando de pé instintivamente, ao ouvir o soar da chamada para o jantar olhou para fora e via que a noite havia chegado, se recordou o que tinha feito até aquele momento, que havia acabado de chegar do treino, tomado um banho e deitado na cama apenas para relaxar um pouco, mais então foi derrotado pelo sono.

Sua habitação é muito bem decorada com vasos de plantas e flores que são sempre muito bem cuidadas pelo Semideus, deixando o quarto ajeitado e com vida, todo artesanal. O aroma também é muito gostoso, as vezes tendo quase um cheiro de lar. Em cima do cômodo tem um porta retrato de seus avós e amigo Noah, as vezes passava um tempo olhando a foto. Logo se espreguiçou, arrumou toda roupa, junto com cabelo bagunçado e partiu para o refeitório.

Enquanto Levi seguia para o pavilhão de jantar, ao longe conseguiu ouvir e ver a reunião dos campistas em várias mesas em volta da fogueira, todos pareciam se divertir seguindo até a mesa dos filhos de Demeter. Levi se senta acenando para os seus irmãos, aquela união era a parte que Levi mais gostava, pois se sentia verdadeiramente em família, conversando e se divertindo, com aquela paisagem linda do mar no horizonte, junto com as estrelas tudo parecia ser mágico. Mais a verdadeira magica se encontrava no surgimento da comida.

A dieta do Levi se baseava na forma vegana, composta no máximo de substâncias vindo do animal e não de sua carne, mas na maioria das vezes preferia vegetais e frutas. Levi aguardava a chegada de Quiron para dar início ao jantar, mesmo com fome não de demonstra se importar com o atraso, ao contrário, permanece feliz em poder assistir todo mundo se divertindo.
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Mensagem por Ariel Price Sex 22 Jul 2016, 12:08 pm


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Jake me levou para um pavilhão onde estava disposto algumas mesas grandes, barulhento coisa que eu odiava! Segui ele enquanto entrava e se enturmava com todos, quando me perdia sentia a mão dele envolver meu pulso e me puxar... Carinhoso como sempre...
 
A mesa que ele escolheu existia muitos mau encarados, não que eu me importasse, mas não gostava os olhares sobre mim. Ele se sentou e puxou uma cadeira para eu sentar, porem foi advertido, dizendo que ali eram apenas os filhos de Ares... Se eu já estava perdida, agora estava ainda mais! Pensei que meu tutor fosse reclamar, mas pelo contrario, fez uma careta como se tivesse esquecido e voltou a me puxar naquele pavilhão enorme!
 
Chega... Quero ir pra casa Jake... ― Resmunguei puxando o braço com força e me desvencilhando dele. O olhar negro se pousou sobre mim, ele não se importava com aquela bagunça toda e muito menos parecia irritado, apenas demonstrava uma calma que a muito não via nos olhos de ninguém, ele ainda gostava de mim, mas não mais daquela forma de quando foi embora... Aquilo me alegrava, mas aquele local me dava arrepios.
 
Ele se virou pousando suas mãos em meus ombros ― Cadê aquela pirralha que entrou no meu bar exigindo que eu, Jake filho de Ares, a treinasse? Está com medo de uma meia dúzia de adolescentes? ― Percorri o olhar pelo pavilhão, meia dúzia? Ali tinha mais gente que na minha antiga escola! ― Sei que está com fome... O dia foi agitado e sei melhor que ninguém que nunca se alimentou direito... ― De fato, estava com o estomago nas costas, porem mudanças nunca me agradavam, sempre traziam algo de ruim. Então senti o toque quente da mão de Jake percorrer meu rosto e baixar o capuz e em um toque soltar a presilha que prendia meu cabelo, fazendo-o escorrer pelos ombros e costas como uma cascata castanha. Não gostava de chamar a atenção, mas aquele movimento chamou alguns olhares perdidos sobre mim ― Prefiro assim... Agora vamos, teimosa! ― Disse ele me puxando novamente.
 
Vamos para a onde? ― resmunguei novamente, ele por outro lado, deu os ombros caminhando sem rumo ― Sei lá... Daqui a pouco alguém aparece e decide por nós ― Cabeça de vento era pouco para ele...  
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Mensagem por Hector Martinez Sex 22 Jul 2016, 2:18 pm


Enquanto ficava ali deitado relembrando um tempo que não voltaria escutava o trotar dos cavalos, assim como seus relinchares e bater de asas dos pegasus, aquilo sem sombra de dúvida era um som que muitos poderia achar um barulho mais não para Hector.

Quando pequeno fora levado a um haras é lá viu vários cavalos é disse que adoraria ter um daqueles belos animais, mesmo que se sentisse de certa forma desconfortável ao mesmo tempo, seu talento era com maquinas, era incrível sua facilidade para aprender jogos, ou como funcionava as maquinas, apenas parecia natural.

