Filhos dos deuses - RPG
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Acordando no inferno

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Mensagem por Andreas Passini Dom 20 Mar 2016, 6:38 pm

Agonizantes eram os sussurros. Horripilantes eram os gritos. Medonhas eram as risadas.

Pois o inferno é, e sempre foi o posso de sofrimento, o antro da maldade e Phobetor, era talvez a cópia do inferno ou o inferno era a cópia de Phobetor. 

Os dois jovens, que acabaram de chegar naquele pútrido local, estavam vivos, embora machucados. Feridas recentes cicatrizavam há uma velocidade surreal. A menina, parecia ter sido colocada em uma garrafa e tinha seus braços e ombros numa posição anormal como se tivesse acabado de se recuperar de uma fratura.  Já o menino, tinha arranhões por todo o corpo e uma cicatriz grotesca no peito, como se tivesse sido empalado.

Ambos estavam em Gahena, um dos círculos infernais de Phobetor e o inferno conhecido nos sonhos, pois o inferno era real. era um lugar que mesmo em sonhos, poderia causar a insanidade.

Gahena era o palácio dos pesadelos macabros. Se um dia sonhar com pessoas mutiladas, fora para lá que seu espírito foi. Era um campo cheio de guerra, de massacres a pessoas inocentes e simplesmente, pessoas desmembrado pessoas. 

― Que merda de cara é essa?

Falou o fumante. O homem usava calça preta, camisa do Hard Rock Café e uma blusa de couro amarrotada. Sua barba estava para fazer e seu cabelo estava lambido para trás.

― Suas mães não ensinaram vocês e bater na porta dos outros?

Ambos ainda não tinham entendido o local que  estavam, mas já podiam ver o deus, Icelus,  a suas frentes, e a julgar pelo olhar dele, entenderam que a divindade não virá com bons olhos a presença de ambos.

―Pelas minhas Harleys!! , Vocês dois por acaso não filhos meus não é?  Porque se foram, juro por mim, que Gor é minha única amante e suas mães estão mentindo. 

Ele ria sem graça.

― Mas falem e nome de Giudecca o que diabos estão fazendo aqui!!!!! 
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Mensagem por Lian Conner Dom 20 Mar 2016, 7:19 pm

Com os olhos fechados Lian escutou a voz se transformar, como se outra pessoa falasse porem era uma voz com muitas em uníssono, a voz pediu que o filho de Poseidon se levantasse, e seguisse para Phobetor.

Neste mesmo instante Lian sentiu o vento  tocar seu rosto, apesar de não ter durado muito tempo, o vento desapareceu, lentamente ele abriu os olhos, com a vista embaçada e desfocada não conseguia entender o que estava vendo, todo o ambiente era de um vermelho vivo, olhou para o lado é viu a garota que havia aparecido da tenda medica após a aparição de Phantasus.

Tentando se levantar ele sentiu seu corpo doer, gemeu enquanto fazia uma careta de dor.

“― Onde estou? ”― Pensou Lian ao olhar o lugar se focando em uma figura a sua frente.

Era um homem, foi o que o filho de Poseidon deduziu quando ele falou, mesmo sem conseguir vê-lo com clareza, sentiu o cheiro de fumaça,  o homem reclamava dizendo que  tinha ido ali para ficar sossegado, e que tínhamos aparecido definindo a garota como branca de neve e Lian como um anão.

O que não era bem verdade, afinal Lian não era nada pequeno para sua idade, ele tinha mais ou menos 1,77 de altura mais não deixou isso abala-lo afinal ele estava atordoado demais, seus sentidos pouco a pouco estavam voltando, ele começou a ouvir gritos e risadas sombrias, sua visão começava a focar novamente.

Confuso Lian ouviu o homem perguntar que cara era aquela, ele mesmo queria saber que cara estava fazendo, atordoada, confusa?

― Onde estou... ― Falou o filho de Poseidon.

O homem estava usando uma calça preta, camisa, usava blusa de couro sobre ela, tinha uma barba rala, é o cabelo para trás, Lian se levantou com dificuldade. Ele perguntou se a mãe de Lian e a da garota no ensinaram a bater na porta dos outros.

― O que está dizendo? Que porta... Tudo que lembro é ser derrotado por Ceos, e em seguida voltar a uma lembrança de minha infância em seguida vim parar aqui, você que me trouxe aqui?

Perguntou, sentindo todo seu corpo doer, via as feridas se curarem, mais ainda não se sentia confiante em suas próprias pernas, o homem continuou  perguntando se eles eram filhos dele, isso clareou a mente de Lian  fazendo entender que aquele diante seus olhos era um deus, após ele finalizar Lian se pronunciou.

― Me chamo Lian Conner.― Sua voz parecia rouca, como se a sua garganta estivesse seca.

Lian deu alguns poucos passos sentindo a fraqueza dominar seu corpo, a tontura veio em sua mente, enquanto tudo pareceu girar, ele parou e respirou fundo.

― Eu sou filho de Poseidon, e não sei como vim parar aqui, você e algum deus correto?
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Mensagem por Helen Chermont Seg 21 Mar 2016, 12:36 pm

A frase que havia dito não há muito tempo para o breu ecoava agora em minha cabeça como um eco macabro. Mas a voz era a errada não era a minha era um sussurro desconhecido. Surpreendeu-me ainda mais quando a mesma voz voltou a falar.

― Dizeres tais palavras, és no mínimo tocante. ― Uma lufada de vento gélido balançou meus cabelos. ― Há verdade em teus anseios e mentiras assim como tuas convicções.  ― Sussurrou em minha mente. ― Mas tu és filha da escuridão como sois, eu filho da noite e para ela, tu irás retornar.

E então... O breu deu lugar à paisagem carmesim de um mundo de tormenta de um lugar que ainda não sabia iria se chamar Phobetor.  Quando olhei para cima lá estava um cara com roupas de motoqueiros olhando com cara de poucos amigos. Vi que tinha razão quando perguntou o que eu estava fazendo ali. Como se eu soubesse!

Todo meu corpo doía me sentia como se saísse de um triturador. E pelas sensações e pequenos vislumbres de meu corpo também parecia ter saído de um. Não sabia direito ainda onde estava só vi o motoqueiro com jaqueta de couro como uma imagem nítida.

Logo me encheu de perguntas, mas só entendia algumas coisas estranhas sobre mães com bater na porta. Nada fez muito sentido, mais a pergunta seguinte me deixou mais alerta. Perguntou se éramos filhos dele seja quem for “ele”. Pude então perceber que ele usou as palavras no plural meu raciocínio me levou a conclusão que eu não era a única a parar naquele lugar.

Ergui meu olhar adiante, vi que o garoto que vira no espelho da encruzilhada falava com aquele motoqueiro, ele parecia estar igual ou pior que eu, ouvi quando o garoto se apresentou como sendo Lian filho de Poseidon, aquilo me surpreendera, para logo em seguida perguntar se o homem diante seus olhos era um deus.

Lentamente caminhei para próximo dos dois sem me preocupar se haviam me notado, sem esperar uma oportunidade apenas. Mas antes de ele falar me incorporei um pouco levantando mais a cabeça e olhando diretamente ao desconhecido me apresentei.

