Before I Forget - A Primeira Caçada
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Before I Forget - A Primeira Caçada
Conseguia ouvir o som de cada passo que estava vindo por aquelas prateleiras, os livros caindo aos passos deles podiam ser muito bem ouvidos. Não era como se eu conseguisse escutar todos os livros caindo, mas algo, no fundo do meu coração, da minha cabeça me dizia que eu tinha munição a menos do que devia. Isso era um problema. Um grande problema, diga-se de passagem.
Eu já havia invadido alguns andares daquele pequeno prédio, não era muito luxuoso ou grande, mas era antigo e como uma boa obra canadense era refinada, podia notar pela madeira. Era uma madeira bonita, mas fina.
Podem pensar até que esse pensamento é de alguém mais velho, com experiencia, mas eu tinha apenas quatorze anos nessa época. Era instintivo. Era natural. Era como se alguém falasse as palavras: Estão vindo três por aquela prateleira mais grossa. Antecipe eles, os três serão pegos de surpresa.
E essa mesma voz me fez ter certeza de como agir. Eu não precisava recarregar a minha munição. Cinco balas, três homens. Era como se algo natural em mim surgisse para me indicar a esse confronto. Quais as chances, não é mesmo. Eu sai do meu esconderijo, como havia sido previsto em minha mente.
Eu antecipei.
Corri, um atirou, eu abaixei minha cabeça, desviei da bala.
Atirei.
Dois mortos, duas balas a menos, simples.
O terceiro estava surpreso, girei ele preparou para apontar a arma, cai de joelhos girando o corpo, ele não reagiu a tempo.
Um tiro de cada pistola.
Mais uma morte.
Uma bala só, três armas à minha disposição, troquei a pistola vazia por outra.
Continuei. A voz mais uma vez me dizia: Esses dois estão te esperando, não vão ser surpreendidos sem algum ardil. Distraia.
Era um corredor realmente extenso e cansativo. Chamei o elevador e fui pelas escadas, o mais silenciosa possível. Eles não conseguiam me ver, meu tamanho não deixava que eu fosse percebida. Quando o elevador chegou um foi e outro ficou para trás. Dando cobertura, descuidado como ele, ficou de costas pra escada.
Me esgueirei e peguei ele desprevenido, peguei a pistola que estava com uma bala só. Uma bala. Coloquei ela na boca dele em um angulo que encaixasse os dois na mira da arma e assoviei. Quando o outro virou eu atirei.
Uma bala. Duas mortes.
Mais um curto caminho até minha presa...
Mais um pouco só...
Diane Kerinis- Mensagens : 9
Data de inscrição : 15/03/2016
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