Após algum tempo de relaxamento, se levantou colocando a foto no bolso, sacudiu o feno do corpo e seguiu para o chalé de Hefesto também conhecido como Chalé nove, à primeira vista não se dá muito por ele, sendo apenas uma grande construção negra com várias chaminés que expelem fumaça branca, cinza e até mesmo negras as vezes. Do lado de dentre sempre se ouve alguém trabalhando na pequena forja oculta abaixo do chalé, por isso não era incomum ouvir barulhos de ferro colidindo contra a pedra.

Do lado de dentro seguiu para sua cama, que ficava em um compartimento secreto dentro da parede, ao liberar o código a cama se injetou para fora, tirando a foto do bolso a colocou debaixo do travesseiro, colocando a cama no compartimento novamente. Pegou uma muda de roupa é foi para o banho todos já estavam terminado ou quase prontos para o jantar que não demoraria a acontecer.

Após se arrumar, as trombetas soaram informando que era hora do jantar, o conselheiro chefe era uma garota morena, filha de Hefesto com alguma mulata de pele escura, seus lábios eram definidos e carnudos, com olhos castanhos escuros e um cabelo afro, músculos definidos e mãos grandes cheias de calos, marcas que quase todos os filhos de Hefesto possuía,  chamou todos para o pavilhão de jantar.

Hector era forte mais nem de longe se parecia com os demais filhos de Hefesto, informou que já estava indo mais que eles poderiam ir na frente, assim todos saíram deixando Hector sozinho, após se arrumar partiu para o jantar, assim que se sentou após se espremer um pouco notou uma garota com um filho de Ares que aparecia de vez enquanto no acampamento, ele nunca a tinha visto antes, ficou vendo eles passarem pelas mesas, como se seguissem para onde estava os filhos de Hermes, afinal era onde todos os novatos ficavam antes de serem reclamados.

 
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Mensagem por Evelyn Weinz Sex 22 Jul 2016, 10:59 pm

Deixou a arena após um dia de treinos em direção ao seu Chalé. Caminhava devagar passando a mão ao pescoço, sentindo o corpo ainda vibrar com a adrenalina que a luta lhe proporciona. Passou a mão a maçaneta e entrou no dormitório rústico, no qual ao centro havia um monumento em pedra de seu pai. Passou por ele, e adentou o quarto pegando roupas limpas. Passou ao banheiro e se despiu e a agua caia em sua pele ainda fervendo após o árduo treino, limpando os poros do resquícios de suor e refrescando-a. Com a ajuda de um sabonete neutro, fez a limpeza mais profunda e deixando aquela agua morna cair sobre o corpo e purificando o tecido do sabão que o cobria. E por fim fez o mesmo com os longos cabelos. Ao termino já saiu vestida e com a toalha ao cabelo o secando e absorvendo a agua sobre os fios.

Olhou ao relógio e estava ja próximo ao horário, passou o secador rapidamente aos cabelos no qual secaram, os penteou deixando as madeixas negras soltas. Trajava jeans negro com uma camiseta de alça branca e uma jaqueta de cor preta. Calçou um a bota de couro de quase nada de salto e apenas um ruge para dar cor aos lábios. Neste meio tempo ao que se arrumava, o gongo badalou, já era a deixa para o inicio da ceia. Ajeitou o cabelo soltando alguns frios que cacheavam nas pontas no qual era tingido de azul. Passou a mão no casaco e saiu caminhando do recinto, a vestindo.

Ao passar o portal do chalé ao externo, podia já ver movimentação de muitos outros ja se direcionando ao refeitório. Alguns conhecidos, e outros novatos, provável que os novos seriam apresentados. Ajeitou a jaqueta a frente puxando e notou alguns dos conhecidos como Hector a se aproximar do cenáculo. Passou pela mesa dos devotos de Hera e avistou poucos ali sentados, inclusive uma garota que parecia um peixinho fora d'agua. Mais a frente Outra garota era conduzida por um filho de Ares, vai saber para onde iriam. Ao chegar na mesa dos batalhares e sanguinários filhos de Ares, eles bradaram e levantaram saudando a minha chegada. Alguns abraçaram, e outros apenas cumprimentaram com um aperto de mão.

Puxou uma cadeira ao lado de um dos rapazes e acomodou-se, ali ela era a única mulher no grupo ate aquele momento, onde as outras ainda não tinha chegado. Os rapazes brincavam entre si com piadinhas de mau gosto, e consigo não era muito diferente. Porem entrava das algazarras para não ser anti-social. Sendo assim, entre risos e a empolgação de seus colegas esperávamos a chegada dos organizadores do campo. Ate então, conversavam entre si sobre ideias, ideologias e logicamente técnicas de lutas que estavam a ser aperfeiçoados.
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Mensagem por Andreas Passini Sex 22 Jul 2016, 11:35 pm

Ser filho do "Capiroto" é tedioso por duas razões, "que posso falar sem problemas".