― Sou Helen, filha de Hécate. Não sei como vim parar aqui, estávamos no acampamento lutado contra os invasores quando de repente o deus rei Phantasus apareceu e fui comida por um leviatã. Depois disso tudo virou escuridão e quando questionei uma voz falou comigo e me mandou para este lugar... Eu agradeceria se pudesse nos ajudar a saber que lugar é este. ― Falei calma e humildemente ao desconhecido.

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Mensagem por Andreas Passini Qua 30 Mar 2016, 12:25 am

Que bosta.... - Bufou 
Tudo o que o motoqueiro poderia dizer e inesperadamente poderia dizer, era aquela incrível frase. Afinal, como o garoto reparara, ele era um deus, um deus nada convencional, mas um deus e e  deuses, são indiretos e quando diretos, são bombásticos, seja cômicos ou não. 

-Essa merda é pior que eu pensava. - Fez uma careta azeda fazendo sua mandíbula inferior se mexer formando em sua boca, um bico meio torto.

O "abutre" (Um grupo de motoqueiros, e sim, que se dane, usei mesmo essa referência) coçou o queixo, tragou mais de seu cigarro mal cheiroso de sabor "halls preto"  e sorriu. 

-Primeiro, você pequeno pônei - As pretas íris do deus cintilou como um pérola negra recém descoberta. - Eu faço as perguntas e você apenas responde e segundo, filhote de peixe boi - Sorriu. - Eu sou Icelus, o destruidor de lares, o "pika" das galáxias (Sim, falei isso mesmo) e claro, e não menos importante, Deus dos pesadelos! 

Engraçado? Sim, para alguns, para outros, inconveniente e estranho. 

-E você Vandinha (Sim, tô trollando lindo), nunca, mas nunca fale sobre a fadinha do meu irmão, Phantasus, entendeu? 

As vozes aterrorizadas se calaram, somente o vento pútrido daquele local gritava em seu sopro e Icelus, continuou. 

-Venham, vamos para meu harém. 

O que se seguiu, é conhecido como viagem etérea, para simples humanos, o inalcançavel, tele transporte. Todos os três simplesmente foram de um pântano arenoso e sussurrante para um luxuoso aposento e sorrisinhos de mulheres em questão de segundos, a viagem ou transmutação fora tão rápida que os jovens caíram de joelhos, enjoados. 

O antro, era a réplica de um salão digno de um sultão com suas concubinas particulares. Mulheres tão belas, tão maravilhosas que arrancavam suspiros desejosos de qualquer homem e até mesmo mulheres ; tais belas, eram de diversas etnias e cores, e acreditem quando falo cores, pois tinham belas e corpudas mulheres verdes e todas elas estavam nuas. 

Aquela visão deixaria ambos vergonhosos, talvez tenha mesmo deixado os jovens com vergonha, até mesmo deuses, mas para Icelus, eles tinham mais é que "se catar". 

O loiro mergulhou nas almofadas de veludos e seda espalhadas por um diâmetro de dez metros e suas dez concubinas, desnudadas, pularam em seu pescoço. 

-Pequeno Pônei e Vandinha, vou mandar a real - Sua fala não era nada pomposa, muito pelo contrário, sempre falava na gíria. - Meu tio, o senhor "bonitão de asas pretas" que mandou vocês para cá, a pergunta de meio milhão de pesadelos, é.... Porque diabos de deus, ele faria  isso? 

O deus, abraçado com suas lindas mulheres, num ato de extrema luxúria, solvia um pouco de ambrosia e acariciava os curvilíneos seios de uma oriental. 

Mas conte-me a proeza que fizeram pra fazer o matador trazer vocês aqui - sorriu. - Primeiro você, Pequeno golfinho e depois você Babau

Babau era uma bruxa pertencente em contos de fada, a bruxa que um dia quase comeu dois irmãos,  atraindo-os com... 

... Doces 

Estava claro que ele queria saber sobre tudo o que aconteceu, porém, deuses sempre costumam ser, indiretos.
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Mensagem por Lian Conner Qua 30 Mar 2016, 9:21 pm

Enquanto Lian aguardava a resposta do homem diante seus olhos, percebeu a aproximação da garota que estava desacordada, seus reflexos ainda estavam lentos, ela encarou o homem e se apresentou como Helen, filha de Hécate, ela tinha a mesma lembrança que o filho de Poseidon após ser embalado, a única diferença foi que ela havia sido comida por um Leviatã.

Lian se perguntava o que poderia ser um Leviatã, mas não pensou muito sua cabeça doía ao fazer isso, voltou ao momento quando o homem falou, sua linguagem nada parecia com a dos outros deuses que conhecerá, era bruta e grosseira como um delinquente.

Os olhos dele se fixaram sobre Lian, ele percebeu que sua íris eram negras como piche, o chamou de pequeno Pônei o que fez se lembrar de Marianne, continuou dizendo que era ele quem fazia as perguntas, e que ele tinha que responder o chamando de filho de peixe boi, o que o enfureceu, não que ser chamado de peixe boi fosse uma ofensa, mas pelo simples fato dele nem saber nada dele é dizer aquilo.

Se apresentou como Icelus, deus dos pesadelos, foi tudo que ele conseguiu assimilar do linguajar completamente incompatível para um deus, ele virou sua face na direção de Helen a chamando de Vandinha, falando para não mencionar Phantasus que era seu irmão, algo difícil de acreditar já que eles não possuíam nada em comum.

Apenas naquele momento, percebi que os lamurio haviam parado, o vento sobrava trazendo com ele cheiro de enxofre, frutas podres e carne queimada, o cheiro quase fez Lian vomitar, o deus disse para segui-lo, mas isso foi apenas forma de falar, uma vez que não havia escolha, em instante o filho de Poseidon sentiu seu corpo se desfazer no começou ele tentou gritar, fugir, correr mais nada adiantava, em segundos ele estava em um belo lugar, diferente de tudo que já tinha visto.

Mais o que mais assustara o filho do mar foram os risos das mulheres seguidos de seus corpos, antes mesmo de vê-las sentiu seu corpo ganhar formas sólidas caindo de joelhos olhando para seu reflexo no piso lustrosos. Os olhos de Lian lacrimejaram, sem saber se era pela viagem, pelo cheiro ou apenas pela visão que enxergava.

As mulheres se aproximaram do deus, todas nuas, de várias cores, Lian se colocou de pé esfregando os olhos para ter certeza no que via, ao notar que todas estavam sem roupas desviou o olhar delas, o jovem sentiu seu rosto esquentar, o homem mergulhou  em várias almofadas a sua frente espalhando varias a sua volta, uma delas caiu próximo aos pés de Lian.

Sem que pedisse as mulheres se aprumaram a sua volta, difícil saber se possuíam livre arbítrio ou se estavam enfeitiçadas. Mais uma vez ele o chamou de pequeno pônei, como Lian odiava aquele apelido, fechando os punhos, falou sobre o tio dele alguém com asas negras, que os havia mandado para lá, deixando no ar a pergunta o por que ele faria isso.