1º Sou único filho vivo do Imperador do Porão que se tenha conhecimento. 2º TODO mundo, e digo mais, TODO o santo mundo, pensam que só porque sou filho de Hades, sento sozinho na minha mesa. Afinal, a regra não pode ser quebrada, e algumas vezes prefiro ficar sozinho no meu canto pra não matar ninguém; eles pensam que sou isolado, recluso ou até mesmo emo e vou lhe dizer, "PQP" Ser filho de Hades consiste você, o tempo todo lutar contra  uma escuridão que todo ser vivo possui em seu amago, ser filho das trevas é ter apego as coisas que geralmente assustariam a criançada então, tendo isso em vista, tento ser o melhor "amigo" possível, embora, eu seja bem sombrio quando quero !!!

Tendo isso em mente caro pai, tu deve compreender como será mais uma das minhas noites no Acampamento. Depois de meu magnifico banho nas trevas de minha residência. Não sei porque, mas gosto da escuridão... Me dirijo a mesa referente ao meu chalé. O caminho para o refeitório, como sempre, passaria pelas lindas filhas de Afrodite, um bando de ladrã...opa, quero dizer filho de Hermes e  de Hefesto, enfim, um trajeto normal no Acampamento mais semidivino da terra. 

Comprimento alguns conhecidos, converso um pouco com os poucos amigos, "Quando digo amigos, são aqueles que aceitam e gostam das minhas esquisitices, fazer o que?" e sigo sossegado para minha mesa, pois estou com fome. Como sempre, a mesa de Ares com suas conversas ala SunTzu, e claro, a Evee, a bela filha de Ares algo raro.

Pessoas em geral, quando sozinhas, costumam passar tal tempo absortas em seus devaneios e sempre nessa, hora, quando estou em minha mesa, esperando toda a apresentação dos novatos, janta e o sacrifício que fazemos aos nossos pais, eu me deixei cair na lembrança de que, algo muito sinistro esta acontecendo. 

Sentia a morte o tempo todo, isso era normal para um filho de Hades, uma vez que a própria morte trabalhava pra ele, contudo, é incomodo lembro-me de quando muitos semideuses vinham para o acampamento e poucos morriam, era uma estatística normal, pouco chegavam a idade adulta, mas agora, pouco se quer chegavam aqui e isso, de certa forma me incomoda; Meu pai devia saber de algo e se mantinha quieto, Zeus também estava, embora, ele quase nunca falasse nada ou quando falava, er  Hermes que trazia o recado. 

― Isso é mal... ― Sussurrei para as musas...
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Mensagem por Quiron Sáb 23 Jul 2016, 4:21 pm

Enquanto Ariel era arrastada por Jake entre as mesas, ele passou pela mesa de Hermes quando o conselheiro chefe do chalé chamado de John, falou com Jake os dois trocaram meia dúzia de palavras, apresentando Ariel a ele é vice e versa, o filho de Ares explicou que Ariel era uma novada é que ainda não havia sido reclamada, John disse que ela deveria ficar com eles, pois ali era onde os indefinidos e filhos de Hermes ficavam, Pela cara da garota pareceu não gostar.

Porém Jake disse a ela para ficar, poderia ser bom para ela, que após o jantar a levaria para a casa grande para falar com Quiron, pediu para tentar se enturmar enquanto ele voltava para sua própria mesa com os irmãos de Ares.

Neste meio tempo Quiron trotou veloz para o pavilhão do refeitório, deixando o vento tocar sua pele, e preencher seus pulmões, adorava aquele clima fresco que só possuía no acampamento, onde o tempo ali nunca era ruim, a não ser que eles quisessem.

O caminho da casa grande até o refeitório era suficiente para que todos os semideuses já estivessem reunidos em suas mesas, ao longe avistou as luzes, diminuindo o ritmo deixando apenas um leve caminhar ser ouvido com os cascos de sua parte de cavalo, adentrou no Pavilhão é se colocou a mesa a frente das demais e chamou a atenção para sí.

― Muito boa noite a todos jovens campistas, estamos mais uma vez reunidos para uma refeição, como de costume todos irão se servir do melhor que a magia puder oferecer desde que seja saudável, afinal não queremos nenhum semideus com colesterol alto.

Brincou o centauro batendo seus cascos ao chão para chamar a atenção daqueles ainda dispersos.

― Porém hoje tenho um comunicado importante a fazer a vocês... algo tem me preocupado, é após conversar com o Senhor D, que me deu autonomia para agir como achar necessário, quero explicar algumas coisas a vocês antes de fazermos nos oferendas e preces.

O tom da voz do treinador mudou, ficando forte, seria e acima disso preocupada.

― Como sabem todos aqui em sua grande maioria, são semideuses. ― Olhou para Agatha demonstrando que dentre eles alguns não eram. ― Isso significa que vocês são filhos dos deuses, o que os tornam legados, esperança e orgulho, mais recentemente, nos últimos anos para ser mais exato houve uma queda no número de Meio-Sangues, isso ainda e um mistério para todos, mais o que sabemos é que ainda existem muitos de vocês por aí, porém estão sendo caçados mais rápidos que conseguimos resgata-los, vocês melhor que ninguém sabem o quanto é difícil ser o que são do lado de fora das proteções deste lugar.