Era como se algo impedisse Lian de falar, retrucar ele não entendia mais seus olhos queimavam, de frustração, raiva é talvez de vergonha pelas mulheres completamente despidas diante seus olhos, olhando para a almofada e todo o bordado Lian tentava se concentrar em manter a calma, o deus perguntou sobre o que eles haviam feito para o matador traze-los até aquele lugar, Lian se fazia a mesma pergunta, Icelus zombou mais uma vez do filho de Poseidon.

Respirou fundo, sentiu a moeda em seu pescoço esfriar como gelo, ergueu seu olhar para o deus, focando apenas nele é nada mais.

― Meu nome é Lian! Não é pequeno pônei, nem filho de peixe boi, muito menos pequeno golfinho, ou gostaria que te chamasse de cópia mal feita do Brad Pitt, ou ator parado de filme de gangues?

Falei sentindo meu sangue esquentar nas veias, aquele não era o foco daquilo, mais aquele deus o estava irritando, sentia alguma coisa retorcer em seu estômago, porem era diferente das outras vezes que aquilo acontecia, soltando o ar lentamente continuou.

― Quem é seu tio? É porque ele nos traria aqui! Mesmo que pergunte para nós, o deus aqui é você, sendo imortal não deveria ter todas as respostas?

Completou chutando a almofada para próximo dele acertando uma outra que estava no lado direito próximo a mulher de pele verde.

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Mensagem por Helen Chermont Sex 01 Abr 2016, 11:16 pm

Repentinamente o motoqueiro a minha frente começou a pestanejar indignado. Notava-se que não estava nenhum pouco feliz com nossa presença. Apontando para Lian o homem o chamou de pequeno pônei e depois de filhote de peixe boi, isso deve ter irritado muito o filho de Poseidon. Se mostrando ser uma piada de muito mau gosto. O motoqueiro finalmente revelou quem ele era, sendo ninguém menos que Icelus o deus dos pesadelos.

E o pior de tudo ele havia me chamado de Vandinha, eu fiquei muito irritada com isso. Tudo bem que eu não era uma garota bronzeada, mais me comparar ao filme da família addams. 

Tudo se tornou silencio quando o deus anunciou que iríamos para seu harém, era tudo o que me faltava acontecer no dia como se já não tivesse sido ruim o suficiente.

Quando nos materializamos novamente senti um enjoo muito forte achei que ia vomitar ali mesmo na frente de um deus, mas a cena a seguir fez meu enjoo voar pela janela. Havia mulheres várias mulheres de todas as nacionalidades e cores todas nuas. Aquilo queimou meus olhos o cara era 

Enquanto estava em devaneio com aquele antro, Lian resolveu enfrentar o deus. Estava brigando pelos apelidos dado a ele pelo deus e devolveu o chamando de imitação do Brad Pitt. Aquilo foi muito engraçado, mas me controlei para não rir. 

O que me fez ter certeza que estávamos condenados foi quando Lian chutou uma das almofada em direção ao deus Icelus, que caiu próximo a uma das mulheres despidas que riam baixinho.

Dei alguns passos alcançando o filho de Poseidon rapidamente, e lhe dei um tapa na parte de trás de sua cabeça o pegando de surpresa enquanto falava.


Você é idiota ou o que! Com quem acha que está falando... Tá querendo se matar? Então faça isso sozinho. Se não sabe controlar seu temperamento fique calado.― Falei indignada. Virei-me para o deus.



Peço desculpas senhor deus dos pesadelos, assim como havia dito antes, me chamo Helen, é desta forma que gostaria que me chamasse, sem me dar apelidos. O senhor não gostaria que lhe chamassem de bicho papão só porque é o deus dos pesadelos, então.... Tente nos entender.


Eu tremia por dentro esperando o ataque de raiva de Icelus que estava por vir.


― Perdoe nossa insolência, você sabe como é Poseidon o filho não seria diferente, sempre inconstante. Mais realmente não sabemos como ou porque viemos parar aqui. Se não foi o irmão que não gosta de mencionar não posso dizer quem foi. Quem seria o “tio” a quem mencionou anteriormente? Como ele poderia ter nos enviado aqui? Pode encontra-lo se quisesse senhor?


Esperei ansiosa ao veredicto.
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Mensagem por Andreas Passini Seg 04 Abr 2016, 12:51 am

Existem dois momentos na vida de quem está para perdê-la. Um é o momento em que, após uma besteira, e está para ser morto, o tempo correr lentamente, as percepções se aguça e tudo corre tão devagar que o cérebro não assimila a atitude errada ou a confunde. O outro, e quando tudo se acelera e no mesmo minuto que, a besteira foi feita um tapa na nuca salva o sujeito da fúria de um deus escuro.

― HÁ, HÁ, HÁ... ― Ele chorava de rir. Contorcia-se de dor no rim e se você se pergunta se um deus pode se contorcer de rir, a minha resposta é sim, ele não só pode, como não consegui segue controlar a risada. ― Por Hypnos, vocês são o que? Comediantes?

Icelus não apenas sorria como chorava de tanto gargalhar. Mas esse não era o caso da concubina que tivera seu pé acertado pela almofada. A bela musa verde fitava Lian com uma ferocidade que chegava assustar e se não fosse a risada de seu senhor, ela teria esfolado o filho de Poseidon pelo ato de se exaltar com seu amo.

― Aí aí, vou deixar essa passar, Crustacinho, sua amiga foi muito comédia, vou deixar vocês viverem mas você, FILHO DE. POSEIDON vai trocar uma ideias com a Verdinha.

Icelus balançou a mão como se estivesse queimado a mesma e no mesmo instante, Lian e a "Verdinha" sumiram.As concubinas chegaram mãos perto do deus que por sua vez, ficou sério como se toda aquela cena, tivesse passado há tempos.

― Olha, eu até que gosto do apelido de Bicho Papão, as crianças adoram. ― Sorriu e suas musas concubinas também.― Mas, falarei sério contigo, você me divertiu.

Em outro antro, Lian jazia esticado no solo. Novamente, outra transferência etérea, então, um novo enjoo. O lugar era escuro como o breu que ele havia estado quando pensou que havia sido morto, mas estava diferentemente, tochas queimavam ao seu redor e um singelo rugido ecoava pela sala.

― Levante seu maldito. ― A voz não fazia jus a ameaça, pois era uma voz lírica, amena como de uma das nove musas― Vou lhe ensinar algumas lições.

Uma flecha acertou o peito de Lian sem que ele mesmo percebesse, para sua sorte, ele estava com uma couraça negra, com  gravuras no peito que diziam " De Icelus Pitt, para Crustacinho" .
A frente de Helen, Icelus mostrava uma face seria.

― Seu amigo e você, questionam quem é meu tio.  Sabe, me assusta ver o quão burros vocês são para não saber que Thanatos é irmão de Hypnos, meu pai. O mais ridículo é ver que você, Helen Chermont, filha de Hecate é o receptáculo de Caos, não me reconhecer uma vez que, como sua mãe, sou um deus que habita a escuridão.― Eram duras suas palavras, mas necessárias, pois o que viria a seguir, seria terrível.