Quiron deixou o peso de suas palavras acertar cada um ali presente, olhando para alguns rostos aleatórios enquanto deixava seu olhar percorrer todo aquele espaço.

― O que isso significa? Ainda não sabemos com certeza... Apenas que teremos que mudar algumas condutas no acampamento, como podem perceber quase todos os sátiros estão espalhados pelo mundo em busca de semideuses, é isso não está sendo o bastante, será necessário que grupos de semideuses mais experientes ajudem também. Caso não consigamos resgatar e proteger o maior número de semideuses possíveis, tudo isso pode deixar de existir, pois os monstros continuarão a causar caos, começando a atacar pessoas comuns, e sem vocês os deuses estarão mais fracos, pois aqueles que acreditam nele e mantém vivo sua essência são seus filhos...

O vento como se entendesse a importância daquele comunicado parecia ter se silenciado, sem fazer nem mesmo as folhas das arvores se moverem.

― Para começar um evento será realizado daqui cinco dias, para todos sem exceções, todos devem se escrever e se prepararem levar a sério como se suas vidas dependessem disso, este evento será para ver várias coisas sobre cada um de vocês, e saber quais estão preparados para  ajudar nesta busca por seus companheiros,  o evento é bastante simples será chamado de Hegemonia é consiste em uma torre que será construída neste prazo que falei, e terá 14 andares, cada um deles contento um desafio, um teste para testar tudo que sabem ou acham que sabem, mais advirto isso não é um jogo, é um teste talvez aqui vocês não morram, mas se cometerem qualquer erro no mudo mortal pode ser seu último.

O centauro deixava bem claro qual era o intuito do evento, é o por que serviria, assim como seus ganhos caso os vencedores fossem bem sucedidos.

― Por enquanto isso é só... as inscrições serão abertas, eu espero que todos mostrem seus valores e orgulhem seus pais, mesmo que eles pareçam não se importar ou não falem diretamente com vocês, eles estão sempre olhando por todos vocês, agora podem comer!

Assim que terminou, Senhor D apareceu do lado de Quiron como em um passe de mágica, com uma fumaça que possuía cheiro de uvas verdes.

― Ainda bem... Pensei que não ia parar de falar!― Disse o deus do vinho arrancando algumas risadas dos semideuses, aliviando parte da tensão que havia surgido com as palavras do centauro, enquanto s sentava a mesa.

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Mensagem por Evelyn Weinz Dom 24 Jul 2016, 10:00 pm

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 Como toda vez, na hora do encontro em massa para festas, reuniões e eventos, os rapazes filhos de Ares tinham algo sempre a dizer e a mostrar. Cada dia era algo diferente, uma nova tarefa, um novo treino, um novo golpe. Um dos entusiasmados Marcus ergue-se saindo do banco, e pede para seu colega Greg ficar de pé para mostrar a todos o feito de hoje. Contudo ambos estavam no mesma capacitação e ao que Marcus tenta passar uma chave e uma rasteira, o rapaz desafiado esquiva duas vezes. Todos curtem o momento enquanto eu e Morian (outra filha de Ares) riamos da situação. Marcus balança a cabeça com um sorriso irônico e não se deixa abater, manter um ritmo de pequenas investidas enquanto Greg mantém a ofensiva. A algazarra estava formada, e nós duas davam mais incentivo para que alguém ali fosse ao chão, não importava quem.

Enquanto ocorria todos aquele embate entre os meninos, os olhos de Evee trabalham entorno. Outros semideuses se aproximavam, notoriamente alguns em grande massa nas mesas destinadas ao seu clã, e outros solitários como os devotos de Hera. Porem sentiu certa observação momentânea sobre si, voltou seus olhos por entre a ação de Marcus e Greg e um solitário a olha-la e logo a desviar o olhar. Continuou seguindo-o com os olhos ate que sentou-se a mesa dos primordiais.


" Quem é esse de olhar tão penetrante quanto os meus?"

Seu olhar não disfarça a curiosidade, mantêm a encarar e olha-lo com o semblante fechado, sem muitas coisas a mente. Passa a mão pelos cabelos puxando uma das longas madeixas para trás da orelha e quando iria por se levantar, Morian pegou em meu braço mostrando a incrível chave de braços que Greg aplicará em Marcus. O feitiço virou contra o feiticeiro no momento. Bradou o feito do rapaz, aplaudiu sorrindo com a agitação. Mas não havia esquecido do rapaz sombrio, voltou a olha-lo, mas a sina foi cortada novamente com a chegada de Quiron batendo seus cacos e chamando a atenção de todos.

- Você viu aquel.....