Lian era surrado e nem sabia de onde vinha a surra. Só sentia o impacto dos murros e chutes.
― Sabe o que acontece com aqueles que veem só o que querem e ver? ― Outro soco, outro chute.― Eles caem, pois deixam de ver o que realmente é importe.

Um jab e um uppercut. Lian foi levantado alguns centímetros do chão e caiu em nocaute. A sua frente, a face da "Verdinha" apareceu.

― Você precisa ter mais humildade, saber se portar e entender que deuses, mesmo sendo uns desgraçados, são deuses e devem ser respeitados por qualquer um.

Helen nada disse para Icelus, mas o deus, sim, disse muito há garota.

― A tarefa de vocês de nem de longe será fácil, e em hipótese alguma vocês devem falhar, pois se isso acontecer, você se tornará uma ínfima casca para um deus primordial retardado.

Lian sentia o peso das mãos que deveriam ser delicadas. ― Suas imprudências vão custar à vida de todos.

Outro chute e quando se deu por si, foi pego num movimento arm lok. Movimento que um lutador imobiliza o tronco do adversário e puxa o braço em direção ao peito, visando a rendição do adversário ou a quebra do braço.

Helen podia estar assustada com as palavras de Icelus, os deuses raramente são diretos e Icelus estava sendo mais que direto, estava sendo certeiro.

― Está disposta a descer ao tártaro, salvar uma deusa que tem o conhecimento da vida e da morte, liberar três deuses, mais um filho de Atena e outro de Thanatos e correr o risco de se tornar uma casca de um deus primordial?― Mas direto, era impossível.

― Diga pra mim...― A verdinha estava quase quebrando o braço de Lian, que mesmo usando sua força, não conseguiria sair dali, não sem um braço quebrado.

―Porque você está aqui? Está disposto a ir ao inferno para saber o destino de sua mãe ou está disposto ir ao inferno para salvar o mundo? Se sua resposta não for sincera, tenha certeza que ficara sem um braço. ― Duas perguntas feitas para dois semideuses que decidirá o futuro, ou parte dele.[/color]
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Mensagem por Lian Conner Ter 05 Abr 2016, 11:19 pm

Lian esperava que o deus fizesse algumas coisas, qualquer coisa na verdade mais quem o fez foi a filha de Hecáte, avançou na direção dele o pegando desprevenido nunca poderia imaginar que ela o acertaria, dando um tapa em sua nuca, o golpe não fora forte mais teatral do que qualquer outra coisa, porém o filho de Poseidon não gostou nada daquilo.

Ela emendou falando sem parar um monte de coisa que entrou e saiu pelo o ouvido do semideus, quando ele ia retrucar a forma covarde dela se curvar a um deus que sequer se portava como um, achando que tinha o direito de fazer o que bem entendesse, Icelus começou a gargalhar.

Como se tudo fosse um jogo divertido a mulher de pele verde encarou Lian de forma feroz, mesmo com seus traços delicados, ele desviou, afinal ela ainda estava nua é isso o deixava pouco a vontade.

Mais um vez insultou o filho de Poseidon, dizendo que  os deixaria viver, mais que ele teria que trocar uma ideia com a “verdinha”, Lian podia sentir que aquilo não era uma coisa boa, antes que o mesmo se pronunciasse ou movesse o deus dos pesadelos moveu sua mão o fazendo desaparece como se tragado pelo nada, ele sentiu seu corpo cair no chão duro, também sentiu seus ouvidos zunirem como se uma corneta tivesse soado em seu ouvido, sentiu náuseas e enjoo como se fosse desmaiar, ele não conseguia ver nada, até que tochas se acenderam pelo lugar.

Ele ouviu uma voz feminina o mandar levantar, ela era suave mais continha uma fúria em cada palavra, ainda de costas para a voz a ouviu dizer que ensinaria algumas lições para ele, mesmo que a voz soasse como um eco distante que ia e vinha ficando perto e distante.

Quando se virou foi surpreendido por uma flecha em seu peito, o que fez ele cambalear três passos para trás pelo impacto, olhou para baixo é viu que não sangrava a flecha havia se cravado em uma couraça que ele não sabia de onde tinha vindo, ela tinha algumas gravuras e escritos, mais Lian não conseguiu ler o que estava nela...

Zonzo Lian  quebrou a seta de seu peito quando fora atingindo diversas vezes por socos e chutes, rápidos é fortes, enquanto a sequência continuava a voz feminina se pronunciava perguntando se ele sabia o que acontecia com aqueles que viam só o que queriam ver? Outro soco seguido de um outro chute o fez cair no chão cuspindo sangue, ela completou dizendo que eles caiam, pois deixavam de ver o que realmente importava.

“― Como se uma escrava de um deus soubesse o que é importante!"― Pensou Lian se levantando, ele poderia revidar, mais não gostava de levanta seus punhos contra uma mulher mesmo uma verde que o estava espancando é que lutava como um lutador de MMA, sem contar que a visão dela completamente nua o atordoava tirando seu foco.

Ela avançou naquela luz bruxuleante acertando um soco, depois outro, Lian se manteve firme o quanto pode mais não resistiu desabando no chão, a sua frente ela se aproximou do filho de Poseidon conseguia ver apenas as pernas dela, que embaçavam sempre que ele piscava, sentia seu rosto inchar pelos golpes, ela disse que ele precisava ser mais humilde, saber se portar e entender os deuses, mas como poderia ele entende-los? era um mortal! Um semideus que nada sabia sobre o que era ser um deus,  e mesmo assim falava para respeita-los.

Lian apenas tentou sorri, com sangue manchando seus dentes, mesmo naquela situação sua personalidade se refletia no mar que não conseguia ser contido que seguia seu curso mesmo que uma rocha aparecesse em seu caminho, batendo, quebrando ondas até transpor o obstáculo.

Ela o segurou, Lian pensou que a mulher o estava ajudando que havia ensinado uma lição, ela falava que as imprudências dele iria custar a vida de todos, mas o que uma concubina servindo a um deus motoqueiro sabia sobre custou, ou preço? Ela o soltou suas pernas tremeram ao se sustentar, sentiu o chute acertar seu peito o jogando no chão, rapidamente ela se aproximou e travou o braço esquerdo de Lian, ele sentia a pele dela quente pressionar o seu corpo, sentia os músculos se esticarem enquanto ela puxava, ela pediu para ele dizer algumas coisa, mesmo o filho de Poseidon usando toda sua força para sair daquele aperto não conseguia, ela parecia ter uma força fora do comum.

Ela perguntava porque ele estava ali, se estava disposto ir ao inferno, para saber o destino de sua mãe, ou se estava disposto a descer no mais profundo do submundo para salvar o mundo, dizendo que se a resposta não fosse sincera ela quebraria o braço dele. Todos usavam sua mãe como uma forma de força-lo a fazer as coisas mais desta vez não seria assim, ele ouviria a verdade de seu pai assim que o resgatasse do inferno, Lian fechou os olhos respirou fundo escutando em sua mente aquela voz que o ajudara contra o titã Ceos.

“― Não pode terminar assim... Não para você.”