A questão tinha sido interrompida por Morian que queria escutar o bode velho a falar. É, é assim que o chamo, e espero que não saiba. Apesar que ele deve saber sobre tal, o chamei assim na primeira vez que o vi. Enfim.... Lá estava ele a fazer um dialogo cheio de delongas e pompas, sendo que podia ser mais direto. Não estava agradavel até o momento em que soou a palavra briga, logo isso despertou sua curiosidade, sua meia-irmã ao seu lado pegou em sua mão e estava com os olhos a brilhar de entusiasmo. Os rapazes já arregaçavam as mangas pensando na pancadaria que gostariam de ter pós os muros do acampamento. Já eu, fiquei parada, anestesiada, olhando para aquele Matusalém pensando no que ela tinha haver com isso. Baixou o semblante balançando a cabeça negativamente, sussurrando consigo mesma.

- É patético isso! Mandar nós no lugar de lacaios sem competência.

Continuou a escutar a historia comovente do octogenário enquanto muitos estavam em polvorosas. Sua feição era de total reprovação. Colocar seus anos de treino suado para resgatar semideuses assim como ela, sendo que tal tarefa não era obrigação sua. Por ela, sua pretensão era para guerrilhar e não captar mais dos seus. Ao fim de tanto falatório, a ceia foi liberta e o Senhor D, deu as caras, porem nada falou. Todos da mesa mexiam com Evee que não mostrava tal adoração pelo assunto.  Simplesmente ficou calada, (coisa que nunca ocorreu), pegando um pedaço de coxa de frango com a mão e mordeu lentamente e o pouco restante colocou ao prato a frente. Os rapazes e sua amiga fazem o mesmo, mas para variar eles não aguentam tal reação da jovem e começam a tirar.

Marcus: - Qual é Evee, você sendo tanto quanto sanguinária como nós, não mostra uma reação sobre essa devoção que nos é dado?

Greg: - Deixe ela Marcus, provável que não esteja preparada para tal.

Morian: - Parem vocês dois! Sabem bem que todos somos treinados iguais. - se virou a amiga meia-irmã - Diga a eles Evee!

Evee: - É..... É sim!

Uma resposta curta e grossa. A feição era de seriedade com olhos parados e pensativos, e mesmo os rapazes tirando sarro de sua cara, não fazia a ira subir no momento. Algo não permitia. Porem, as palavras do centauro foram bem audíveis a si, participaria do evento, mas em prol de se aperfeiçoar mais e mais fora das barragens de contensão do acampamento.

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Última edição por Evelyn Weinz em Qua 27 Jul 2016, 6:50 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Ariel Price Seg 25 Jul 2016, 11:42 am


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Mesmo não gostando acatei a ordem de Jake, enquanto ele voltava para a mesa que antes estava quieta agora parecia mais um carnaval, gritaria e festa eram o que não faltava, parecia a mesa de um jardim de infância um querendo aparecer mais que o outro, agora entendia porque Jake sentava na ponta, sempre foi reservado e carrancudo, odiava toda aquela bagunça que se formava a sua volta! Seria por isto que estava gostando da minha volta?
 
De qualquer maneira, logo chegou alguém importante, chamando a atenção de todos, porem eu com a minha falta de atenção fiquei olhando para os lados, percebendo por cima a diferença entre cada mesa, uns solitários que chegavam a ser quase deprimidos como uma garota encolhida em uma mesa e outros que o sorriso aflorava apenas por ver o homem que buscava a atenção de todos e ele conseguiu, transformou aquele refeitório em uma sessão de discursos onde todos sem exceção prestavam unicamente atenção nele, bom todos não, pois eu olhava disfarçada para o resto.
 
As diferenças entre as mesas e a igualdade nelas eram assustadoras! Os traços mesmo que diferentes entre eles havia um “Q”, como se fossem irmãos... Talvez tivesse a imaginar coisas, mas era aquilo que me passava, rs... sempre tive a mania de olhar a todos imaginando historias de amor e casos de família que agora, notava o quão importuna seria se todos me escutassem.
 
Em uma mesa solitária estava um belo rapaz, sua presença se destacava por ser sombria? Outra mesa que chamava muito a atenção, mas não pelo barulho, mas pela beleza... Digamos que tanto os rapazes quanto as garotas pareciam ser tirados diretamente dos grandes desfiles de paris! Só me distrai quando vi Jake olhando furioso para mim, mandando eu olhar para frente... Me deixou sozinha e agora quer mandar? Outra mesa me chamou a atenção foi onde todos sentados pareciam fortes, mas não por luta, mas por carregar peso...
 

Aquele povo era diferente e eu continuava com a mesma confusão mental de não prestar a atenção no professor... 
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Mensagem por Agatha de Bourgh Seg 25 Jul 2016, 6:31 pm

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   Os devaneios foram interrompidos quando Agatha começara a ouvir o trote de Quíron se aproximando do Pavilhão. Logo, o centauro chamou a atenção de todos, dando início a um discurso um tanto quanto diferente dos rotineiros.

       Logo no começo, as palavras de Quíron se dirigiam aos que “em grande maioria” eram semideuses – o olhar que ele dirigira a Agatha fez com que grande parte dos campistas, juntamente com seu professor, parecessem desviar sua atenção à devota.“–  Que maravilha, senhor corcel. ‘Sorria e acene, pequena Agatha ‘“, a jovem pensou e o fez, acenando para aqueles que a olhavam, com a ironia afiada.

       Ele continuou com o discurso. Legados, escassez de semideuses, missões de resgate e ainda um teste de capacitação. Aquilo era muita coisa pra quem só queria uma boa refeição.  A moça observava as reações que os semideuses tiveram com a notícia; uns se mostravam animados, enquanto outros pareciam mais aflitos ou até indignados. Sair atrás de semideuses mundo afora era trabalho de sátiros como aquele que a buscara – afinal, onde diabos ele estava?; no entanto, compreendeu a preocupação de Quíron. Se não estavam no Acampamento, as crias dos deuses estariam sujeitos à morte lá fora, e isso não era lá um dos melhores pensamentos.

         Além disso, viu uma boa oportunidade no evento que se seguiria. Agatha encontraria no teste uma boa oportunidade de provar seu valor à deusa patrona. Além do mais, era bom fugir da rotina diária de treinamento e tentar algo novo.

       Logo percebera, estava perdida em seus pensamentos novamente! Agatha focou-se em seu prato, onde havia tudo o que tinha direito, embora a maioria fossem alimentos leves. Antes de se alimentar, foi até a fogueira do Pavilhão, onde entregou uma parte de sua comida ao fogo.

       – Pois bem, deusa-mãe. – Agatha sussurrou para as labaredas, oferecendo sua prece a Hera. Imaginou se deveria dizer alguma coisa, e por fim optou o silêncio. – Nada de mais, é só isso mesmo. – Quase impaciente, voltou à sua mesa. Infine la cena*.



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* = finalmente o jantar
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Mensagem por Hector Martinez Seg 25 Jul 2016, 9:19 pm

Não demorou para que outros filhos de Ares chegassem dentre ele Evee, uma garota que não negava o sangue em suas veias, se colocando a mesa dos filhos de Ares onde os garotos que já estavam se faziam ser ouvidos, alguns instantes depois adentrou um garoto que já não mais parecia um adolescente mais um homem feito, cabelos negros, olhos também escuros e pele branca, ele já era conhecido pela maioria, afinal havia anos de acampamento, mais mesmo este tempo, não o torna muito sociável afinal a maioria tinha medo da aura sombria que ele parecia emanar.

Assim que passou pela mesa de Hesfeto Hector sentiu um pequeno calafrio que pareceu reavivar a lembrança de quando recebeu a notícia que sua mãe havia morrido, balançou a cabeça afastando o pensamento, assim que o filho de Hades se distanciou para sua mesa solitariamente.

Voltando sua atenção para suas mãos que remexiam algumas porcas, ouviu o filho de Ares conversar como conselheiro do chalé de Hermes, apesar de não ouvir bem sobre toda a conversação, ele a viu se sentar junto aos filhos de Hermes, enquanto o outro seguia para a mesa se Ares.

Assim que os cascos se fizeram ser ouvidos todos diminuíram as conversas até mesmo os filhos de Ares, adentrou ao refeitório, porem seu semblante continha certa preocupação é quando falou não foi as palavras de costume, ele falou sobre os deuses seus filhos, legados e toda aquela coisa que todos já estavam cansados de saber, mais que para Hector não significava muita coisa.

Porem a parte que semideuses estavam sendo mortos, o fez olhar para o centauro, apenas aqueles que já perdeu alguém sabe a dor e o buraco que fica no lugar, o filho de Hefesto lembrou como foi complicado para ele chegar, é nas coisas que viu no caminho, como deve ser para aqueles que não tem nem uma chance de ter um refúgio.

Apesar de ficar a cargo dos sátiros trazerem os semideuses, as vezes os semideuses entravam na dança, como heróis que eram é legados dos antigos heróis sempre que precisavam, cabia a eles fazerem a diferença, porem as reações foram as mais diversas, para Hector não fazia muita diferença porem se pudesse ajudar a salvar alguém, talvez sua mãe pudesse ter orgulho dele e o perdoar por tê-la deixado morrer.

Quiron falou de um evento que seria um teste uma forma de testar a força e preparo dos semideuses, alguns se animaram achando divertido, porém Hector entendia o que aquilo significava, uma separação dos que conseguem e os que não conseguem, não tinha nada a ver com profecia, ou escolhidos, mais apenas os mais capacitados. Falou do prazo para inscrições e dos preparativos para ele, assim que liberou o jantar o senhor D, apareceu ao lado do centauro como um mágico fazendo sua entrada triunfal.

Assim todos começaram a e servir, alguns se levantavam e ia até a chama, fazer suas oferendas, Hector pegou uma parte da dele e levou até o fogo, jogou parte da comida, e falou apenas em pensamento a mesma pergunta que fazia todas as noites desde que descobriu quem era seu pai. “― Velho... Porque você a deixou morrer?”