A voz sumiu,  deixando Lian  sozinho novamente, ele sentiu a moeda em seu pescoço esfriar como se o gelo queimasse, se aquela mulher estava esperando uma resposta ela ficaria ficaria desapontada, com a mão direta Lian puxou o colar que se transformou em uma espada, sem avisar ou pensar Lian deixou seu corpo se mover, com a lamina prateada perfurou a coxa da mulher para que se libertasse.

Sentiu o aperto afrouxar quando ouviu um estrondo o que poderia ser um grito ou rugido, aproveitando o momento Lian rolou para o lado se livrando do aperto, se ajoelhou apoiando no cabo espada  enquanto a ponta se encrava no chão e olhando para a mulher disse:

― Eu não faço ideia do porque estou aqui! O que estou disposto a fazer não depende de ninguém além de mim, eu farei o que achar que preciso, não será Poseidon, Zeus, Icelus ou qualquer deus que me dirá! Se acham que devo morrer por escolher meu próprio destino? Pois bem tentem!

Disse arfando ainda sem conseguir se colocar de pé;

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Mensagem por Andreas Passini Qua 06 Abr 2016, 2:15 am

Quando nosso cérebro se enche de adrenalina, tendemos a ver e pensar em momentos ou cenas que vão além da realidade, ilusões da própria cabeça. Quando sentimos a dor, o cérebro também cria os mesmos sentidos.

"crack"

Lian realmente escapou de em arm lok, quase impossível de se escapar sem dano, mas a verdade é, que houve dano. Contudo, a adrenalina causada pelo espancamento, pelo sangue quente que uma luta pode deixar, impossibilitou o garoto notar ou sequer sentir, que o mesmo braço que estava preso no golpe da mulher, jazia virado em um grotesco ângulo como se o mesmo pudesse dobrar-se ao contrário, ele estava quebrado.

― Vejo certa verdade em sua resposta, parabéns.

Tem mulheres que possuem o incrível dom de, ao mesmo tempo em que consegue ser dócil, ser sarcástica.

― Só preste mais atenção na situação que se encontra semideus, se importou tanto em buscar sua espada para me atingir que acabara de ter o braço quebrado, achando ser realmente capaz de perfurar minha perna é sair lesionado.

As palavras eram mais amenas, como de um mestre para com seu discípulo.

― Ah, a respeito sobre o que lhe disse, se realmente deseja chegar até o fim de sua demanda, abaixe a bola, pois as terras que está pisando, não são as que você é acostumado a viver, aqui não há espaço para ignorância é sim para a  inteligência em saber, quando e onde ser feroz, e quando e onde abaixar a cabeça e escutar.

O Conselho continuou.

― Nunca desafie um deus a ceifar sua vida, não tente as parcas Lian Conner, pois elas são sádicas e lhe darão algo muito pior do que uma simples morte é acredite eu sei. . ― Ela se mostrou como exemplo. ― Eu sei bem o que digo, afinal, ser filha de Zeus nunca me rendeu nada além de subordinação eterna há um maldito deus escuro por simplesmente me achar a vítima e sempre retrucar um deus ou questiona-los.

Sua ferocidade havia acabado. A verdinha, que acabará de se identificar como filha de Zeus, estava calma.

― A imortalidade de um deus representa o tempo que ele pode levar a cabo sua punição, não desgrace mais sua vida além do que ela já está, se deseja calar os deuses, vá e faça as coisas de sua maneira, mas nunca bata de frente com eles, afinal, para eles, não passamos de peões num jogo de Xadrez.

Ela se virou para sair.  Lian podia contemplar toda a nudez verde de um corpo escultural.

― Lian, há algo que lhe contarei, mas em hipótese alguma deve falar para alguém o que lhe vou dizer. ― Ela respirou, Bufou e contou. ― A morte de sua mãe não fora tramada por um mero titã como seu pai havia lhe contado. Ela foi arquitetada por algo muito maior envolvendo não apenas você, mas como todos aqueles que estão envolvidos com a grande profecia. Infelizmente a morte de sua mãe foi provocada por algo mais antigo algo que aflige o medo em todos os deuses, sejam eles primordiais ou titãs, porque aquele que matou sua mãe estava na verdade tentando matar você, não pelo que era é sim pelo que virá a se tornar, pois Caos, por alguma razão teme vocês três...

Com aquelas palavras como desfecho, à verdinha fora embora e Lian, com o braço quebrado, voltou para o aposento onde se encontrava Icelus e Helen, numa conversa tensa e preocupante.


(Obs :Ignorei o fato de Lian ter escapado do arm lok da forma que ele descreveu, pois ao meu julgo, seria impossível daquele jeito. E também, por ter narrado os movimentos de um npc)
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Mensagem por Helen Chermont Dom 10 Abr 2016, 12:58 pm

Repentinamente Icelus começou a gargalhar, me pegando desprevenida e sem reação. Lian apenas me olhou vi que ele não gostou nada, alguém tão explosivo e dominante provavelmente não gostava de ser posto no seu lugar. Mas ele iria se matar e não era a hora pra isso. Mas o que Lian não gostou o deus adorou inclusive me disse com melhor do bom humor. Então tudo mudou...

O filho de Poseidon havia desaparecido diante meus olhos indo para outro lugar junto com a concubina verde que foi acertada pela a almofada. 

Depois de algum tempo o deus dos pesadelos falou penetrando minha mente. Ele acabou me chamando de burra por não saber que Thanatos era irmão de Hypnos que então era seu pai. Ele me chamou de BURRA, eu não podia acreditar a raiva tomou conta de mim queria matá-lo, estraçalha-lo acabar com aquela vidinha de deus... ahhh ia adorar ver seu sangue escorrer. Mas precisava ficar calma é lembrar do resto.

Ridículo era ele na verdade. E só porque sou filha de Hecate e da escuridão tenho que saber de tudo, sou adivinha por acaso... Então era Caos no espelho aquilo sim era chocante. Enquanto refletia sobre a nova informação algo martelava em minha mente.

“― Você deve destruí-lo, ataque-o deixe essa raiva sair, você sabe que pode... vamos querida, vamos!” ― Flava a mesma voz da escuridão.

Em minha mente um diálogo ocorria, enquanto tentava dizer que fazer aquilo era loucura, aquele diante meus olhos era um deus, o que adiantaria ataca-lo?  Sem contar que estava falando com uma voz na minha cabeça, apenas sabia que morreria caso fizesse o que aquela voz queria. Suprimi aquela voz para o canto mais escuro da minha mente, o que não havia percebido era como poderia parecer diante do deus enquanto dialogava mentalmente.

Preste atenção ao deus a sua frente, disse a mim mesma.

― Não sou vidente para saber de quem es filho. Sim sou filha de Hecate a poucos meses descobri isso, apesar de sentir a escuridão em você. ― Olhei com meus olhos mais inocentes. 

― Sim estou disposta a ir até o final do inferno para salva-los, mas não por eles mas por quem precisa deles para sobreviver. Não deixarei meu corpo ser uma ferramenta para um idiota, lutarei contra ele ou morrerei na luta.