Voltando para o seu lugar se sentou, comendo sua janta imaginando o que esperar daquele evento, é o que estas missões significariam, seria apenas ataques aleatórios de monstros mais espertos, ou havia algo por trás? Era uma pergunta que não havia resposta, pelo menos por enquanto.
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Mensagem por Quiron Sex 29 Jul 2016, 10:36 am

Assim que todos foram liberados a comer Quiron começou a comer, após oferecer parte de sua comida aos deuses, pedindo sabedoria para guiar os campistas no caminho certo, olhava para cada mesa, vendo as mais diversas reações.

Buscar outros como ele deveria ser uma honra que deveria aceitar com alegria é honra, pois missões não era datas com facilidade, sendo diferente dos demais cabia a eles fazerem a diferença, os sátiros não tinham obrigação de fazer coisa alguma, porém eles ajudavam e entendiam o que o equilibro era necessário.

Mais o que via após seu anuncio foi uma divisão evidente dos que queriam ajudar é aqueles que pareciam não achar que era função deles, assim como os indecisos que não sabiam o que pensar.

― Acha mesmo que isso é uma boa escolha?― Falou senhor D jogando uma uva para o alto e pegando com a boca.

― Sinceramente não sei... Mais se eles não puderem fazer isso para com os seus, como espero que lutem com monstro por pessoas que nem conhecem, ou partilham o sangue divino?

― Você pensa demais, as vezes as cosias precisam apenas seguir seu curso, as parcas se encarregam das coisas.. — Falou mandando outra uva para a boca.

― Mesmo que seja o fim de tudo? — Olhou Quiron para o deus do vinho,

― Até mesmo o fim de tudo, porem somos imortais e superamos diversos obstáculos este será apenas mais uma fase a passar.

― Eu não teria tanta certeza... ― Disse Quiron saindo da mesa.

Caminhou por entre as mesas, passando pela mesa dos filhos de Ares, olhou para Jake é disse:

― Após o jantar traga ela a casa grande. ― Foi tudo que falou.

Saindo o pavilhão deixou os semideuses se divertirem e saborearem seus jantares.

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Mensagem por Ariel Price Seg 01 Ago 2016, 6:15 pm


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Fui tão desligada que quando olhei de novo para a mesa, um prato de comida estava na minha frente! Precisava prestar mais a atenção a minha volta, depois daqueles monstros me caçando, coisa que não era a primeira vez, agora não vi quem deixou ele ali.
 
Mas comida era comida e estava com o estomago nas costas! Tão centrada na comida que mal vi Jake chegar e puxar meu prato, ainda não tinha acabado!
 
Devolve! ― Resmunguei encarando o homem! Mas ele apenas ria enquanto caminhava com meu prato e o dele em direção da fogueira ― O que diabos tu vai fazer?
 
Respeito pirralha! ― Respeito é o que eu vou dar na tua cara se não devolver! ― respondi enquanto o seguia, escutando as gargalhadas dele. Mal acreditei quando o vi jogar a comida na fogueira, havia batido a cabeça? Parei ao lado dele, olhando para aquele desperdício depois para ele como se falasse “Tá maluco?!
 
Tire essa cara de besta e faça o mesmo e agradeça! Isso é algum tipo de seita? ― Resmunguei pegando o prato que ele me devolvia, queria voltar a comer do que jogar no fogo, mas vai saber, podia ser vitima de chacota! Repeti o mesmo que ele, porem como era obrigação porque agradecer?
 
Jake se divertia com  meu jeito perdido e logo eu daria o troco nele! ― Vamos passear... Afinal, aqui está muito barulhento ― Novamente me sentia como uma bonequinha de pano ao ser arrastada para cá e para lá... Mas só de sair daquele lugar barulhento, já ficava feliz.
 
Aquela caminhada me lembrava o dia que ganhamos o concurso de musica em uma cidade do interior, Jake estava com o mesmo sorriso tranquilo e carismático, o que era realmente raro! Normalmente queria arrumar briga com o primeiro que passava pela frente, mas o ar livre parecia ter feito bem a ele.
 
Vamos a onde? ― Perguntei tendo que dar uma pequena corrida para acompanhar o passo apressado garoto, que na real, não era mais garoto a muitos anos.
 
Falar com o Chefe... ― Disse ele olhando de canto para mim ― Sem comentários ou piadinhas, estamos certo pequena?


Eu não sou mais uma criança! ― Disse empurrando ele, que mania era aquela de sempre querer me chamar de pequena?!

Há Há és menor que imagina!

Não demorou até chegarmos a uma casa, que parecia um chalé, bonito de madeira... 
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Mensagem por Hector Martinez Seg 01 Ago 2016, 9:55 pm


Hector comeu em silencio, sempre observando a todos seus olhos se moviam quase como suas mãos sempre inquietos e em movimento, ele viu quando Quiron se aproximou da mesa de Ares, falou com o filho de Ares que trouxera a novata, ele viu as travessura dos filhos de Hermes,  a competição entre filhos de Afrodite, ou até mesmo conversas sobre falhas nas peças que os filhos de Hefesto estavam criando.

Mais nada daquilo parecia preencher aqueles momentos para Hector, ele terminou de comer a comida preferida que sempre comia quando se reuniam aos domingos, se levantou e trombou com o mesmo filho de Ares que seguia para a mesa de Ares.