Depois da minha declaração fiquei esperando minha resposta.
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Mensagem por Lian Conner Sex 15 Abr 2016, 8:44 pm

Lian tinha quase certeza que havia escapado do ataque da serva de Icelus, mais havia se enganado, enquanto arfava sentiu a dor invadir seu interior enquanto olhava para seu braço
Ainda de joelho e segurando a espada, seu corpo tremeu quando viu o braço mole é sem movimento, sentiu muita dor largando a espada  que tilintou do chão, levando a mão direita ao braço quebrado a colocou no chão, é com toda a força que tinha tentou endireitar o braço, mais sem êxito causando ainda mais dor e o fazendo soltar um grito de dor.

A mulher falava com ele mais ele sentia sua vista embaçar, a voz dela parecia distante, ela falava sobre a ação do filho de Poseidon de usar a espada, e ainda sair ileso de fato achou que conseguiria, mais o que podia fazer, as vezes era preciso arriscar ofegando se ajoelhou, o tom de voz dela parecia mais suave, Lian segurava o braço quebrado.

O gosto de sangue ainda preenchia sua boca, uma mistura de madeira com ferrugem, as palavras dela eram para ser de conforto? Se fosse não estava se saindo bem ao dizer que ele era ignorante, algo que não era; muito menos prepotente como viu em vários deuses, o momento de ser feroz era sempre quando fosse necessário, saber escutar é uma coisa aceitar tudo calado era outra bem diferente.

Mais nada falou para contradize-la a dor parecia aumentar só de respirar, a mulher continuou falando pedindo para não desafiar um deus a ceifar sua vida, e quando ele fez isso? Nunca! Esta era a resposta ele apenas reagiu ao momento que cada situação levou, onde os deuses achavam que poderiam fazer o que bem quisesse com ele mais não era assim que as coisas eram ou seriam.

Ela revelou ser uma filha de Zeus isso surpreendeu Lian, dizendo que isso nunca rendeu nada além de subordinação eterna, para o deus dos pesadelos, por retrucar ou questionar os deuses.

― Se você sabe disso... E sofreu uma punição que não merecia, ainda assim acha que devemos abaixar a cabeça e aceitar tudo? Se o deus nos criaram, se somos apenas brinquedos eu me recuso a fazer parte deste joguete. ― O olho de Lian começava a se fechar enquanto parecia inchar e arder.

Após falar mais algumas coisas Lian a viu se virar, o olho estava inchado quase não conseguia vê-la, mesmo seu corpo estando completamente despido, de costas ela disse que contaria algo a ele mais que hipótese alguma deveria falar para alguém, ele a ouviu bufar. Ela disse que a morte de sua mãe na fora causada por um titã como fizeram ele acreditar, mas que foi feita por alguém antigo que aflige medo em todos até mesmo nos deuses, apenas está menção fez a dor em seu corpo diminuir para dar lugar a um frio sombrio.

Ela disse que a morte de sua mãe havia sido culpa do Lian, talvez não com estas palavras mais era a conclusão que ele chegava ao saber que quem fez isso, o fez pelo que ele poderia a se tornar um dia, Caos havia feito tudo aquilo para impedir algo que ele temia e que talvez nem aconteceria, envolvendo três, mas três o que isso significava? Era o que ele se perguntava.

A mulher caminhou para algum lugar, e neste mesmo instante ele disse:

― Espere!

Estendeu a mão na tentativa tola de agarra-la, quando percebeu ter voltando para o salão aonde estava Icelus e Helen conversando.

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Mensagem por Andreas Passini Seg 18 Abr 2016, 11:15 pm

Hummmm, bravinha ein? - o largo sorriso de Icelus voltou a figurar sua faceta. - É dessas que gosto. Bravinha, linda, corajosa e doidinha com dupla personalidade, que aliás, resolve aí a "parada" com a sua outra, "eu", e diga que se ela quiser me matar é só cair dentro 
Ler mente não era uma habilidade que um deus possuía, talvez Mnemosine, contudo, aquele Deus, não. O fato de Icelus conhecer a briga interna que Helen possuía, era exatamente por Icelus ser um deus de sonhos, criado justamente para manipular os sonhos ou melhor, para ele, os pesadelos e é exatamente da mente em conflito e insegura que eles se formam, mesmo que em essência, venham do Espírito e aquela garota, brigava  exatamente em esferas espirituais com quem quer que seja e Icelus podia ver e ouvir como se estivessem em sua frente. 

- Agora vamos focar - Foi nesse momento que Lian, apareceu. O garoto que saiu ileso daquela sala, voltava literalmente destruído e quebrado, isso porque a Verdinha era boa em destruir e quebrar coisas. 

- Bah!!!!!! Pequeno Pônei, você levou uma bela duma surra ein? - o deus se acabava de rir. - Por Hypnos, eu juro que achei que a Verdinha é que voltaria  destruída, mas pelo jeito você deve ter recebido uma das massagens excitantes daquela abobrinha sensação hahaha 

E Lian, sem dúvidas, teria quebrado a cara de Icelus se pudesse. 

- Bom, foco - Novamente, ele, o deus, tentou se concentrar. - É melhor eu concertar isso - Assim como antes, quando o deus balançou a mão e mandou Lian para outra sala, Icelus fizera o mesmo, porém, dessa vez, o filho de Poseidon foi curado e sua fadiga restaurada como se nunca tivesse sido pego numa surra ou talvez nunca estivesse passado dias e mais dias no esgoto, enfim o garoto se sentia literalmente inteiro. 

Agora, semideuses - Ambos sentiram a seriedade que provinha do deus - Confesso que não é justo mandar vocês do nada, sem explicações e sem "por favores" há algum lugar, dizendo que se não forem,  morrerão, mas assim como nós deuses, que possuímos responsabilidades para com vocês semideuses e os humanos, vocês também possuem responsabilidades para com os mortais, pois todo e qualquer ser que possui poder para fazer a diferença é de seu dever garantir que essa diferença seja feita e não me venha que essa ladainha de que não pedirá tal responsabilidade, ninguém pediu, nem mesmo eu pedi para ser um deus dos Pesadelos, simplesmente nascemos para ser oque somos - O discurso era pesado e duraria. 

Você Lian Conner, vejo o sofrimento em seus olhos, sei de tudo o que passou pois todo deus é oniciente. Sei que fugirá para os esgotos, viverá numa vida tão decaída quanto qualquer demônio de baixo escalão que aqui reside, mas lhe pergunto, tu fizera algo para mudar essa situação? - O olhar do deus fitou Lian com uma intensidade tão forte que o filho de Poseidon pode ver sua orbe ocular explodir como uma estrela supernova. - Não, não fez e apenas aceitou sua sina manchando a nobreza de seu sangue e não falo de parte de seu Pai e sim de sua mãe que aceitará, seu fatídico destino. Agora que tu tens a chance de mudar tal sina, tu fica revoltado com a mesma ladainha de que não aceita os deuses, que não é obrigado e fazer oque pedem e que nós precisamos de vocês e bla, bla, bla e nada faz para provar que nós, deuses somos errados, apenas fica  choramingando pelos cantos e sinceramente, é isso que eu mais odeio em um semideus. Tu não aceita aquilo que os deuses fizeram? Então levanta-se, quantas vezes forem preciso, e esfregue na cara de cada um dos diversos deuses que sua ideologia é mais forte que a nossa, mostre-nos, que um verdadeiro herói se molda por ações dignas daqueles que provaram  amargo sabor do sofrimento e que não se deixam levar por tal flagelo. Tu tem a chance de fazer isso e está focado em se revoltar com os deuses por não lhe dizer nada sobre sua mãe e não por que do maldito Caos matar ela. Muitos semideuses não tiveram a chance que tem e lhe digo para seguir esse conselho, Conner, NÃO DESPERDICE essa chance pois será sua última 

Os olhos púrpuros de Icelus cruzaram com Helen e sua expressão continuou a mesma. 

- Quanto a você, jovem filha de Hecate, não me importo menos com o fato de ter descoberto sua mãe agora o fato é que tu, descobrirá sua descendência e assim como eu, possui a escuridão dentro de si e deve usa - lá, mas não para derrotar Caos, e sim para descobrir a si mesma. Você tem um futuro realmente brilhante, futuro cujo qual aposto todo meu reino que, será tu, menina, aquela que matará Caos e para que tal milagre seja feito, tenha-se em mente. "A luz surgiu de escuridão" 
Icelus, antes deitado em suas almofadas luxuosas, levantou-se  e fora para perto de ambos e num ato, jamais imaginado por Lian e Helen, terminou o discurso. 

Vocês são pessoas de bom coração e torço para que prosperem em suas vidas. Por isso, mesmo que seja  injusto, peço a vocês que caminhem comigo para mais uma guerra, pois será lá, na Tríplice Fronteira que suas ascensões se iniciará

Assim, o deus aguardou a resposta de ambos.
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Mensagem por Lian Conner Qua 20 Abr 2016, 8:00 pm

Ouviu o deus falar enquanto abaixava o braço que não estava quebrado, viu o sorriso de Icelus se alargar como se saboreasse o estado que se encontrava o filho de Poseidon, ele ignorou as palavras dele ainda estava pensando nas palavras da mulher de pele verde.

Nem mesmo as ofensas dele o irritavam mais, achar que ele bateria em uma mulher sem ter motivo realmente não era o estilo de Lian, a raiva que ele sentia por tudo que estava acontecendo teria o feito se levantar e arriscar socar a cara daquele deus.

Com um mover de mão Lian desapareceu do grande salão indo para uma sala menor, ela havia uma pequeno lago que parecia emanar vapor, com dificuldade o filho de Poseidon se arrastou para a agua, sentiu as forças retornarem o seu corpo, seus ferimentos se curavam rapidamente, seu braço voltou para o lugar, suas roupas foram restauradas, mais desta vez ele parecia realmente curado, aquela fadiga que sentia desde que chegara ao acampamento parecia desaparecer, sentiu o colar com a moeda de prata brilhar em seu peito, a tocando sentiu  a presença do pai...

Caminhando para fora da agua, não teve tempo nem de entender aquele lugar, pois havia retornado ao salão aonde estava Helen e Icelus, Lian sentiu o ar mudar quando o deus voltou a falar, ele disse que não achava justo mandar os dois para algum lugar sem explicar nada, ainda em silencio Lian ouviu tudo, até mesmo a parte que parecia direcionado especialmente para ele reprisando suas palavras que não pedira por tal responsabilidade, e que ninguém havia pedido.

O deus foi ainda mais incisivo dizendo saber da história e do sofrimento do filho de Poseidon, recordando das fugas e das vezes que se escondera nos esgotos, que apesar de ser um lugar sujo era aonde ele conseguia ter um pouco de silencio e paz, mas o comparar com um demônio? Aquilo era demais a fúria borbulhava dentro de seu corpo quando ia retrucar as palavras o machucaram mais que os socos da concubina do deus dizendo o que ele havia feito para mudar a situação, a verdade é que ele não havia feito nada!

Como se lesse a mente do semideus disse que não havia feito nada, que apenas havia aceitado tudo, manchando o sangue que corria em suas veias, e não se referia a Poseidon mais sua mãe, falando que ela havia aceitado seu destino, e que ele tinha a chance de mudar tudo aquilo.

Falando mais meia dúzia de palavras que saíram da boca de Lian mais de forma diferente parecia mesmo que ele ficava apenas reclamando, é que este era o tipo de pessoa que ele mais odiava.
Saber aquilo nada mudaria para Lian, porém uma coisa estava clara, ele deveria parar de falar as coisas, se os deuses queriam alguma coisa ele fingiria aceitar, me levantaria quantas vezes fosse preciso é ele nem precisava dizer isso para o filho de Poseidon, ele provaria aos deuses que ele era capaz de trilhar seu caminho, as palavras da mulher verde se misturavam com as de Icelus. As últimas palavras foram alerta final.

Lian respirou fundo, lembrando o rosto de sua mãe lembrando flashes do fatídico dia quando ela morreu, tendo borrões sobre aquele dia, ele se direcionou a filha de Hecate, falando alguma coisa que ecoava distante aos ouvidos de Lian, fechando os olhos ele tentava centrar seus pensamentos.

Lian abriu os olhos quando o deus se aproximou dele com aquela pressão de sua presença, aquele nem parecia o deus mal educado que debochava dos dois, ele disse que os dois eram boas pessoas, que torcia para prosperassem em suas vidas, o motivo disso veio em seguida dizendo  que ele queria que os dois caminhassem com ele para uma guerra, mais uma na verdade mesmo que ele nem soubesse como teria ficado a outra é só agora isso lhe atingiu a mente.

― Deus Icelus, como disse que es um ser onisciente preciso que me responda uma pergunta antes de qualquer coisa. O que aconteceu com o acampamento meio-sangue? Estávamos em uma luta... Tudo aquilo foi realidade ou uma ilusão? Não posso imaginar ir para um combate que nem sequer diz respeito aos semideuses... se tiver que lutar que seja pelos vários filhos dos deuses que precisam de um lugar para ficar.

Lian não o desafiava seu tom era neutro, pela primeira vez a preocupação do filho de Poseidon era para ajudar outros semideuses como ele, sua mente não conseguia entender porque lutar em um mundo que não era o mortal, com um deus que tem todo o poder para acabar com qualquer um...
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Mensagem por Helen Chermont Sex 22 Abr 2016, 9:04 pm

Escutar o deus falar da minha outra “eu” como se tivesse participado daquela conversa me surpreendeu bastante. Até que me lembrei que deus ele era e tudo fez sentido, ele na verdade participou da conversa.

― Já resolvi meu assunto com ela, ainda sou eu quem mando neste corpo. Como já ouviu não estou a fim de me matar hoje. Já que é imortal não valeria tanto a pena. ― Falei em tom de brincadeira com Icelus.

De repente Lian apareceu no salão onde estávamos todo machucado quase irreconhecível, apenas olhar para ele me fazia sentir dor, me perguntava o quanto de dor ele estava sentindo. O deus comentou que a verdinha havia feito aquilo com ele e que iria consertar os estragos. O deus fez o movimento de mão Lian desapareceu novamente reaparecendo instantes depois completamente curado de machucados. O deus começou a explicar o porque de precisar de nossa ajuda.