Enquanto saia o via pegar o prato da garota nova que brigava com ele a intimidade dos dois era grande, porém não parou para observar a cena, seguiu para o lago enquanto o barulho ficava para trás, se sentou em uma pedra, e observou o céu enquanto percebia algumas das constelações.

Hector Martinez
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Mensagem por Levi Magna Ter 02 Ago 2016, 12:46 am

Levi contemplava toda a vista e os Semideuses, mal percebeu a chegada de Quiron, senão fosse a batida de seus cascos no chão, ainda estaria sonhando acordado. O jovem olhou para mesma direção que o Centauro e foi capaz de apreciar Agatha de longe, não imaginava que era humana, senão fosse pela regra ou sua timidez, até faria companhia na mesa. Já que para ele ficar sozinho é uma angústia, por mais que a pessoa possa gostar da solidão e por isso novamente voltou aos seus pensamentos.

Mas seus pensamentos foram interrompidos por Quiron novamente, principalmente quando citou os semideuses que estão desaparecendo em maior número e esse fato preocupou demais o Filho de Deméter, se sentindo mal por estar comendo, enquanto pessoas como eles podem estar morrendo nesse momento. A ideia do evento para o garoto era perca de tempo que não existia, quanto mais dias passavam, pior seria a possibilidade em salvar os Semideuses e Magna queria fazer tudo o possível para isso.

Esse evento vai sacrificar muitas vidas.

Tenha calma Levi, Quiron deve saber o que está fazendo. Agir com desespero nessa etapa pode matar muito mais do que salvar.


Espero que tenha razão Cooper.

O filho de Deméter concordava com seu amigo ou irmão, mas ele não conseguia ficar bem ou parado enquanto pessoas estão sofrendo e normalmente o Semideus age por impulso nessas horas. Por isso se esforça em não refletir muito sobre isso, senão vai ter alguma ideia louca para poder querer ajudar aqueles que não estão no acampamento. Nesse instante olhava ao redor para se distrair e capta uma pessoa encapuzada no refeitório, sendo isso bem incomum no acampamento, pelo menos não era algo frequente. Quando o cabelo se soltou pode ver uma linda jovem que parecia ser filha de Afrodite e nesse mesmo instante ficou rubro e desviou o olhar para ela não ver o Levi.

Logo vislumbra ela ir embora com quem parece ser filho de Ares e nesse momento volta atenção para outros semideuses na mesa de Ares, achava interessante o ânimo e brado deles, as vezes gostaria de ser desinibido. Em seguida vê outra pessoa isolada na mesa de Hades. O pequeno sentia medo dele e ao mesmo tempo uma tristeza, talvez isso seja por ser filho de Hades, quem sabe se Levi tivesse vindo de um Deus assim poderia ser parecido. Seu reconhecimento terminou na mesa de Hefesto, achava incrível a capacidade deles em consertar ou criar equipamentos, nem essa utilidade o rapaz tinha.

Na hora do jantar decidiu comer uns vegetais, frutas e suco, sacrificando sua parcela maior de comida e a mais suculenta na fogueira principal, ele rezava a sua mãe e quem sabe aos outros Deuses para proteger os Semideuses desolados. Ao voltar à mesa comia com pressa, estava com muita fome e acabou esquecendo a educação na mesa.

Levi Magna
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Mensagem por Quiron Ter 02 Ago 2016, 9:39 pm

Quiron em seguida avançou para a casa grande, mais diferente de antes foi trotando tranquilamente, enquanto deixava os pensamentos vagarem, sobre como as coisas estavam, como foram um dia, e como poderia ser dali para frente.

Sua sina era ser imortal servir como mestre e instrutor ensinando semideuses o que é ser um herói, mostrando como sobreviver e como fazer as escolhas certas, porem estas escolhas cabiam apenas a eles, e quando alguns sucumbiam Quiron sempre pensava ter falhado em algum ponto, mas não era isso os meio-sangues apenas não possuía muita sorte.

E esta mesma sorte parecia está diminuindo ainda mais com os filhos dos deuses, estes dias antes do grande evento seria bom, para eles reforçarem seus laços, ao mesmo tempo entender que pode ser seus oponentes no futuro, enquanto o mundo mortal seguia uma rotina um outro mundo se seguida por trás das cortinas.

Assim que chegou a casa grande, encontrou a cadeira de roda mecânica feita especialmente para ele capaz de ocultar sua parte equina, ao se encaixar deixou adentrar na casa, logo mais uma novata entraria por aquela porta, é precisava pelo menos parecer alguém normal, ou pelo menos o que ela estava acostumada com normal, para facilitar sua adaptação.

Pegou um livro para ler enquanto aguardava, na manhã seguinte seria mais um longo dia, caso a jovem não soubesse de quem ela era filha, teria que ser levada ao chalé de Hermes, até que fosse reclamada, e designada ao seu próprio chalé.

Quiron
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