Ele falou para mim usar minha escuridão para encontrar a mim mesma. O que no fundo eu achava que ele tinha razão eu me preocupava tanto em combate-la que nunca pensei em usa-la a meu favor. E algo que tinha gravado em minha mente “A luz surgiu da escuridão.”

E assim ele nos convocou para começarmos nossa “aventura” na guerra da Tríplice Fronteira, onde nosso destino continuaria ou teria fim, porém a pergunta do filho de Poseidon ecoava em minha mente esperando a resposta do deus, a pergunta que me fazia desde que despertara ali.
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Mensagem por Andreas Passini Seg 09 maio 2016, 11:20 pm

- Aí aí jovens são difíceis de entender - Bufou o deus, porém, num tom mais divertido - Primeiro, seu cabeça de Bagre, toda a guerra que acontece nos planos divinos e isso inclui o Sonhar e seus reinos, tem haver com vocês semideuses, porque se morrermos e quando digo morrermos e ter nossas essências sugadas de volta para Caos, vocês e toda a humanidade vai por beleleu 

Icelus, que agora estava de pé, caminhou em direção a sua moto e como antes, usou da sua habilidade em manipular o éter e transformou a mesma em um Dodge Charger 68, SS com um spooler tão potente que o simples ronco do motor fazia parecer que uma fera acordará ali dentro. 

- Seu acampamento está a salvo, por enquanto - Direto - Mas se ficar me enchendo de pergunta, nem seu acampamento nem a maldita terra de mulheres totosas vão sobreviver - Ele parou de falar como se estivesse escutando algo - Haaaaaa, meu velho acabou de me avisar que o velhote, meu tio está lá no acampamento colhendo as almas dos que morreram, mas não é pra se preocupar porque, se existe alguém justo nesse mundo, esse alguém a Thanatos e ele só vai levar quem realmente tiver que morrer e seu fio de prata estiver partido 

O deus entrou no carro acomodado por duas de suas concubinas, que agora, usavam uma espécie de calcinha de metal ébano e sutiã do mesmo material. O deus riu para Lian. 

- Lindas não? - ele sorriu ainda mais pois sabia que o jovem ficaria encabulado - Bom, venha logo cabeça de Bagre 

Helen, que ficou apenas observando, pode entender um pouco da essência de Icelus. Ela via que o deus dos Pesadelos fazia de tudo para não ser um deus dos Pesadelos. 

- O lindinha - o deus virou-se para Helen - Bora caminhar no meu "Dodjão " e descobrir a emoção de liberar essa energia trevosa que lhe aperta o peito 

Ela percebeu também que ele não estava sendo safado, mas sim o contrário, ele iria ajuda-la nessa transação que teria de enfrentar. 

Ambos entraram, com sua dúvidas, seus medos e desconfianças, eles entraram e partiram para a Tríplice Fronteira.


Deus, concubinas sensuais e dois semideuses iriam sozinhos para a guerra. 

- Vamos nessa Batimovel, mostra porque você o Morcegão da caverna do amor!! 

As concubinas riram de vergonha enquanto o Deus ligou o rádio para escutar um Clássico... Dance of Death e ao som de Iron Maiden, eles partiram!
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Mensagem por Lian Conner Qua 11 maio 2016, 10:12 pm

Lian aguardou a resposta do deus, que parecia irritado, ofendendo o filho de Poseidon mais uma vez, dizendo que toda a guerra que acontecia no plano divino, até mesmo no reino do sonhar, tem a ver com os semideuses, apesar do jovem semideus descordar nada disse, apenas o ouviu continuar falando que se os deuses morressem toda a essência  seria sugada dando lugar apenas ao caos,  levando tudo ao nada.

Despreocupado o deus caminhou até sua moto, que não sabia como havia aparecido ali, mas nem aquilo mais surpreendia o filho do deus dos mares, ele viu a moto tomar outra forma de um carro mais não era qualquer carro, era quase como se o deus lesse sua mente é soubesse que aquele era o carro que Lian sonhava em possuir, o carro roncou parecendo uma criatura viva, me fez lembrar do filme “Christine”.

Ele se aproximou do veículo enquanto explicava que o acampamento estava bem, pelo menos por enquanto,  mais que se ficasse o chateando com perguntas, nem mesmo o acampamento ou a terra das mulheres iriam sobreviver, Lian não entendeu bem aquela parte mais não se preocupou em perguntar.

Como se algo tivesse acontecido o viu parar por instantes dizendo que o “velho” dele que provavelmente fosse seu pai, que o tio Thanatos estava no acampamento colhendo almas dos que morreram, Lian não conhecia ninguém mais sentiu um aperto em pensar que jovens que pouco viveram sucumbiram, como se notasse a face de Lian o deus disse para não se preocupar que se havia alguém justo era a morte, o que era até mesmo uma ironia ouvir aquilo, pelo menos para o filho de Poseidon.

Tudo aquilo era uma confusão sem tamanha, tudo que ocorreu até aquele ponto até descobrir que era filho de Poseidon, na verdade até mesmo antes disso tudo era estranho, mais era um estranho que se podia tentar entender, mais agora nenhuma lei, regra ou conhecimento se aplicava, Lian pensou  como estariam os outros, inclusive Marianne... Lembrou de Agenor, mais assim como surgiu ela desapareceu.

O deus entrou no carro, duas mulheres se aproximaram se materializando do nada, pelo menos Lian não as tinha percebido elas se aproximarem, elas usavam roupas metálicas negras, o deus sorriu olhando para o filho e Poseidon que ficou impassível diante daquilo,  ele perguntou se eram lindas, mais ele queria apenas uma confirmação, esta que Lian não daria a ele.

As palavras que ele direcionou a Helen eram ainda piores, como um deus poderia agir daquela forma? O que de divino possuía ali além de se exibir... Os dois entraram no carro, Lian ficou no banco de trás não aguentaria ir na frente com o deus, que era pior que um homem embriagado falando coisas sem nexos.

Mais mesmo que Lian aceitasse entrar no carro, aquilo não significaria que ele lutaria por aquele deus, ele nada vez por ele além de ofende-lo, decidiu tentar seguir o conselho da mulher verde que não descobrira o nome.
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Mensagem por Helen Chermont Sex 27 maio 2016, 10:34 am

Chamar-nos de jovens era um eufemismo com a idade que o deus provavelmente tinha. Tudo antes parecia desajeitado agora estava simplesmente fora de lugar de vez. A promessa não falada de Icelus era me ajudar e encaixar agora no lugar certo as partes em mim mesma. 

Como seria não ter mais que lutar contra eu mesma, me deixar sentir o que desejo sentir. Medo é meu principal sentimento neste momento não pela morte quase certa, mas com o que ela libertaria. Enquanto divagava Icelus revelou que o acampamento estava bem, pelo menos por enquanto. Aquilo me tranquilizou um pouco.

Quando dei por conta estava o deus com um daqueles carrões estacionado aonde estava sua moto e dentro duas mulheres seminuas. Aquilo era tão coisa de homem que chegava a dar raiva e eu tinha que andar naquele máquina. E depois de ouvir sua oferta de ajuda entre as palavras decidi subir e ver onde esta aventura nos levaria. 

Assim partimos rumo ao desconhecido, que poderia ser o inicio do fim...
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